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Importância do ensino do ensino de probabilidades e estatísticas

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Por:   •  7/11/2014  •  Artigo  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  356 Visualizações

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Estatística é uma ferramenta (ou método) que no ajuda a interpretar e analisar grandes conjuntos de números. É, portanto a ciência da análise de dados. Diz-nos como os dados podem ser recolhidos, organizados e analisados, e como podem ser retiradas conclusões corretas a partir desses dados. Sem a estatística seria impossível efetuar sondagens políticas, apresentar os números mensais do desemprego, efetuar o controle de qualidade dos bens de consumo, medir os níveis de audiência dos programas de televisão ou efetuar o planeamento de campanhas de marketing.

Por outras palavras o termo estatístico pode ser apresentado como um conjunto de instrumentos que podem ser utilizados para recolher, classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados numéricos.

O ensino-aprendizagem de probabilidade e estatística cada vez mais ocupa um lugar importante nas Instituições de Ensino Superior devido à necessidade atual de profissionais capacitados em lidar com grande quantidade de informações, processadas em tempo mínimo, e com domínio de técnicas de análise de dados que fundamentem a tomada de decisões baseada na inferência de dados amostrais.

A educação estatística, principalmente para usuários de outras áreas de conhecimento, enfrenta sérios problemas por lidar com conceitos abstratos, usar notações e terminologias complexas e muitas vezes ambíguas e confusas, ter a matemática como linguagem e lidar com problemas do mundo real que envolvem tomadas de decisões em condições de incerteza (Watts, 1991), implicando em inseguranças, medos, ansiedade, atitudes negativas em relação a esta disciplina.

Muitos estudantes ficam apreensivos quando enfrentam a expectativa de ter que cursar uma disciplina obrigatória de Estatística e frequentemente já entram no curso com atitudes negativas em relação a essa disciplina ou desenvolvem estas atitudes durante as aulas.

Em pesquisas realizadas por vários professores, Brito (1996) constatou que as afirmações dos alunos a respeito dos sentimentos negativos gerados pelas disciplinas "matemáticas" eram constantes, e que algumas dessas disciplinas eram difíceis e aversivas. Segundo a autora, este fato parece mostrar que as pessoas, de um modo geral, e os alunos de segundo grau, em particular, não gostam da Matemática e das atividades que envolvem a Matemática, sentimento que, aparentemente, se cristalizaria na universidade.

Esse desempenho acadêmico, em Estatística, pode estar relacionado a experiências anteriores de aprendizagem. Nesse sentido, professores universitários frequentemente têm declarado que seus alunos não estão preparados para enfrentar as exigências do curso superior, e possivelmente isto pode ser atribuído ao mau aproveitamento escolar nos cursos de ensino fundamental e médio. O bom desempenho acadêmico dos alunos pressupõe o domínio de certas habilidades, como estabelecer relações entre variáveis, distinguir observações de inferências, raciocinar hipoteticamente, capacidade de argumentação, dentre outras. Quando insuficientes, impedem-nos de pensar criticamente e inviabilizam, principalmente, a construção de novos conhecimentos (Pugh e Pawan, 1991).

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