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ENGENHARIA DOS TRANSPORTES BRASILIA E CURITIBA

Por:   •  6/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  146 Visualizações

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TRABALHO SOBRE AS CIDADE: CURITIBA E BRASILIA

Engenharia dos Transportes

2019

CURITIBA CIDADE NOTA DEZ

Já em 1991, o munícipio de Curitiba já se mostrava a frente das demais capitais brasileiras em seu desenvolvimento. Por se tratar de uma cidade planejada, atrelando à boas gestões consecutivas desde o planejamento, a cidade ganha destaque em seu trânsito funcional e eficiente.

Dentre várias coisas mostradas no documentário, destaca-se o transporte público, que já na época possuía um sistema de canaletas exclusivas, semelhante ao implantado em Belo Horizonte só em 2014, com integrações e linhas alimentadoras que garantem à população um transporte de qualidade. Atualmente, no que se refere ao transporte público, o munícipio possui um sistema ainda funcional, com previsão de utilização de bilhete único, semelhante ao visto em São Paulo, cidade referência no assunto.

Além disso, as ciclovias da cidade, que surgiram à época do documentário ainda existem e são bastante utilizadas. Há uma previsão de duplicação da estrutura ciclo viária da cidade, que passará a ter mais de 400 km até o ano de 2025. Atualmente, a cidade possui 208 km de estrutura, além de diversos bicicletários espalhados pela cidade que garantem a segurança.

Apesar do planejamento e dos fatores citados acima, o crescimento desgovernado da cidade, problema que afeta todas as grandes metrópoles do país, fez com que, ao longo do tempo, a mesma fosse afetada. O trânsito em Curitiba, de acordo com uma pesquisa da empresa de gerenciamento de tráfego, Inrix, é o nono mais caótico do Brasil, fazendo com que os curitibanos passem em média 36 horas por ano no trânsito.

Lerner decidiu encerrar o tráfego na rua XV de Novembro, uma avenida recheada de negócios e carros. Os comerciantes ao chegarem, encontraram dezenas de crianças desenhando no asfalto. Em tempo recorde (um fim de semana), Curitiba inaugurou a primeira via de pedestres do Brasil. Desde então, é tradição que as crianças desenhem no chão aos sábados.

Na contramão de outras grandes cidades, decidiu ignorar o metrô, por considerá-lo caro e pouco eficiente. Decidiu que os ônibus usariam vias expressas exclusivas nas ruas principais da cidade. Em seguida, nos anos oitenta, afinou o sistema: criou estações em forma de tubo que estão na altura das portas dos ônibus, O chamado Transporte Rápido por Ônibus (BRT, na sigla em inglês). Atualmente, por volta de 300 cidades usam o modelo BRT criado em Curitiba. Aproximadamente 45% da população da cidade utiliza o transporte coletivo, segundo a prefeitura, e a rede transporta por volta de 2,3 milhões de pessoas por dia, de acordo com o IPPUC, que usa como exemplo o metrô de Londres, com três milhões de passageiros diários.

Uma das grandes soluções foi a criação da Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba (RIT) permite ao usuário a utilização de mais de uma linha de ônibus com o pagamento de apenas uma tarifa, além disso, mantém 13 municípios acessando a RIT.

Uma forma bem prática de conhecer Curitiba é utilizar o ônibus double decker da Linha Turismo, linha especial que circula pelos principais pontos turísticos da cidade, entre eles: parques, museus, teatros, mirantes, espaços culturais, centro histórico, bairro gastronômico, memoriais étnicos e o recém-reformado Mercado Municipal.

Mas começa a haver problemas de eficiência no que Lerner pretendia durante seu mandato. Curitiba triplicou sua população desde os anos setenta, e atualmente, com 1,9 milhão de habitantes, é a oitava cidade do Brasil.

Criou a chamada área calma, uma zona central em que a velocidade máxima é de 40 quilômetros por hora. Em quatro anos, garante ter reduzido em 40% o número de mortes em acidentes de trânsito e acredita que na atual legislatura criou a mesma quantidade de vias para ciclistas que existiam nos últimos 40 anos. Paradoxalmente, Curitiba tem a maior frota de veículos do país (aproximadamente 1,4 milhão).

A demanda por serviços públicos da Prefeitura aumentou muito nos últimos anos, segundo o governo municipal, tanto que, atualmente, 40% das consultas na Unidade de Pronto Atendimento (centros de saúde de primeiros socorros) são de habitantes da região metropolitana.

O índice de área verde da cidade é de 64,5 metros quadrados por habitante, segundo a Prefeitura, nove em cada dez lagos dos parques curitibanos estão contaminados, segundo o Instituto Ambiental do Paraná, e o crescimento da construção parece irreversível.

A Prefeitura criou o Programa Compra do Lixo, para trocar os resíduos por vales de transporte e alimentos. Quatro quilos de lixo valem um quilo de frutas e verduras.  Atualmente, a cidade reaproveita por volta de 70% dos resíduos (embora, segundo outros dados, a porcentagem seja muito menor, entre 20% e 30%).

O Bairro Novo da Caximba, anunciado em outubro, prevê a reurbanização da região com um dique transformado em platô, mil novas moradias sustentáveis e usinas solar e de biogás. O órgão está em busca de um financiamento de US$ 250 milhões. O projeto prevê a realocação de cerca de 1,2 mil famílias, a recuperação ambiental do rio, diques de contenção para evitar alagamentos, entre outros pontos.

O passado dourado de Curitiba colocou as expectativas lá em cima. Seus habitantes reclamam de viver em uma cidade maior que antes, mais perigosa que antes, com transporte pior que antes. Depois de décadas na vanguarda, vive na sombra de si mesma. No entanto, quando se conversa com curitibanos sobre o resto do Brasil, a maioria suspira com alívio: “Pelo menos”, dizem, “não somos São Paulo”.

CIDADE DE BRASÍLIA

Brasília é uma cidade que foi planejada e por isso é reconhecida como patrimônio cultural da humanidade e símbolo da arquitetura modernista do Brasil. Entretanto a cidade vem sofrendo com o aumento populacional ao longo dos anos. A cidade que tinha um plano piloto que previa no máximo 500.000 habitantes para o ano de 2000, nos anos 70 já atingia a cota estimada. O plano piloto que previa 48% da população no Distrito Federal logo perdeu sua importância em 1991, quando alcançou 13,26% passando a ser mais predominante nas cidades satélites.

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