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O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: DIAGNÓSTICO DE NEGÓCIOS INFORMAIS E MICRO EMPRESAS NO SETOR ALIMENTÍCIO DE PONTA GROSSA DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19

Por:   •  15/4/2021  •  Artigo  •  2.808 Palavras (12 Páginas)  •  236 Visualizações

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: DIAGNÓSTICO DE NEGÓCIOS INFORMAIS E MICRO EMPRESAS NO SETOR ALIMENTÍCIO DE PONTA GROSSA DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19.

STRATEGIC PLANNING: DIAGNOSIS OF INFORMAL BUSINESSES AND MICRO COMPANIES IN THE PONTA GROSSA FOOD SECTOR DURING THE COVID-19 PANDEMIC.

ÁREA TEMÁTICA: EMPREENDEDORISMO EM NEGÓCIOS INFORMAIS

Bruno Bueno Almeida. Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil, 20001463@uepg.br

Gabriel Carvalho Rosa, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil, 20019363@uepg.br

Giovanni Araújo de Oliveira, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil, 20004663@uepg.br

Gustavo Ferreira de Lima, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil, 20020063@uepg.br

Pedro Henrique Schavb, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Brasil, 20026063@uepg.br

Resumo

A quantidade de micro empreendimentos e negócios informais segue em constante crescimento. Devido a nossa grande criatividade e pelas constantes mudanças no cenário político e econômico do país, torna-se a principal renda de muitas pessoas, gerando empregos e movimentando a economia. O cenário atual traz muita insegurança para esses trabalhadores, que buscam maneiras de manter sua renda, de forma criativa e desafiadora. Sabe-se que a cultura brasileira é diversificada e conhecida pela sua criatividade e versatilidade, por isso o número de empresas existentes é enorme. O artigo busca entender quais as adversidades enfrentadas por esses empreendedores no setor alimentício de Ponta Grossa e as ações tomadas para evitar ao máximo prejuízos financeiros e psicológicos. A pesquisa contou com a participação de pequenos empreendedores do setor alimentício, que descreveram situações e como agiram diante de um fato inesperado.

Palavras-chave: Empreendedorismo; Negócios informais; Criatividade; Pandemia.

Abstract

The number of micro enterprises and informal businesses continues to grow. Due to our great creativity and the constant changes in the political and economic scenario of the country, it becomes the main income of many people, generating jobs and moving the economy. The current scenario brings a lot of insecurity to these workers, who are looking for ways to maintain their income, in a creative and challenging way. It is known that Brazilian culture is diverse and known for its creativity and versatility, so the number of existing companies is huge. The article seeks to understand the adversities faced by these entrepreneurs in the Ponta Grossa food sector and the actions taken to avoid financial and psychological losses as much as possible. The survey was attended by small entrepreneurs in the food sector, who described situations and how they acted in the face of an unexpected fact.

Keywords: Entrepreneurship; Informal business; Creativity; Pandemic.

1.  INTRODUÇÃO

A quantidade de micro empreendimentos e negócios informais vem se desenvolvendo ao longo dos anos. As cidades estão tomadas por pequenos negócios, em todo seu território, sejam centros urbanos ou pequenas comunidades. O empreendedorismo está em evidência nos dias de hoje, seja formal ou não.

O microempreendedor está fortalecendo a economia e o desenvolvimento do país nos últimos anos. No setor alimentício, percebe-se a grande quantidade de pequenos negócios abertos, em toda região consegue-se encontrar novos empreendimentos. Sem contar os negócios informais, que é predominante na região.

Os negócios informais, praticados por aqueles que não possuem cadastros e registros para serem considerados empresas, geram uma grande renda para si e estão presentes na região pontagrossense, predominantemente na região central. Desde vendedores ambulantes a pequenos trailers de comida, estão a anos gerando renda e empregos mesmo que sejam informais.

Alguns empreendedores percebem a oportunidade nos momentos de adversidade e buscam criar o seu negócio, com base em abordagens já inseridas em questões atuais, empregando medidas empreendedoras.

Partindo-se, então, da predominância desses negócios na cidade de Ponta Grossa, e do momento em que vivemos, foi realizada a pesquisa acerca das dificuldades enfrentadas e quais as estratégias buscadas por essas duas classes. Demonstrando as ações realizadas e quais suas opiniões acerca das questões sanitárias e de marketing para pequenas empresas discutidas atualmente em época de pandemia.

2.  REFERENCIAL TEÓRICO

Desde muito tempo o mercado de trabalho em nosso país vem se transformando. Antigamente os empregos com carteira assinada ou então vagas concursadas pelo governo eram o sonho de todo trabalhador. Mas desde a década de 90 isso vem mudando, a partir desse período a busca pela autonomia, pelo negócio próprio vem crescendo imensamente, tornando assim grande parte dos brasileiros em empreendedores. A maior parte desse número é composta por universitários recém-formados, ou então por trabalhadores recém desempregados que buscam uma nova forma de renda. (Cunha, 2006).

Essa busca por uma vida sem chefes, sem dever satisfações a superiores, fomentou um tema muito em alta atualmente no Brasil, o empreendedorismo. Podemos relacionar essa mudança no mercado de trabalho, essa fuga do emprego CLT, nomeando como um novo “espírito do capitalismo” (Boltanski & Chiapello, 2009).

Esse caráter de um novo homem capitalista, que busca empreender, que corre atrás da sua autonomia, esse sentimento de liberdade, foi estudado por Schumpeter (1982), que observou esse desejo de inovação e competição pelo mercado de trabalho, através da criação de novas ideias, para ganhar força no mercado competitivo.

“É, contudo, o produtor que, via de regra, inicia a mudança econômica, e os consumidores, se necessário, são por ele ‘educados’; eles são, por assim dizer, ensinados a desejar novas coisas, ou coisas que diferem de alguma forma daquelas que têm o hábito de consumir.” (SCHUMPETER, 1982, p. 9).

Com a chegada da pandemia no mundo todo, vários setores foram afetados, quase todo mercado sofreu queda de vendas e faturamento, por exceção de insumos considerados indispensáveis, como alimentos, produtos de higienes e produtos essenciais para a esterilização contra o vírus (máscaras, álcool em gel, luvas).

Devido a essa queda nos setores econômicos, o aumento do desemprego era inevitável, várias empresas de todos os portes se viram obrigadas a diminuir o número de funcionários para evitar o fechamento ou total falência do seu comércio (CARVALHO; LUCAS de, 2020). A taxa de desemprego aumentou drasticamente, e na busca por uma renda, várias pessoas buscaram por trabalhos autônomos feitos em casa, que pudessem ser efetuados digitalmente, ou via delivery. Porém mesmo com a alternativa de uma renda informal, grande parte da população não conseguiu montar um negócio viável e rentável, que se mante-se lucrativo enquanto durasse a pandemia.

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