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DA EXTRAÇÃO AO LIXO

Por:   •  31/8/2019  •  Dissertação  •  3.414 Palavras (14 Páginas)  •  147 Visualizações

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DA EXTRAÇÃO AO LIXO

AVANCI, Fabiane Gabriel[1]

CURCIO, Giselle Louzada1

JEVEAUX, Bruna Bittler1

LOPES, Fábio Gomes1

Profª. Geórgea Davel Belizário de Ângelo[2]

RESUMO

O tema vem tratar sobre os recursos naturais, que a cada dia estão se tornando cada vez mais escassos devido à exploração desordenada. Isso é dado por conta do crescimento descontrolado da população, que necessitam ter cada vez mais e o planeta não dá conta de repor o que é extraído. Outro ponto é o fato do consumismo ter tomado conta do estilo de vida e o que se torna obsoleto acaba sendo jogado fora, tornando lixo. O objetivo é compreender o que acontece com tudo o que é comprado e jogamos fora, desde a exploração dos recursos até a fase final, o descarte, e, além disso, os impactos que esses processos causam ao meio ambiente.

Palavras chave: Recursos Naturais. Extração. Meio Ambiente. Consumismo.

  1. INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo apresentar as etapas que os recursos naturais passam, desde a extração até o seu descarte. É inevitável que a humanidade dependa de recursos para sua sobrevivência, mas o que vem acontecendo com um ritmo acelerado devido ao crescimento populacional e ao consumismo imposto na sociedade é o aumento da extração desses recursos. Sem planejamento pensado no futuro estes recursos são extraídos, produzidos e vendidos.

Se medidas de conscientização sobre o uso desordenado e descarte responsável não forem tomadas poderá implicar no futuro uma possível escassez de recursos naturais, além de um elevado teor de lixo no planeta.

  1. EXTRAÇÃO

A exploração dos recursos naturais é essencial para a sobrevivência do homem, porém nas últimas décadas a extração desses recursos se potencializou e sem o planejamento necessário os impactos no meio ambiente se tornam preocupantes.

Apesar de parecerem inesgotáveis, os recursos naturais são escassos se não usados de forma consciente e podem acabar, até a água que apesar de ser um recurso renovável está sendo contaminada e por causa das mudanças climáticas as chuvas passaram a ficar mal distribuídas.

Nas três ultimas décadas foram consumidos 33% dos recursos naturais do planeta. Países como os Estados Unidos possuem uma pequena parte de suas florestas originais e boa parte dos recursos de água está imprópria para o consumo.

O problema não é só estar usando demasiados recursos, mas utilizando mais do que a parte deles. Apenas 5% da população mundial conseguem usar o equivalente a 30% dos recursos do planeta.

Por ser essencial à vida, a água deveria ser partilhada e distribuída de maneira justa. Programas de gerenciamento devem ser desenvolvidos, priorizando sustentabilidade de longo prazo, integridade ecológica, participação da comunidade na tomada de decisões e acesso justo, ao invés de lucro. Um movimento global pede que a água seja administrada publicamente e não gerida por empresas privadas, enquanto uma rede de ativistas por “justiça hídrica” reivindica uma convenção obrigatória na ONU que assegure o direito à água para todos (LEONARD, 2011).

No entanto, nem todos os países consomem ao ritmo dos Estados Unidos, que por sua vez consomem cerca de 30% de todos os recursos da Terra.

A extração e a transformação de recursos naturais são muitas vezes muito intensivas no uso de materiais, energia, água e terra. Essas atividades, portanto, acarretam problemas ambientais, tais como a destruição de

terras férteis, escassez de água ou poluição tóxica. Problemas sociais também estão muitas vezes ligados a atividades de extração, incluindo violações dos direitos humanos, condições de trabalho precárias e baixos salários.

Como demonstram os estudos de caso sobre a extração de petróleo na Nigéria, a extração e processamento de cobre no Peru e a produção de óleo de palma na Indonésia e na Malásia, esses impactos ambientais e sociais negativos são mais fortemente sentidos em países em desenvolvimento pobres e emergentes com baixos padrões ambientais e sociais. (Friends of the Earth Europe; GLOBAL 2000; SERI, 2009, p.10)

Outro fator que contribui para a degradação ambiental é o crescimento populacional. Ela tem crescido em ritmo exponencial e associado a dados que mostram que um ser humano usa em média 8 toneladas por ano, passou a ser motivo de preocupação. À medida que a população cresce há um aumento na produção de bens materiais, o modo de vida consumista também favorece a exploração de recursos, de maneira que as propagandas incentivam as pessoas a trocarem seus aparelhos eletrônicos ou eletrodomésticos, a baixa vida útil dos produtos e as indústrias, que promovem constante mudança nos produtos que na maior parte são fúteis. Diante das atitudes citadas associadas à falta de planejamento e consciência outro problema é agravado, o aumento da produção de lixo.

  1. PRODUÇÃO

A natureza é cheia de recursos que são utilizadas pelos seres humanos. A humanidade, em geral, sempre fez uso dos bens disponíveis na natureza para o seu sustento, mas com o passar do tempo, aprenderam também a manter e a conservar os bens extraídos graças ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária.  

Hoje, com o capitalismo, estes métodos se intensificaram, fazendo com que uma grande quantidade de recursos naturais fosse consumida e comercializada pelo mundo. Por isso, é possível notar que os recursos naturais são importantes para o desempenho da sociedade. Um exemplo disso é o petróleo, que é utilizado na fabricação de combustíveis, óleos, solventes, plásticos e outros materiais, o que o torna alvo de guerras e disputas entre os países para a sua obtenção. De acordo com Leonard (2011), “As indústrias extrativas causam impactos impressionantes, entre eles guerras civis. Mas o estágio seguinte, necessário para produzirmos nossas Coisas, não é menos devastador”.

A maior parte dos recursos que são retirados da natureza constituem nossos bens. As matérias primas seguem para a produção, onde é utilizada a energia necessária para produzir os produtos para nosso consumo. Porém, a maioria deles é composto por químicos tóxicos, e enquanto esses tóxicos estiverem presentes no sistema industrial, continuarão inseridos nos produtos que levamos para nossas casas, trabalhos e escolas. As toxinas na qual são consumidas se concentram no organismo ao longo da cadeia alimentar, ou através da exposição durante o processo de fabricação, como acontece com os trabalhadores das fábricas.

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