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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – CAMPUS PONTA GROSSA

Por:   •  22/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  927 Palavras (4 Páginas)  •  142 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – CAMPUS PONTA GROSSA

JOÃO VITOR SOLDERA BERTOLI

ERROS DE MEDIÇÃO

PONTA GROSSA

2021

1- OBJETIVO

- Compreender o que são os erros de medição;

- Ver os tipos de erro de medição e suas respectivas equações para encontrá-los.

2- CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Em primeiro lugar, vamos entender a definição do termo metrologia e medição, que segundo o Dicionário Aurelio, temos metrologia como a ciência das medições sendo a parte física que trata dos pesos e medidas; medição é o ato de medir, o conjunto de medição destinadas a determinar o valor de uma grandeza, que pode ser medida manualmente ou automaticamente.

Em uma breve explicação, o erro de medição é a diferença entre o valor indicado pelo instrumento e o valor padrão, que pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, seja devido ao desgaste do instrumento, o erro de execução do método de medição, a condições ambientais e outros fatores.

Matematicamente falando, o erro de medição pode ser calculado pela seguinte fórmula:

[pic 2]

Onde:
E= erro de medição;

I= indicação do sistema de medição;

VV= valor verdadeiro do mensurado.

Lembrando que, se o valor indicado pelo sistema de medição for maior do que o valor que deveria, o erro é positivo e, na prática, o erro nem sempre é constante, por isso muitas vezes mudará sob a ação de vários fatores aleatórios.

Toda medida possui uma incerteza, a qual é chamada de erro experimental, é classificado como sistemático ou aleatório.

Erro sistemático/determinado, é quando aprece uma falha no projeto de um experimento ou uma falha de um experimento, é a parte previsível do erro, define-se um parâmetro denominado de tendência (Td), sendo uma estimativa deste erro e a correção que apresenta uma constante aditiva, que quando somada compensa o erro dessa medição.

[pic 3]

Onde:

Es= erro sistemático;

I= média de um número infinito;

VV= valor verdadeiro do mensurado.

Temos os cálculos para tendência (Td) e correção apresentados respectivamente abaixo.

[pic 4]

[pic 5]

Onde:

Td= tendência;

C= correção;

I= média de um número finito;

VVC= valor verdadeiro convencional do mensurado.

Erro aleatório/indeterminado, resulta dos efeitos de variáveis descontroladas nas medições, ao contrário do erro sistemático, é uma parte imprevisível do erro, como por exemplo, medir várias vezes, e a cada medição um resultado diferente é apresentado, o que pode contribuir para essa diversificação de resultados é a vibração, folgas existentes entre alguns outros fatores.

[pic 6]

Eai= erro aleatório da i-ésima indicação;

Ii= i-ésima indicação;

I= média das indicações.

Temos também outros tipos de erro são eles os erros grosseiros, acidental, de inserção e o de paralaxe.

- Erros grosseiros, esses erros já são em decorrência a falta de atenção, falta de aprendizado de como manusear o aparelho de medição, sendo assim é um mau uso do equipamento, um ponto positivo é que este erro é de fácil identificação, podendo perceber o erro, sem gerar conflitos. Bastante comum na hora de ler a posição na escala.

- Erros acidentais, como o próprio nome já diz, é onde o operador do instrumento não consegue mais repetir o mesmo resultado na medição. Um acidente na medição.

- Erros de inserção, inseridos aqui mais de um aparelho para medir, e como podemos ter um número de materias pode surgir incertezas sobre essas medidas.

- Erros de paralaxe, este erro pode acontecer por observar errado a escala do instrumento, e este falha está eliminada dos instrumentos digitais, pois manualmente pode gerar esse desacerto devido ao ângulo de visão.

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