E-business

Desenvolvendo aplicações para e-Business

Caracterizando o e do e-Business

Quando pensamos em e-Business normalmente imaginamos várias aplicações se intercomunicando, vários processos sendo disparados, várias transações acontecendo e etc... O que acontece de fato? Quais são as dificuldades, riscos e problemas que normalmente aparecem? Como resolver tudo isto? O que é preciso para se dizer que se está no mundo o e-Business?

Em primeiro lugar é importante que se entenda que o e mais do que tudo significa eletrônico, não Internet como tem sido amplamente divulgado. A Internet entra com a comunicação neste mundo.

Eletrônico significa que os negócios estão baseados em transações eletrônicas, independente de onde estão os atores dos processos de negócios. Concluímos então que temos que, dentro das nossas empresas, estar preparados, integrados, prontos para suportar os níveis de serviços que uma decisão como estar compatível e suportando e-Business significa.

Olhando para o básico

Antes de preparar esta matéria conversei com várias pessoas, várias fontes de vários lados: clientes, fornecedores, integradores e etc. O que todas me disseram foi: “Se você não se preparar primeiro, vai passar por tantos problemas que sua solução pode agregar risco para sua empresa.” Como assim?

Vamos lembrar que com algumas exceções, a maior parte das aplicações que temos hoje ainda têm muito de proprietário, seja o repositório, seja a arquitetura, seja o código ou a plataforma. E que integrar as aplicações básicas já é um esforço hercúleo.

Quando falo de proprietário quero dizer que foram utilizadas tecnologias únicas para a construção da aplicação e que outras aplicações que precisem falar com ela vão precisar de alguma coisa para fazer a tradução/integração com ela. Vamos ao exemplo clássico: a empresa tem um faturamento desenvolvido internamente, um estoque comprado de um terceiro que já desapareceu, uma aplicação contábil do fornecedor X, e vai por aí.

Quando falamos de integrar estas aplicações, qual é o esforço? Quais são os problemas? Se formos falar de CRM’s, ERP’s, EAI’s e etc, que precisam exatamente disponibilizar tudo isto, qual é o tamanho do desafio?

Estratégias e táticas

Como tudo na vida, temos que avaliar os problemas e os resultados. Temos as documentações atualizadas das aplicações (????), nossos parceiros as têm? As plataformas são compatíveis? Bom, tem um monte de respostas não neste parágrafo. Então o que fazer?

Qual o fator motivador para o e-Business? Ele é o determinante para todo o resto. É ele que vai mostrar, internamente, o que deve ser feito para que tenhamos sucesso. Como disse no início, começa dentro da empresa a preparação para este mundo.

Se temos um ambiente compatível dentro da empresa tudo fica mais fácil, mas quase sempre não é este o caso. Muitas vezes precisamos de ferramentas de EAI (Enterprise Aplication Integration) para resolver vários problemas de integração. E outras temos que compatibilizar o ambiente segundo restrições várias, desde orçamento até coisas proprietárias com as quais temos que conviver. Mais uma vez entram “componentes de software” que têm a missão de integrar tudo isto.

Estes componentes ou são criados dentro das empresas pelas equipes internas, que conhecem realmente o ambiente, ou são comprados no mercado seguindo objetivos de compatibilizar o ambiente.

Quem é o nosso “cliente”? É ele que vai dizer qual o objetivo e para quem vamos trabalhar. Como a maior parte dos “clientes” internos está focada nos clientes externos, normalmente se busca alguma coisa que facilite a comunicação, disponibilização de informações e outras facilidades que vão estar suportando entre outras coisas as estratégias de marketing da empresa. O que acontece é que o Marketing vai na frente e o IT atrás. Correndo! Já devendo...

E por que? Porque o nível de maturidade gerencial médio ainda está muito focado em apagar os muitos incêndios que vivem atrapalhando a vida do IT, deixando pouco tempo para se investir em como o IT poderia ajudar nos negócios fins da empresa. Também nos acostumamos com problemas e passamos a conviver com eles achando natural, sem fazer as contas de quanto nos custam. Normalmente um ralo de dinheiro.

Qual a melhor estratégia? Na minha opinião isto pode depender muito da situação de cada empresa. Existem situações onde começar um projeto novo, totalmente isolado do ambiente da empresa, focado somente em botar este negócio para funcionar e depois se preocupando com o resto do IT, pode ser uma boa. Em outras, sem uma compatibilização interna, nada vai acontecer, só mais stress.

Se você já leu até aqui e não achou uma resposta mágica, não desanime! Não achei até agora ninguém que tivesse uma. O que se “vende” como solução confunde muito a todos. Uns vendem que é só comprar esta ferramenta, outros só este serviço, outros integram as duas anteriores, mas só poucos se apresentam para entender a extensão do problema do cliente para, ai sim, criar a solução; que é mais do que produtos + serviços.

e-Business sem:

Confiabilidade: como todos sabem, se não houver confiança dos usuários, e nem precisa se e-alguma coisa, a aplicação não vai ser usada, não vai se pagar e gerar LUCRO.

Disponibilidade/ Performance: se você não consegue algo rápido na Web, você vai atrás de outro que proponha a mesma coisa. Ou seja, você tem que atender as expectativas dos seus clientes (todos).

Não falei nada de novo, mas estamos cheios de casos de fracasso. E ai vai mais uma coisa interessante na Web/e-Business: As duas maiores causas de problemas neste ambiente são:

- Dar certo

- Não dar certo

E por que? Porque se não houve planejamento, o ambiente não vai suportar os acessos da aplicação.

O que pode fazer o sucesso do seu e-Business

De tudo o que pesquisei, achei que os pilares do sucesso estão em quatro pontos:

- Infra-estrutura

- Integração

- Informação