Finanças Empresariais

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................... 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO 4

2.2 DEMONSTRATIVOS ORÇAMENTÁRIOS 5

2.3 FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 6

2.4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 7

2.5 TRIBUTOS EMPRESARIAIS. 11

2.6 A EVOLUÇÃO DA INFLAÇÃO, JUROS E CÂMBIO NO PLANO REAL 12

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16

4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 17

5 BIBLIOGRAFIA ...................... 20

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1 INTRODUÇÃO

Esta primeira atividade de produção textual – feita pesquisando os principais autores e livros da área - tem como finalidade o aprimoramento de nossos conhecimentos, e como objetivo principal o estudo das Finanças Empresariais em seu amplo contexto, tendo como base seus principais fundamentos e características

Observaremos a grande importância do Planejamento Financeiro para uma empresa que quer prosperar e progredir sendo conduzida ao sucesso, e ao lucro. Teremos um primeiro contato com os elementos das Demonstrações Contábeis e com as ferramentas da Análise de Investimento, conceituando e exemplificando cada uma delas. Faremos uma análise do valor do dinheiro através do tempo bem como uma explanação sobre a carga tributária no Brasil descrevendo todos os seus impostos.

Por fim, faremos um estudo sobre evolução da inflação, dos juros e do câmbio no Plano Real.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

De acordo com Lemes (2002, p.243)

O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa demoram bastante para serem implantadas. Numa situação de incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas com grande antecedência.

Planejar significa traçar um plano, programar, projetar. E o planejamento financeiro significa estabelecer e seguir uma estratégia, visando atingir objetivos. Essa estratégia pode ser voltada para curto, médio ou longo prazo. Toda empresa, para progredir em longo prazo, precisa ter um foco ou um objetivo, precisa saber antecipadamente as metas que pretende atingir .

No mercado competitivo de hoje, somente produzir e vender bens não é mais suficiente. Existe a necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas.

Segundo Sanvicente e Santos (1983, p. 155), planejar, numa abordagem geral, é estabelecer com antecedência as ações a serem executadas, além de estimar recursos e definir responsabilidades para o alcance dos objetivos.

Um planejamento financeiro eficiente inclui a elaboração e cumprimento das metas de forma disciplinada. De fato, não é fácil criar metas ambiciosas e ao mesmo tempo realistas; muito menos conseguir cumpri-las dentro dos prazos estabelecidos.

Resumindo, um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das empresas porque possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros.

2.2 DEMONSTRATIVOS ORÇAMENTÁRIOS

Segundo Santos (2010, p. 102) o orçamento financeiro nada mais é que o orçamento de caixa e o orçamento de despesas de capital. Este último estima os recursos financeiros suficientes para aquisição de ativos (principais). Já o orçamento de caixa faz a projeção do fluxo de caixa, dos investimentos de curto prazo e dos financiamentos. Para montar um orçamento é necessário reunir informações básicas sobre o negócio, checar bem as projeções de receitas - baseando-se em dados históricos e considerando a sazonalidade de vendas.

A DRE - Demonstração do Resultado do Exercício é uma demonstração contábil para evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência. Sua finalidade básica, portanto, é descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o resultado líquido final – lucro ou prejuízo. A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais. Todas as empresas de capital aberto são obrigadas a divulgar publicamente duas demonstrações.

O Balanço Orçamentário, definido na Lei nº 4.320/1964, demonstra as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Esse balanço também está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, porém com mais detalhamento. A verificação e análise desse balanço permitem a definição dos indicadores que nortearão a avaliação da gestão orçamentária e, em linhas gerais, da política fiscal pelo impacto da arrecadação e pela execução da despesa pública.

O Fluxo de Caixa Projetado é uma ferramenta de controle financeiro que registra as entradas e as saídas de dinheiro de uma empresa em um determinado período de tempo. Representa o grau de liquidez da empresa. Baseando nos períodos anteriores é possível prever as receitas e as despesas que irão acontecer no período seguinte. Planejar é indiscutivelmente necessário para a competitividade da empresa. Portanto fazer uma projeção do caixa favorece através de uma analise antecipada dos possíveis cenários. Isso possibilita uma tomada de decisão mais acertada a respeito do que fazer com as sobras de caixa