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Linha de ESTUDO – Organização do trabalho Industrial

Por:   •  21/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.127 Palavras (9 Páginas)  •  293 Visualizações

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Linha de ESTUDO – Organização do trabalho Industrial

Trabalho – tripalium – equipamento de tortura – 3 “paus”

Perspectiva Marxista: capacidade de transformar a natureza /// necessidades humanas.

Perspectiva Social: atividade central do ser humano /// sobrevivência ///estilo de vida /// posição na sociedade.

Evolução na História:

Labor: sobrevivência

Poiesis: ferramentas - artesão e escultor

Práxis: discurso - política

Sociedade Feudal: camponês: produzir prá si, arrendamento do senhor feudal e os impostos para a igreja e estado.

Revolução Industrial: mecanização: trabalho assalariado – resultado final não lhe pertence.

Evolução do capitalismo: Aperfeiçoamento da produção – especialização – divisão do trabalho: Fordismo 2014 :::: Racionalização do processo produtivo: Taylor

Pós Fordismo: crise do petróleo: novas formas de elevar lucro e produtividade /// acumulação flexível: automação.

FILOSOFIA:

Aristóteles: lutas e conquistas vem do trabalho, independência.

ECONÔMICA:

Necessidades de uma pessoa ou grupo. Formas de trabalho: autônomo / voluntário.

Trabalho: É o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.

Emprego: É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.

Modelos de organização do trabalho

Abordagem Clássica das organizações. A abordagem clássica se divide em: ƒ

Administração Científica com o americano Frederick Winslow Taylor ƒ

Teoria Clássica com o europeu Henry Fayol.

Partiram de pontos distintos com a preocupação de aumentar a eficiência na empresa. Seus postulados dominaram aproximadamente as quatro primeiras décadas do século XX no panorama administrativo das organizações.

A origem da Abordagem Clássica da Administração está nas conseqüências geradas pela revolução industrial, basicamente no crescimento acelerado e desorganizado das empresas, exigindo uma substituição do empirismo e da improvisação, e a necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações no sentido de obter melhor rendimento possível dos seus recursos e fazer face à concorrência e competição que se avolumavam entre as empresas.

TAYLOR: Administração científica
 Ênfase: Chão de Fabrica – Tarefas
 Enfoque: Produção

Seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a sua tarefa. Preocupou-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos (Motion-time Study).

Taylor começou por baixo, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente.

Taylor verificou que um operário médio 1 produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível. Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais.

O Objetivo de uma boa administração é pagar salários altos e ter baixos custos unitários de produção.

• Para realizar esse objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisas e experimentação, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle de operações fabris. • Os empregados devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho sejam cientificamente selecionados, para que as normas possam ser cumpridas. • Os empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja cumprida. • Uma atmosfera de cooperação deve ser cultivada entre a Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que possibilite a aplicação dos princípios mencionados.

CRÍTICAS: Taylor encontrou um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e tentou por uma certa ordem na casa. Foi a primeira tentativa da Teoria da Administração. Foi um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser feitas à Administração Cientifica: o mecanismo de sua abordagem, que lhe garante o nome de teoria da máquina, a superespecialização que robotiza o operário, a visão microscópica do homem tomado isoladamente e como apêndice da maquina industrial, a ausência de qualquer comprovação cientifica de suas afirmações e princípios, a abordagem incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado. Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Cientifica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. É um passo pioneiro e irreversível.

FAYOL: Teoria clássica

Fayol considera que, de entre as várias funções da empresa, a mais importante é a função administrativa que consiste em:

  • PREVER – Visualizar o futuro e traçar o programa de acção.
  • ORGANIZAR – Articular o aspecto material e social da empresa.
  • COMANDAR – Dirigir e orientar o pessoal.
  • COORDENAR – fazer a devida articulação entre todos os esforços e actos das pessoas envolvidas na empresa.
  • CONTROLAR – Verificar se os procedimentos do pessoal se acorda com as regras e os princípios estabelecidos na empresa.

Princípios gerais da teoria de Fayol:

  1. Defende a divisão do trabalho – considera que a especialização das tarefas aumenta a eficiência das pessoas.
  2. A empresa deve basear-se no princípio da autoridade – o chefe tem autoridade para dar ordens aos subordinados e espera destes, obediência.
  3. cada operário deve apenas obedecer a um chefe.
  4. Os interesses gerais devem estar acima dos interesses particulares.
  5. Na empresa deve haver uma autoridade máxima, no topo da hierarquia e escalões de autoridade em linha descendente.

A teoria de Fayol, tal como a de Taylor, apresenta uma visão mecanicista do Homem porque não se interessa pelo comportamento humano considerado como um todo. Não tem em conta as relações humanas dentro da empresa.

Abordagem humanística:

Se antes a ênfase fora tarefas (Taylor) e estrutura (Fayol), agora o enfoque era "pessoas". A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão agora lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos. A abordagem humanística surge com a Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos por volta de 1930 decorrente do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente a Psicologia, que ocupava seus estudos com dois assuntos básicos, ambos abordados pela Psicologia do Trabalho: a) a análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho; b) a adaptação do trabalho ao trabalhador. Mas, as mudanças ocorridas no campo social, econômico, político e tecnológico trouxeram novas variáveis para o estudo da Administração. Estas mudanças provocaram uma revisão dos conceitos e princípios de Administração, até então aceitos e adotados. A abordagem humanística começou logo após a morte de TAYLOR, mas somente a partir da década de 30 mereceu grande aceitação nos Estados Unidos, graças às suas características democráticas; no restante do mundo, somente após o término da 2.a Guerra Mundial, recebeu divulgação.

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