O Relatório Processos de Fabricação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS JOINVILLE CENTRO TECNOLÓGICO JOINVILLE

DISCIPLINA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS RELATÓRIO DE PROJETO

PROJETO PARA A REUTILIZAÇÃO DE PEÇAS DE MATERIAIS  RECICLÁVEIS EM LARGA ESCALA NO SETOR AUTOMOTIVO

Bryan Felipe Thomaz;

Caio Henrique Barbosa dos Santos;

Caio Vieira Coelho;

Divair Ferreira Dias;

Leonardo Francisco Vachak Kruchelski;

Lukas Vinicyus Silva Teixeira;

Ruan Oliveira Sousa;

PROFESSORA DA DISCIPLINA

Cátia Regina Silva de Carvalho Pinto

JOINVILLE / 2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS  JOINVILLE

CENTRO TECNOLÓGICO JOINVILLE

PROJETO PARA A REUTILIZAÇÃO DE PEÇAS DE MATERIAIS  RECICLÁVEIS EM LARGA ESCALA NO SETOR AUTOMOTIVO

Bryan Felipe Thomaz;

Caio Henrique Barbosa dos Santos;

Caio Vieira Coelho;

Divair Ferreira Dias;

Leonardo Francisco Vachak Kruchelski;

Lukas Vinicyus Silva Teixeira;

Ruan Oliveira Sousa;

JOINVILLE

2021 

SUMÁRIO

1. PROBLEMA INICIAL E OBJETIVO 7 2. JUSTIFICATIVA E INOVAÇÃO 7 3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 8 4. ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 9 5. CONCLUSÃO 9 6. ANEXOS 10

1. PROBLEMA INICIAL E OBJETIVO

O setor automotivo é um dos setores que mais movimenta a economia mundial, pois  é um setor que mantém uma vasta cadeia de produção alimentada para que possam ser  fabricados os veículos. A cadeia produtiva do setor automotivo é composta das mais variadas  sub áreas como manufatura, serviços, metais, borrachas e plásticos, eletrônicos e entre outros,  a lista é imensa. Entretanto, não é preciso pensar muito para inferir que tanto o setor automotivo  quanto os setores responsáveis por fornecer o essencial para o seu andamento precisam produzir  muito, tanto em se falando de quantidades quanto de variações de tipos de produtos e  consequentemente impactando fortemente o meio ambiente com poluição, em especial dos  setores responsáveis pelo fornecimento de combustível, borrachas e plásticos. 

Tendo isso em vista, buscamos por alternativas que pudessem mitigar parte do  resíduo gerado pela produção automotiva no mundo que fosse viável, sustentável, benéfico e  aplicável em larga escala, visto a quantidade de automóveis em circulação no mundo e aqueles  que são fabricados diariamente para atender a ODS de número 12 da ONU (consumo e  produção responsáveis) e contribuir por um mundo mais sustentável.  

Como resultado de nossas pesquisas, enxergamos que uma excelente solução para  essa questão seria uma melhoria e aplicação em larga escala do mercado de reutilização e  recondicionamento de peças, que apesar de já existir e ter bastantes vantagens, é muito pouco  utilizado e as peças geralmente terminam indo pro lixo e se tornando poluição, quando bem  poderiam estar recicladas e em perfeito funcionamento nas centenas de milhões de automóveis  em circulação no mundo. 

2. JUSTIFICATIVA E INOVAÇÃO

 O projeto pode ser justificado tendo em vista o sucesso da reciclagem de garrafas  pets e latas no mundo inteiro, que diminuiu drasticamente os índices de poluição por esses  elementos em países em que foi corretamente aplicado e trouxe benefícios para o usuário,  planeta e para a indústria como poluição, custo de fabricação e consequentemente preços  reduzidos sem afetar a confiabilidade do produto. É possível observar também no já existente,  mas pequeno setor de recondicionamento de peças tanto do setor automotivo quanto de outros  setores que a possibilidade de produzir peças recondicionadas seguras, funcionais, duráveis e  confiáveis é gigante.

 A proposta apresenta como fator de inovação a possibilidade da criação de um  mercado paralelo de reposição de peças com alto fator de confiabilidade e preços mais

acessíveis, acarretando consequentemente na diminuição da fabricação de peças de reposição  novas fornecidas pela montadora, gerando assim uma diminuição da poluição duas vezes,  bem como um preço mais acessível aos usuários.

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

 Tendo em mente que escolhemos o ODS de “Consumo e produção responsáveis”  partimos para a parte de encaixar esse objetivo em nossa área de atuação, o setor automotivo,  com este propósito em mente coletamos ideias e procuramos trazer um projeto que se  aproximasse mais do cotidiano do brasileiro, que tivesse um impacto ambiental, porém, que  tocasse nas áreas social e econômica. Com estes pontos decididos chegamos na nossa atual  concepção, reaproveitando materiais e peças de veículos que não estão mais em circulação e  gerindo para que exista o maior aproveitamento destes veículos.

Atualmente grande parte dos veículos sucateados não é aproveitada de maneira correta  e eficiente, pensando nisso procuramos criar soluções (viáveis) para maior aproveitamento,  como alguns dos membros da equipe já possuíam conhecimento prático nessa área  conseguimos ter uma base de viabilidade das medidas que pretendemos implementar em  nosso projeto.

O projeto se inicia logo ao receber o veículo, seja ele proveniente de sinistro, leilão e  etc. Assim iniciamos com uma análise de o que poderia ser aproveitado, avaliando o tamanho  da avaria do mesmo (lembrando que se aplica somente para veículos que não podem mais  circular em vias públicas). Logo após a avaliação iniciaria o processo de desmontagem das  peças e separação em categorias: interna, externa e mecânica. Depois dentro destas categorias  seriam novamente separadas em setores: reaproveitamento do material, recondicionamento da  peça ou comercialização imediata da peça. Nesse passo já criamos três aberturas para  comércio, visto que, pode-se vender as peças em bom estado de maneira imediata e com valor  mais barato que uma peça nova, recondicionar a peça (esta etapa pode ser dividida segundo  um grau de complexidade deste recondicionamento) e revender também com um custo  inferior ao de uma peça nova ou no caso de impossibilidade de reutilização, separar o material  e vender para fabricação de outros componentes. Isto gera uma rede de interações, visto que  seria necessário uma empresa para comprar o veículo e desmontar, outra possivelmente para  comercializar as peças boas, outra empresa para recondicionar e vender (ou somente  recondicionar) as peças que podem ser aproveitadas e ainda o mercado de reciclagem do  material residual, desta forma seria criada uma rede de empregos, além de reaproveitar ao  máximo os recursos dos veículos fora de circulação e ainda criar uma linha de produtos para