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Processo De Negociação Entre As fábricas De Caratinga E Pituba Da Empresa Universal

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Por:   •  10/2/2015  •  4.695 Palavras (19 Páginas)  •  538 Visualizações

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INTEGRAÇÃO SENSORIAL EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL: Terapia Ocupacional e Equoterapia como indicação terapêutica complementar para pacientes com paralisia cerebral

RESUMO

Este estudo tem como objetivo conhecer os tratamentos que visam promover melhoria das disfunções de integração sensorial comuns em pacientes com Paralisia Cerebral – PC. O método de pesquisa adotado para cumprir esse objetivo é a Revisão de Literatura, que busca em livros, artigos, pesquisas, estudos e institutos de tratamentos renomados no Brasil, as informações suficientes para compreender o tema em debate e reconhecer os tratamentos mais comuns, na prática atual, para desenvolvimento da integração sensorial dos pacientes com PC. O estudo conclui que os tratamentos que envolvem os estímulos à capacidade de recepção, processamento e organização das respostas do Sistema Nervoso – SN contribuem no sentido de amenizar as dificuldades de integração sensorial dos pacientes com PC, destacando os tratamentos de Terapia Ocupacional e Equoterapia como tratamentos complementares defendidos por estudiosos para amenizar as dificuldades e promover melhores condições de desenvolvimento aos pacientes com PC.

Palavras-Chaves: Paralisia Cerebral; Integração Sensorial; Dificuldades; Tratamentos.

ABSTRACT

This study aims to learn about the treatments that aim to promote improvement of sensory integration dysfunction common in patients with Cerebral Palsy-CP. The research method adopted to meet this goal is the literature review, which seeks in books, articles, surveys, studies and Institute of renowned treatments in Brazil, sufficient information to understand the topic under discussion and to recognize the most common treatments, in current practice, for development of sensory integration of patients with CP. The study concludes that the treatments involving the stimuli to the capacity of reception, processing and organization of responses of the nervous system – NS contribute towards alleviating sensory integration difficulties of patients with CP, highlighting treatments of Hippo therapy and Occupational therapies, which contribute positively easing difficulties and promoting better conditions for patients.

Keywords: Cerebral Palsy; Sensory Integration; Difficulties; Treatments.

INTRODUÇÃO

A encefalopatia crônica não progressiva da infância, também denominada Paralisia Cerebral (PC), descrita pela primeira vez em 1843 por William John Little, é uma síndrome clínica que se apresenta por transtornos persistentes do tono, da postura e do movimento devido a uma lesão estática no sistema nervoso central, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal, sendo uma encefalopatia crônica não evolutiva da infância, que pertence a um grupo heterogêneo, tanto do ponto de vista etiológico quanto em relação ao quadro clínico, tendo como elo comum o fato de apresentar predominantemente sintomatologia motora, com a qual se juntam, em diferentes combinações, outros sinais e sintomas (ROTTA, 2002; BAX et al., 2005).

Este distúrbio engloba um grupo heterogêneo, cuja variação se dá nos sinais clínicos e na severidade de comprometimentos que apresentam. As variações etiológicas estão relacionadas aos fatores pré-natais (infecções congênitas, falta de oxigenação etc.); fatores perinatais (anoxia neonatal, eclâmpsia etc.); e fatores pós-natais (infecções, traumas etc.) (PIOVESANA et al., 2002).

Atualmente, os avanços de neonatologia resultam em uma significativa redução das taxas de mortalidade de bebês, favorecendo a sobrevivência de bebês de alto risco (extremo baixo peso ao nascer, prematuro extremo, anoxia neonatal etc.), estes podem apresentar morbidades, e apresentam maior risco para déficit de desenvolvimento e outras consequências. A paralisia cerebral acomete duas a cada 1.000 crianças em todo o mundo sendo a causa mais comum de deficiência física grave (O’SHEA, 2008; CANS et al., 2007).

A grande maioria dos problemas de desenvolvimento no cérebro que levam à paralisia cerebral ocorrem na fase da gestação, quando há a ocorrência de alguns tipos de danos cerebrais característicos, tais danos podem se originar da desintegração ou degeneração ou algum tipo de hemorragia no tecido cerebral, resultando em diversos graus de danos nas fibras nervosas (RAUN et al, 2012).

Conforme Leite e Prado (2004), a paralisia cerebral é consequência de uma lesão ou disfunção do sistema nervoso central, cujos danos na comunicação extremamente complexa dos circuitos neuronais, pelo rompimento ou destruição de fibras nervosas, comprometem a interação entre os neurônios (que são bastante frágeis) e não é reconhecida como uma doença cerebral progressiva ou degenerativa. Estas lesões podem influenciar na função fundamental dos circuitos cerebrais, cujos sintomas variam de caso a caso, em sua maioria resultado em uma atenção global reduzida e menor capacidade de manter a concentração. De modo geral, as pessoas afetadas por estes danos cerebrais sofrem de falta de capacidade para completar um processo, e/ou apresentam desequilíbrio do tônus muscular. Também ocorre um comprometimento do comportamento motor, onde o controle do equilíbrio e a precisão dos movimentos individuais são afetados.

De acordo com Rosenbaum et al (2007), a comunicação expressiva, receptiva e a habilidade de interação social podem ser afetadas por distúrbios primários ou secundários na Paralisia Cerebral. Dentre as alterações mentais e comportamentais podem ocorrer transtornos de ansiedade e humor, distúrbios do sono, e diversos tipos de crises convulsivas. Os problemas musculoesqueléticos secundários, rigidez articular, contraturas musculares e tendíneas, deslocamento de quadril, deformidade na coluna podem ocorrer no decorrer da vida e se relacionam ao crescimento físico, à espasticidade muscular, entre outros fatores. Os distúrbios sensoriais, perceptivos e cognitivos associados podem afetar a visão, o tato, a audição e a capacidade de interpretar as informações sensoriais e/ou cognitivas.

Os sinais clínicos envolvem alterações de tônus, presença de movimentos atípicos e a distribuição topográfica do comprometimento. A severidade de comprometimentos da paralisia cerebral está associada às limitações das atividades e à presença de comorbidades. Embora seja reconhecido que crianças e adultos com paralisia cerebral geralmente apresentam mudanças de padrão nas manifestações clínicas, é fundamental que se excluam os distúrbios transitórios

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