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PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E PERCEPÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DA CIDADE DE PONTA GROSSA

Por:   •  8/5/2017  •  Artigo  •  4.135 Palavras (17 Páginas)  •  335 Visualizações

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PERFIL SÓCIO DEMOGRÁFICO E PERCEPÇÃO ACADÊMICA DOS ALUNOS DO CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DA CIDADE DE PONTA GROSSA

Gleici Kelly Sydulovcz - Faculdades  Ponta Grossa-FacPG

 gleicyks@hotmail.com

Solange Silva - Faculdades Ponta Grossa-FacPG  

solange.silva@faculdadespontagrossa.com.br 

Leozenir Mendes Betim - Faculdades Ponta Grossa-FacPG leo.mendes@faculdadespontagrossa.com.br 

RESUMO: O objetivo deste artigo foi identificar o perfil sócio demográfico e a percepção do mercado de trabalho dos alunos do 1º período do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos de uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Ponta Grossa/PR. Para realizar este artigo, foi aplicado um questionário aos alunos do curso, com intuito de identificar os perfis sócio-demográficos. Com os resultados obtidos, foi possível identificar que: a maioria da turma é composta por mulheres; a idade predominante está na faixa de 17 a 22 anos; mais de 60% são solteiros; mais de 80% não possui filhos; apesar de todos os alunos morarem na mesma região, a maioria é de Ponta Grossa; sobre a escolaridade, observou-se que a maioria dos pais possuía apneas ensino fundamental e que as mães, em sua maioria possuem ensino médio completo; quanto à satisfação com relação ao curso, a turma se mostrou dividida; quanto ao pacote Office, foi diagnosticado nível básico ou intermediário entre os entrevistados; 67% dos alunos cursantes já estão inseridos no mercado de trabalho; sobre a área de atuação, apenas metade da turma está atuante na área; o salário demonstra que a sala esta dividida entre até 2 salários e a outra metade ganha de 3 a 5 salários; apenas 25% dos entrevistados se dedica a cursos oferecidos pela empresa onde trabalha; 42% dos alunos, diz não definir a área de interesse de trabalho para não perder oportunidades em outra área; 42% dos alunos é sincero  em entrevistas de emprego; metade dos alunos mencionou ter modificações corporais como uso de pircing, alargadores ou possuem tatuagens; 50% dos alunos mantem o celular desligado durante reuniões; e os que deixam no silencioso, cerca de 70% não atende de forma alguma e sobre momentos de debate, a maioria é receptivo com as ideias dos outros.

Palavras-chave: Perfil Sócio Demográfico, Ensino Superior, Perfil Profissional.

1 INTRODUÇÃO

O mercado de trabalho, independente da área de formação profissional, tem exigido cada vez mais dos especialistas seus conhecimentos e responsabilidades adquiridos durante os anos de estudo da Graduação.

A formação generalista e a aquisição de experiências na formação  técnica são exigências para que a pessoa adquira um perfil multiprofissional e isso faz com que  tenha-se uma maior maturidade pessoal e profissional, trazendo  uma maior segurança no resolvimento de questões voltadas para a carreira (GONDIN, 2002).

As empresas, responsáveis por absorver boa parte dessa graduação tem buscado profissionais com competência técnica comprovada através de experiência em trabalhos voltados para a área de atuação, cursos de aperfeiçoamento e pós graduação, além disso, o domínio de mais de uma língua estrangeira.

No meio acadêmico e empresarial se reconhece que a única certeza que se tem hoje é a da mudança constante. Sabe-se que é preciso adquirir novos conhecimentos e habilidades para se conseguir lidar com as tendências do mercado, que se move indefinidamente. As empresas que conseguem manter-se no mercado são capazes de se preparar para atender às futuras necessidades de seus clientes (CAMPOS; ROSA, 2009).

Segundo Campos e Rosa (2009), para se ter uma carreira de sucesso, torna-se  imprescindível que o profissional  tenha feito uma boa graduação. Torna-se  essencial a preocupação dos acadêmicos com a sua formação acadêmica, curricular e profissional.

Os profissionais ativos no mercado de trabalho devem sempre atender as demandas das organizações, pois quando há mudança nas empresas é preciso que os funcionários também assumam esse posicionamento de mudança, porém essas alterações devem contemplar  as especialidades exigidas pelo mercado de trabalho, incluindo especializações mais voltadas para a prática do trabalho.

De acordo com Ferreira Filho, Andrade e Souza (2013, p.8) “As organizações buscam profissionais capacitados para enfrentar os desafios da profissão e que agreguem conteúdo à equipe a qual esterá inserida, e com suas capacidades auxiliem para um direcionamento preciso.”

O objetivo deste artigo é identificar o perfil sócio demográfico e percepção do mercado de trabalho dos alunos do 1º período do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos de uma uma Instituição de Ensino Superior (IES) de Ponta Grossa/PR.

2 REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1 Ensino Superior no Brasil

O Brasil nos anos 90, além de outras evoluções, foi também marcado pelo início da forte expansão da educação superior. O que antes era restrito a competição pelas vagas de instituições públicas, passou a ganhar mais espaço com o crescimento do número de faculdades, cursos e vagas de ensino superior em faculdades particulares, o que objetivamente veio suprir o déficit de profissionais nesta área (RIO-BRANCO; HELAL, 2012). Atualmente essa constante evolução das faculdades e universidades vem exigindo profissionais qualificados, atuantes de acordo com as competências e habilidades necessárias para se destacar no mercado de trabalho.

No meio acadêmico e empresarial se reconhece que a única certeza que se tem hoje é a da mudança constante. Sabe-se que é preciso adquirir novos conhecimentos e habilidades para se conseguir lidar com as tendências do mercado, que se move indefinidamente. As empresas que conseguem manter-se no mercado são capazes de se preparar para atender às futuras necessidades de seus clientes. (CAMPOS ; ROSA ,2009, p.2)

Destaca-se, ainda, nos últimos anos o espaço as políticas públicas educacionais que têm ampliado o acesso às universidades federais, como programas  como PROUNI (Programa Universidade para Todos) e REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), além do FIES (Fundos de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e de financiamentos não-governamentais  que tem possibilitado para os alunos conseguirem entrar para o ensino superior atraves de instituições particulares de ensino (RIO-BRANCO; HELAL, 2012).

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