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NOÇÕES SOBRE TRATAMENTO DE ESGOTOS

Por:   •  9/5/2017  •  Artigo  •  2.661 Palavras (11 Páginas)  •  224 Visualizações

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NOÇÕES SOBRE TRATAMENTO DE ESGOTOS

Notions about sewage treatment

Aneilton Joedson M. N. Neves¹, Caio Sérgio²

[pic 1]

PALAVRAS CHAVE:

Lodo;

Disposição final;

Sustentabilidade.

KEYWORDS:

Sludge;

Final provision;

Sustainability.

RESUMO: O tratamento de esgotos consiste em separar, da fração líquida, a fração sólida e tratar esses líquidos e sólidos, produtos da separação, de maneira a diminuir o quanto possível a carga poluidora. Porém, comumente, os projetos de estações de tratamento simplesmente ignoram a forma de destino desse material, que acaba sendo gerenciado em situações emergências pelos operadores, resultando em altos custos financeiros e ambientais. Nesse raciocínio, esse trabalho evidencia essa atividade de grande importância e complexidade, explicitando as diversas formas de tratamento, tal conhecimento é de suma grandeza, no dizer que exige a integração de vários setores da sociedade.

ABSTRACT: The sewage treatment consists of separating the solid fraction from the liquid fraction and treating these liquids and separation solids, in order to reduce as much as possible the polluting clay. Usually, treatment plant projects simply ignore the destination of this material, which is ultimately managed in emergencies by operators, resulting in high financial and environmental costs. In this reasoning, this work shows this activity of great importance and complexity, explaining the various forms of treatment, such knowledge is of great magnitude, in the sense that it requires the integration of several sectors of society.

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* Contato com os autores:

1 e-mail: aneiltonj.2013@      ( A. J. M. N. Neves)

    Graduação, aluno, Universidade Federal Rural do Semi-Árido. 

2 e-mail: x@reecmail.com     ( A. Telles )

    Titulação, Função, Instituição, e-mail  (telefone apenas para contato do editor gerente se for necessário não será publicado no artigo)

ISSN: 2179-0612                                                                                                                                                  © 2016  REEC - Todos os direitos reservados.[pic 3]

  1. INTRODUÇÃO

Tendo em vista a ligação entre a utilização da água e o desenvolvimento das atividades humanas, tanto no processo de produção de vários tipos de produtos quanto no abastecimento para o consumo de água propriamente dita, vem aumentando significativamente ano após ano no Brasil. Em contraponto, a quantidade de água potável ou de água que possa ser utilizada para satisfazer esses diversos tipos de finalidades não aumentou. Com isso, se tem soluções para preservar os corpos d’água, e o investimento em saneamento e no tratamento dos esgotos sanitários, que é realizado por meio de estações de tratamento de esgotos que reproduzem, em menor espaço e tempo, a capacidade de autodepuração dos cursos d’água. As águas recuperadas por essas estações possuem uma grande variedade de aplicações, entre elas: - Irrigação de campos, praças e vários; - usos paisagísticos. – descarga de toaletes; - combate a incêndios; - lavagem de automóveis; - limpeza de ruas; - usos na construção (Prosab, 2006). Tais alternativas contribuem para a diminuição do uso de água potável sobre a saúde e o meio ambiente.

Nestes últimos anos, as principais normas que regulam o setor de saneamento estão representadas pela Lei 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, e pela Lei 9.433/1997, referente à Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Verificam-se nestas leis algumas exigências para garantir a sustentabilidade dos investimentos em saneamento, mas, ainda existe uma predominância de conceitos preventivistas e omissões discursivas, além de visões ambíguas dentro de uma mesma legislação.

Ver-se a necessidade do tratamento adequado de esgoto, seja para a obtenção de efluentes que atendam aos padrões de lançamento do corpo receptor, seja para a sua utilização produtiva, representa solução para os problemas de poluição da água e de escassez de recursos hídricos, contribuindo para a proteção ambiental e para a geração de alimentos e de outros produtos. Com essa visão, exige-se um interesse de que sejam pesquisadas tecnologias de condicionamento e de reuso de águas residuais visando a qualidade do efluente tratado necessária para as utilizações em diversos fins e para atender aos padrões de enquadramento a aos múltiplos usos dos corpos d’água, em conformidade com a legislação do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama.

Esse presente estudo evidencia as várias formas de tratamento de esgotos, tentando com isso difundir os conhecimentos necessários para se adequar a melhor maneira de tratamento, tendo em vista que a utilização de esgotos sanitários oferece, portanto, oportunidades de natureza econômica, ambiental e social, mas em situações de acentuada escassez de recursos hídricos pode mesmo constituir uma necessidade.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Existem inúmeros processos de tratamento de esgoto sanitário e a escolha do processo ideal baseia-se principalmente no nível de eficiência desejado, na área disponível para sua implantação, no custo e na complexidade de implantação e operação de cada processo, nas condicionantes ambientais relativas à locação da unidade, na produção e disposição de lodos e na dependência de insumos externos, segundo o licenciamento ambiental de estações de tratamento de esgoto e aterros sanitários[1] – ministério do meio ambiente do Brasil.

Existem vários tipos de tecnologias usadas para esse fim, mas os principais tipos resumem-se em três, que são: Tratamento primário, secundários e terciários. Nesse atual estudo está se dando ênfase nos tratamentos secundários e terciários, já que os primários são as unidades de tratamento que adotam decantadores primários, processos exclusivamente de ação física que promovem a sedimentação das partículas em suspensão, ou lagoas anaeróbias, que se utilizam das bactérias que proliferam em ambiente anaeróbio para a decomposição da matéria orgânica presente no esgoto. Vale ressaltar que alguns autores classificam as lagoas anaeróbias ou reatores anaeróbios como tratamento secundário. Após isso, segue a descrição dos demais tipos de tratamento secundários e terciário.

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