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O Curso De Engenharia De Produção

Por:   •  16/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  521 Visualizações

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Curso De Engenharia De Produção

Controle estatístico da qualidade

Lista de exercícios 01 (para 03/09/2018)

Guarulhos

2018


Respostas

Exercício 1

1. O que são causas aleatórias e atribuíveis? Qual papel elas desempenham na operação e na interpretação de um gráfico de controle de Shewart?

Ambas as causas tem o papel de sinalizar o comportamento e tendências de desvio do processo por meio de CEP, auxiliando na prevenção de problemas de qualidade ou performance.

Causas aleatórias: É o efeito acumulado de muitas causas pequenas, essencialmente inevitáveis, tais como variações de temperatura e umidade ambientes.

Em relação ao gráfico de controle de Shewart, quando apenas causas aleatórias estão presentes, diz-se que o processo está sob controle estatístico.

Causas atribuíveis: É o efeito de causas normalmente provenientes de máquinas ajustadas ou controladas de maneira inadequada, erros do operador e matéria prima. Geralmente a variabilidade é muito maior do que a de uma causa aleatória e inaceitável.

Em relação ao gráfico de controle de Shewart, quando causas atribuíveis estão presentes, diz-se que o processo está fora de controle.

Exercício 2

 

Discuta a relação entre um gráfico de controle e o teste de hipóteses estatísticas.

O gráfico de controle se trata de uma técnica para monitoramento online do processo, sendo usado também para estimação dos parâmetros de um processo para determinar a capacidade.

A relação entre o gráfico de controle e o teste de hipóteses consiste no fato de o gráfico de controle ser um teste de hipótese de que o processo esteja em um estado de controle estatístico.

Exercício 3

 

Discuta os erros tipo I e tipo II relativos ao gráfico de controle.

Erro I: consiste em concluir que o processo está fora de controle quando ele realmente está sob controle. Isto vai fazer com que tempo e recursos sejam aplicados sem necessidade para uma “correção” do processo. Este tipo de situação pode ser facilmente observada em reuniões de demonstração de resultados gerenciais, onde diretores podem exigir explicações e ações sobre desvios de performance que podem ser facilmente enquadrados em causas aleatórias, desviando por vezes o esforço de equipes inteiras para tratar problemas que são essencialmente comuns e irrelevantes.

Erro II: consiste em concluir que o processo está sob controle quando, de fato, está fora de controle. Isto pode ocasionar defeitos e reclamações de clientes que consomem o serviço ou o produto entregue pelo processo. Este tipo de falha é observada facilmente quando um produto ou serviço apresenta defeitos, desvios no custo, no tempo de fabricação/ execução, etc. Contudo, o defeito/ desvio se dará somente se os desvios ultrapassarem também os limites superior e inferior de especificação (Os limites de controle podem ser iguais ou menores que os de especificação. Sendo assim, o problema só chegará ao cliente se nada for feito ao ser notada uma tendência, e esta tendência de fato evoluir até ultrapassar os limites de especificação).

Pode-se observar que nos dois casos pode haver prejuízo econômico. Contudo, o erro II tende a ser mais grave, pois pode chegar até o cliente, gerando além do prejuízo econômico, um prejuízo de imagem.

Exercício 4

 

O que são os limites de alerta em um gráfico de controle? Como podem ser usados?

Os limites de alerta são limites que antecedem os limites de controle. Estes limites podem ser utilizados para aumentar a sensibilidade do gráfico, gerando os alertas antes dos valores se aproximarem demais dos limites de controle.

Enquanto os limites de controle situam-se em 3 sigma, os de alerta situam-se em 2 sigma. Se um ou mais pontos se situarem entre os limites de alerta e de controle, deve-se suspeitar de que o processo pode não estar operando adequadamente.

Um ponto negativo no seu uso é que este pode gerar um aumento do risco de alarmes falsos.

Exercício 5

 

Discuta o conceito de subgrupo racional. Que papel ele desempenha na análise de um gráfico de controle?

São amostras selecionadas de tal modo que, se estiverem presentes causas atribuíveis no processo, a chance de diferenças decorrentes dessas causas atribuíveis dentro de um grupo será minimizada.

Seu papel é auxiliar na detecção de causas atribuíveis que ocorrem ao longo do tempo e mudanças no processo.

Exercício 6

 

Considere o gráfico de controle mostrado na figura a seguir. O padrão parece aleatório?

[pic 1]

Não. Este gráfico atende à regra sensibilizante 10 para gráficos de controle de Shewart: Um ou mais pontos perto de um limite de alerta ou de controle.

Exercício 7

 

Considere o gráfico de controle mostrado na figura a seguir. O padrão parece aleatório.

[pic 2]

Não. Este gráfico atende à regra sensibilizante 10 para gráficos de controle de Shewart: Um ou mais pontos perto de um limite de alerta ou de controle.

Exercício 8

 

Considere o gráfico mostrado na figura a seguir. O padrão parece aleatório?

[pic 3]

Não. Este gráfico atende às regras sensibilizantes 5 e 10 para gráficos de controle de Shewart:

Regra 5 - Seis pontos em uma seqüência sempre crescente ou decrescente (neste caso crescente nos pontos de 1 a 6)

Regra 10 - Um ou mais pontos perto de um limite de alerta ou de controle. Não. Este gráfico atende à regra sensibilizante 10 para gráficos de controle de Shewart: Um ou mais pontos perto de um limite de alerta ou de controle.

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