O Gerenciamento de Escopo e Qualidade FGV

TPI – Gerenciamento do Escopo e da Qualidade

Resenha da aula do dia 01/09/2021 referente aos módulos I e II da apostila

Nome: Ana Paula da Silva Chagas Ferreira

Tópicos abordados:

• O que é escopo
• Diferença entre escopo do produto e escopo do projeto e conceito de escopo negativo
• Gerenciamento do Escopo em Projetos
• O que são requisitos
• Diferença de escopo no ciclo preditivo e no ciclo ágil
• Visão de produto Lean e Lean Inception
• O que é funcionalidade
• Diferença entre Verificação, Validação e Aceitação
• O que é qualidade
• Diferença entre Produtividade, Eficiência e Eficácia
• Visão de desperdício dos 3 M’s
• Custos da Conformidade e da Não Conformidade
• Melhoria Contínua e suas ferramentas

Logo no início da aula fomos inseridos no tema escopo por meio de alguns exemplos e algumas definições foram apresentadas.

O escopo consiste não necessariamente somente naquilo que precisa ser realizado, mas também em todo e qualquer esforço da equipe de projeto para entregar o que precisa ser feito, nesse contexto um escopo bem definido e bem controlado garante que o projeto tenha mais chances de alcançar seus objetivos e entregar valor ao cliente.

 Ainda nesse contexto de definição do escopo, é preciso saber distinguir muito bem a diferença entre escopo do produto e escopo do projeto. O primeiro caracteriza-se por constituir os recursos e as funções que definem o produto, serviço ou resultado esperados com o projeto; já o segundo consiste no trabalho realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com os recursos e as funções especificados pelo escopo de produto. Há ainda o escopo negativo que se faz importante à medida que se define o que não é abrangido pelo escopo, deixando claro para o cliente o que ele não irá receber.

Ainda foi mostrado o processo de gerenciamento do escopo em projetos com suas respectivas etapas: planejar, que consiste em documentar o escopo; coletar os requisitos, ou seja, gerenciar as necessidades; definir o escopo, onde descreve-se detalhadamente o que vai ser entregue; criar EAP, onde as entregas são subdivididas; validar o escopo, onde há a formalização das entregas; e controlar o escopo, que consiste basicamente em monitorar o andamento do escopo. Vale destacar que esse não é um processo retilíneo, os processos vão sendo mudados e revistos a cada vez que o projeto sofre mudanças.

A partir da definição de escopo e suas nuances, é possível definir o que são requisitos, que consistem em condições, capacidades e propriedades que devem ser atendidas pelo projeto ou que devem estar presentes no produto ou serviço. Podemos subdividir os requisitos em funcionais e não funcionais. Os requisitos funcionais estão vinculados ao produto a ser entregue e os não funcionais não estão vinculados a especificidades técnicas do produto.

Ainda dentro do tópico escopo, houve a diferenciação de escopo dentro dos ciclos de vida de projetos. Fazendo um paralelo entre os ciclos de vida preditivo e ágil, no primeiro caso, ligado a um modelo mais tradicional, com um planejamento realizado no início do projeto e execução em única jornada, nesse caso o escopo é rígido e inflexível, a fim de atender exatamente as demandas que foram definidas na fase inicial e que não sofrerão mudanças ao longo da execução. Já no segundo caso, no ciclo de vida ágil, há entregas constantes de versões do produto ou serviço, bem como melhorias feitas com base em feedbacks dos clientes, nesse caso o escopo s torna totalmente flexível frente as novas entregas que vão surgir.

Foram mostradas também técnicas que contribuem para a visão do produto sendo elas a visão de produto Lean e visão de produto Lean Inception. Na Lean a seguinte frase deve ser completada: Para [cliente / usuário final] que [problema que precisa ser resolvido] é [tipo ou categoria de serviço ou produto] que [benefício / razão para ser criado] diferente de [situação atual] pois nosso serviço será [diferenças chave]. Na Lean Inception as seguintes perguntas devem ser respondidas acerca do produto ou serviço a ser entregue: o que o serviço / produto É? O que o serviço / produto NÃO É? O que o serviço / produto FAZ? O que o serviço / produto NÃO FAZ? Respondendo a essas perguntas é possível estabelecer o que o produto ou serviço do escopo de projeto deverá ter e o que ele não terá, dessa forma a comunicação com o cliente se torna clara e o escopo se torna uma referência para todo o trabalho da equipe de projetos.