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LOGISTICA

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Por:   •  14/6/2014  •  3.437 Palavras (14 Páginas)  •  421 Visualizações

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL 3°- serie

INTERMODAIS

PROF. EAD: Gisele Vieira

GUAÍRA – PR 2014

Sumario:

1- Principais gargalos existentes nos modais de transporte.

2- A evolução do transporte no Brasil.

3- Pesquisa rodoviária.

4- Quais são os motivos e as conseqüências da dependência do

modal rodoviário na matriz brasileira?

5- Informações específicas sobre os modais:

6- Os gargalos nos modais de transportes:

7- Referencias bibliográficas:

1-Principais gargalos existentes nos modais de transportes

Qual a situação atual da infra-estrutura logística do país no quesito transportes

principais gargalos existentes nos diversos modais de transporte.

Com o crescimento continuo da economia temos conseqüentemente à pressão

na infra-estrutura de transportes deixando a mostra as fragilidades e o gargalo de cada um dos modais de transporte, fruto do insuficiente investimento realizado nos últimos 20 anos.

Gargalos:

Rodoviário: O primeiro gargalo são as rodovias, viajar no Brasil ainda significa estar sujeito a um nível de risco intolerável. Obviamente existem rodovias no Brasil em ótimo ou bom estado de conservação, no entanto a grande maioria delas são concessões, ou seja, privadas e cobram pedágio, acarretando em mais um custo para o transporte.

O problema se agrava além de erros de projeto, qualidade da pavimentação e falta crônica de um programa mínimo de conservação, inclusive da sinalização horizontal e vertical. Grande parte das rodovias é de pistas simples, o que agrava a insegurança do tráfego.

Dados levantados recentemente, os acidentes envolvendo veículos pesados, principalmente caminhões e carretas, vem aumentando nos últimos anos. A depreciação da malha rodoviária, ocorrida pela ação do tempo e o excesso de carga transportada por estes veículos tem contribuído pela elevada quantidade de acidentes. Ao remetermos em tempos passados, principalmente na década de 50, quando foram executadas várias rodovias federais, os veículos transportavam 20 toneladas, hoje transportam até 100 toneladas nas mesmas rodovias, que não acompanharam o desenvolvimento tecnológico dos veículos automotores.

Outro fator, o maior deles, está atrás do volante. Motoristas são submetidos ao excesso de horas, dirigindo muitas vezes de 60 a 80 horas sem dormir, se alimentando de maneira inadequada, fato possível somente com o uso de rebites (medicamento a base de anfetamina) que “tira“ o sono, a fome, a saúde, a vida...,por parte de motoristas, outros utilizam a cocaína, que produz um efeito devastador no cérebro.

Alguns empresários e donos dos veículos contratam estes motoristas e os submetem a esta vida desumana em troca de lucros e muito dinheiro, Seguros são realizados cobrindo cargas e veículos. E a vida? Se bater, o seguro cobre! Se morrer? Contrata-se outro motorista. A vida humana mais uma vez desvalorizada. Até quando vamos continuar a conviver com esta realidade?

Ferroviário: Esse modal foi entregue totalmente à iniciativa privada, sendo duas ou três empresas privadas, as quais herdaram nossas ferrovias e cuidaram somente da parte lhes interessavam, ou seja, somente da parte que é lucrativa a elas, somos hoje reféns desse monopólio.

Com isso não acompanhando o crescimento da produção do País, e é, hoje, um grande gargalo logístico para o escoamento dos produtos nacionais, principalmente os commodities.

Temos hoje uma nova oportunidade de investimento nas ferrovias, com o crescimento continuo das rodovias, e a saturação imediata com o crescimento continuo da frota automobilística, a questão ambiental traz a tona a oportunidade investirmos em um transporte mais limpo.

Hidroviário: Quanto às hidrovias, são apontadas como alternativas de menor custo e impacto ambiental do que rodovias e ferrovias. As vantagens do transporte hidroviário são muitas. As hidrovias possibilitam a diminuição do consumo de óleo diesel para o transporte, promovendo economia e redução da emissão de poluentes. Levando em consideração estas vantagens, o governo brasileiro tem apostado na construção de hidrovias como parte fundamental da estratégia de desenvolvimento nacional e da América do Sul.

A malha hidroviária brasileira tem uma série de gargalos a enfrentar para tornar-se mais eficiente e saltar dos atuais 12 mil km de vias navegáveis para 43 mil, mas ainda assim é o modal de transporte mais barato e menos agressivo ao meio ambiente.

Não há muito investimentos nos portos marítimos do país, de modo que estes não têm acompanhado o ritmo acelerado desse desenvolvimento.

Além do pouco investimento, entre os principais problemas enfrentados pelo setor portuário brasileiro, tem-se ainda o volume de cargas, a burocracia, as greves, a competitividade, o preço elevado dos combustíveis, problemas de infra-estrutura e altos custos dos terminais nos principais portos do país.

2- A evolução do transporte no Brasil

O sistema de transportes brasileiro define-se basicamente por uma extensa matriz rodoviária, sendo também servido por um sistema limitado de transporte fluvial (apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país), ferroviário e aéreo.

O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu com as democracias desenvolvimentistas, em especial as de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Àquela época, o símbolo da modernidade e do avanço em termos de transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos citados governantes na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua malha viária baseada no transporte rodoviário.

Com uma rede rodoviária

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