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Estratégias Empresariais

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Por:   •  8/4/2013  •  7.799 Palavras (32 Páginas)  •  990 Visualizações

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Estratégias Empresariais

Segundo ANSOFF (1990), “Não há nenhum mistério em formular uma estratégia, o problema é fazê-la funcionar”. Em princípio toda estratégia deve visar o desenvolvimento sustentável e próspero da organização a longo prazo e obter, a curto e médio prazo, retornos adequados e resultados satisfatórios aos sócios e demais partes interessadas. Assim sendo, a qualidade e o desempenho de uma estratégia podem ser julgados em relação à sua adequação ao propósito acima enunciado.

A questão do desenvolvimento sustentável faz com que as formulações estratégicas procurem entender como está evoluindo o ambiente externo e sugerir transformações internas no sentido de manter e aprimorar a adaptação da organização ao seu ambiente mutante. A questão dos retornos e resultados satisfatórios envolve a comparação com os concorrentes, inclusive porque a capacidade de investir para se transformar está de certa forma ligada aos resultados do presente.

Entendendo-se que o conhecimento, as competências e os recursos que a organização domina hoje lhe dão maior ou menor facilidade de adaptar-se a esta ou àquela direção estratégica, a análise interna é tão importante quanto à externa.

A análise SWOT, que será mais bem definida logo mais à frente, consistia no principal instrumento para o planejamento estratégico. Tal ferramenta, que pode ser trabalhada tão simples ou detalhadamente quanto se queira, considera os fatores, internos da organização que a potencializam para competir e os fatores externos ambientais, responsáveis pelas oportunidades ou ameaças do mercado em que ela opera. As estratégias decorrentes procuravam maximizar o potencial de suas forças e oportunidades, enquanto minimizavam o impacto de suas fraquezas e ameaças.

Mais recentemente, no início da década passada, a introdução do BSC (Balanced Scorecard) proporcionou uma abordagem complementar para a gestão estratégica. O BSC introduz um roteiro claro do que as empresas devem medir a fim de balancear não só seus resultados financeiros como também os de aprendizado e crescimento. Sua contribuição é tornar mais claras para a organização suas visões e estratégias, transformando-as em ações concretas a serem realizadas. O BSC é um mecanismo para a implementação e monitoramento da estratégia, não para a sua formulação. Por outro lado a análise dos indicadores construídos com tal metodologia fornece subsídios para realimentar a formulação estratégica.

A visão da empresa baseada em recursos RBVF (Resource-Based View of the Firm) decorre da suposição que vantagens competitivas mais sustentáveis são obtidas com uma alocação otimizada da combinação de recursos para explorar as oportunidades de um mercado imperfeito. A análise das capacidades e recursos (tangíveis e intangíveis) e das “competências centrais” (core competences) da organização ajudam significativamente na formulação das estratégias corporativas.

A visão da empresa orientada ao conhecimento KBVF (Knowledge-Based View of the Firm) dá destaque ao recurso provavelmente mais importante da organização que é o conhecimento. De certo modo, a KBVF pode ser considerada como um complemento ou subconjunto da RBVF, mas permite induzir a importância da Gestão do Conhecimento.

O estudo do segundo elemento “competitividade” subsidia principalmente a percepção de oportunidades relativas à segmentação de mercado e portfólio de produtos. A análise clássica das cinco forças de PORTER (1985) baseia-se no pressuposto que a pressão coletiva dessas forças determina a habilidade das firmas de um setor industrial em obter um retorno positivo sobre o investimento realizado. Segundo PORTER (1980), as empresas em geral podem adotar três tipos de estratégias competitivas: a estratégia de liderança em custos, de diferenciação e de foco.

A análise do conceito de cadeia de valor PORTER (1980), em conjunto com o estudo das forças competitivas, permite uma otimização da interação da empresa com seus canais, representando um potencial de vantagem competitiva. Tais instrumentos continuam sendo elementos importantes no arsenal de qualquer empresa.

Com uma estratégia clara e com metas adequadamente detalhadas para os diversos níveis da organização, torna-se possível entender e identificar os conhecimentos que habilitam esta organização a funcionar de forma eficaz e a competir em sua arena. Esta compreensão é o primeiro passo para gerenciá-lo eficazmente. Os processos de gestão do conhecimento permitem à organização identificar os saberes essenciais à sua competitividade e implantar um conjunto diversificado de ações para captar, desenvolver, criar, aplicar e reutilizar conhecimentos de grande valor para a empresa. Tais processos visam desenvolver um ciclo virtuoso capaz de transformar a empresa em uma organização que aprende e utiliza seus saberes mais rapidamente que seus concorrentes.

Missão

A missão de uma organização deve revelar a sua identidade e personalidade. Para isso deve mostrar a razão da sua existência, definindo o seu negócio e apresentando de uma forma clara e simples os seus objetivos gerais e as linhas orientadoras para o seu desenvolvimento futuro.

As empresas que têm uma missão bem definida e enraizada na cultura da empresa têm mais probabilidades de atingir os seus objetivos de uma forma mais consistente e sustentada do que aquelas que a não têm. Mas a sua existência, só por si, não surte qualquer efeito.

A missão de uma empresa só servirá de fio condutor do esforço e da ação de cada elemento que a compõe quando é comunicada com eficácia, quando é entendida por todos e a partir do momento em que é interiorizada por todos.

Uma missão deve incitar à ação que conduz à realização de um objetivo estratégico comum que só será atingido quando todos na empresa se sentem incentivados a lutar por atingi-lo.

Em suma, a missão revela o desejo de melhorar continuamente os produtos para satisfazer os seus clientes, permitindo assegurar os resultados do negócio através de uma gestão eficaz dos recursos e das pessoas, e garantindo a satisfação dos colaboradores e da sociedade.

Objetivos

Determinada a missão, a organização precisa de designar um conjunto de objetivos onde que lhe confira um caminho de orientação para as suas decisões, no sentido que progrida na direção estabelecida pela missão.

Os objetivos explicam o que a organização deseja alcançar com a sua atividade, com um caráter temporal. Estes são essenciais na gestão estratégica, na

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