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LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVOS DE UMA BASE DE OPERADORES

Por:   •  27/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  776 Visualizações

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Projeto Aplicado

INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA

LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVOS DE UMA BASE DE OPERADORES

CURSO: Engenharia Civil

Daniel Dornelas

Resumo – Este artigo trata do orçamento de uma base de operadores. A partir do projeto da mesma, foi possível fazer um levantamento de quantitativos dos materiais presentes no projeto para a realização da construção. Foi feita uma composição de custos unitária, desde a locação da obra até os acabamentos finais, que consiste em levantar os custos diretos e indiretos de uma obra onde o somatório resulta no seu custo final. Assim, o objetivo deste artigo é ressaltar a importância de um estudo preliminar e a precisão dos dados levantados de forma a se obter um orçamento mais preciso.

Palavras-chaves: Orçamento, Projeto, Levantamento de quantitativos, Obra, Custos.

  1. Introdução

O orçamento da obra é uma das primeiras informações que o empreendedor deseja conhecer ao estudar determinado projeto. Seja um empreendimento com fins lucrativos ou não, sabemos que a construção implica gastos consideráveis e por isso mesmo devem ser determinados, já que, em função do seu valor, o empreendimento estudado será viável ou não (GOLDMAN, 1997).

Dentre os pontos principais necessários para a elaboração de um orçamento, é de extrema importância a execução de um levantamento de quantitativos da obra.

O levantamento quantitativo procura estimar as quantidades de cada material presente no projeto de realização da construção e a execução deste levantamento se baseia principalmente na análise individual desses materiais, que compõem a construção, de forma detalhada facilitando assim a quantificação e a composição dos custos.

Assim, o objetivo deste artigo é fazer um levantamento quantitativo adequado para o projeto proposto de forma a se obter um orçamento mais preciso, ressaltando a importância de um estudo preliminar de uma obra levando em conta cada uma de suas características para que sua execução seja feita de forma correta.

  1. Referencial Teórico

Um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de um projeto, de acordo com o plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos quantitativos. (LIMMER, 1996).

Segundo Mattos (1996), o orçamento é determinado somando-se os custos diretos – mão de obra de operários, material, equipamento – e os custos indiretos – equipes de supervisão e apoio, despesas gerais do canteiro de obras, taxas, entre outras – e por fim adicionando-se impostos e lucro para se chegar ao preço de venda.

Ao se planejar uma obra é preciso subdividi-la em partes menores, decompondo o projeto de forma que se torne mais simples analisar os dados. A estrutura gerada é chamada Estrutura Analítica do Projeto (EAP).

A EAP é utilizada para desmembrar as fases de um projeto buscando facilitar a execução do mesmo, geralmente utiliza uma estrutura em árvore com ramificações. De acordo com Limmer (1996), essa estrutura proporciona uma partição do projeto em seus elementos componentes de forma metódica, diminuindo de modo considerável a possibilidade de omissão de um componente qualquer.

Na execução de um orçamento de uma obra, é necessário ter o conhecimento dos serviços que a compõe (insumos) e a quantidade em que cada um deve ser executado. Essa etapa é o levantamento quantitativo, e pode ser feito com base em desenhos fornecidos pelo projetista, considerando-se as dimensões especificadas e suas características técnicas. Esse processo deve sempre deixar uma memória de cálculo fácil de ser manipulada, a fim de que as contas possam ser conferidas por outra pessoa e que uma mudança de características ou dimensões do projeto não acarrete um segundo levantamento completo. (MATTOS,2006)

Ainda de acordo com Mattos (2006), os insumos que entram na execução do serviço, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitários e totais, são listados na composição de custos, que é o processo de identificar os elementos individuais que formam o custo total de um bem, serviço ou pacote.

O mesmo insumo pode aparecer mais de uma vez em varias composições de custos diferentes, como acontece com o cimento que pode ser insumo da composição do reboco, alvenaria de pedra e do concreto. A relação desses insumos é proposta pela curva ABC, de forma decrescente. No topo estão os principais insumos da obra em termos de custo; à medida que a tabulação vai descendo, vão surgindo insumos menos significativos.

  1. Materiais e Métodos

Orçamento de obras consiste num processo sequencial e que pode ser muitas vezes de difícil composição, por isso a importância de uma sequencia de etapas que sejam seguidas e bem desenvolvidas em seus aspectos fundamentais.

Foi feito uma leitura e interpretação do projeto “Base de Operadores de uma indústria” e suas especificações técnicas, o que nos deu suporte para conhecer as particularidades do projeto de uma edificação que tem como função operar maquina e equipamentos de uma indústria.

Foi elaborado o levantamento de Quantitativos, uma Composição de Preços Unitários (CPU) e uma planilha orçamentaria conforme anexo B, C e D, respectivamente.

Foram analisados os projetos: arquitetônico, fundação, estrutural, planta baixa e armadura, e de acordo com estes, foi feita uma EAP, conforme anexo A, que consiste no processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis e tem como objetivo identificar elementos terminais (os produtos, serviços e resultados a serem feitos em um projeto).

No Levantamento de Quantitativos, onde o projeto é analisado e feito cálculos de áreas e volumes, considerando as dimensões especificadas do projeto e suas características técnicas, foi levado em conta as seguintes considerações: para o levantamento das formas foi considerado formas de compensado de madeira e ripas que dão reforço e sustentação aos compensados. Considerando para efeitos de calculo duas ripas a cada 40 cm de extensão e acima de 40 cm foi usada uma ripa a cada 20 cm de extensão.

A estrutura adota para a fundação, pilares e vigas, foi a de concreto armado, onde se faz necessário a utilização de barras de aço em seu interior para atender a deficiência do concreto em resistir a esforços de tração.

A terraplanagem foi considerada concluída desde o inicio da obra, assim sendo, foi feita uma analise de solo conforme NBR 8036, adotando sondagem de simples reconhecimento com3 furos para área de 228,0625 m². A partir da sondagem conclui-se a predominância de um solo argilo-arenoso médio, com tensão admissível do terreno  Ƭ`≥0,10Mpa(1,0kg/cm²). O Sub-leito apresenta-se  com solo local escarificado e compactado a 98% com energia de  proctor normal e com CBR 8%. Adotou-se então uma fundação direta superficial, sapata isolada, com profundidade máxima de 1,5m, que é geralmente aplicada em terrenos que apresentam uma boa taxa de trabalho e quando a carga a ser distribuída é relativamente pequena. Em geral as sapatas são feitas em forma de tronco de pirâmide e amarradas umas às outras através de cintas ou vigas baldrame.

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