O Sistema Drywall em Edificações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO– UNIFG

ENGENHARIA CIVIL

BRUNA MICHELLY NOVAIS DO RÊGO

FLÁVIA SANTANA COSTA DA SILVA

LOGÍSTICA REVERSA DE TINTAS

Guanambi - BA

2018

BRUNA MICHELLY NOVAIS DO RÊGO

FLÁVIA SANTANA COSTA DA SILVA

LOGÍSTICA REVERSA DE TINTAS

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Guanambi, como requisito de avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I.

Orientador: Thomas Leonardo Marques de Castro Leal

Coorientador: Igor Neves Martins

Guanambi - BA

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 PROBLEMA        4

3 HIPÓTESE        4

4 JUSTIFICATIVA        4

5 OBJETIVOS        5

5.1 OBJETIVO GERAL        5

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        5

6 REFERENCIAL TEÓRICO        6

6.1 TINTAS        6

6.1.2 Análise do ciclo de vida das tintas        6

   6.1.3. Processo de coleta embalagem e expedição dos resíduos de tintas        8

6.2 LOGÍSTICA REVERSA        8

6.2.1 Classificação da Logística Reversa        9

6.2.2 Dificuldade da disseminação da logística reversa        11

6.2.3 Problemas logísticos na construção civil        11

6.2.4 Vantagens do uso da logística reversa        11

7 METODOLOGIA        13

7.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS        13

7.2 ÁREA DE ESTUDO        13

7.3 PROCEDIMENTOS        14

8 RESULTADOS ESPERADOS        15

9 CRONOGRAMA        16

REFERÊNCIAS        17

APÊNDICE A        20

1 INTRODUÇÃO

A construção civil abrange uma cadeia produtiva bastante ampla envolvendo inúmeros segmentos desde a extração, transformação e serviços, até o consumo de uma parcela muito significativa dos recursos naturais tanto os renováveis quanto aos não renováveis, e energéticos.

É um dos setores com maior consumo de recursos naturais e um dos maiores geradores de impactos ambientais gerados por este em todas as etapas do seu processo, desde a extração até a fase final da construção ou demolição (DIAS, 2004), gerando uma grande quantidade de resíduos sólidos.

Os RCC (Resíduos da Construção Civil) tem sido uma problemática constante em todo território brasileiro, tendo em conta que representa em torno de 50% a 70% das massas de resíduos sólidos urbanos. Essas questões referentes aos resíduos ocorrem devido à sua disposição inapropriada, que provoca problemas de ordem estética, ambiental e de saúde pública (BRASIL, 2002).

A classificação de RCC conforme a resolução CONAMA nº 307/2002 no artigo segundo, destaca resíduos como sendo procedente de construções e reformas, reparos e demolições de obras e semelhantes. Tais resíduos são provenientes de materiais como blocos cerâmicos, concreto, resinas, colas, tintas, gesso, argamassa, telhas, pavimento asfáltico e outros, sendo cada um classificado conforme os possíveis impactos quando descartados inadequadamente (BRASIL, 2002)

A Resolução CONAMA nº 307/2002 distribui os tipos de resíduos em classes na qual cada divisão é feita de acordo os materiais e o efeitos que pode causar ao meio ambiente possibilitando os cuidados adequados e a destinação apropriada desses materiais. Essa divisão foi efetuada com intuito de amenizar os impactos ambientais dos RCC, as classes são nomeadas por classes A, B, C e D. Sendo classe A – composta por materiais reutilizáveis ou recicláveis; classe B – são materiais com possibilidade de reciclar, tal como plásticos, papelão e outros; classe C – nesse grupo estão presentes os resíduos na qual a reciclagem não é economicamente viável; classe D- são os resíduos que causam maiores danos ao meio ambiente e nocivos à saúde, pois são perigosos e resultantes de processos construtivos como demolições e reformas, esses são resíduos de materiais tal como tintas, solventes, óleos, e  que apresentam em sua composição o  amianto e outros produtos desfavoráveis ao meio.

Neste âmbito surge a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, é moldada na responsabilidade de promover um meio ambiente ecologicamente equilibrado, prevendo a gestão compartilhada, do produtor ao consumidor final, a disposição adequada dos resíduos sólidos gerados pelo consumo (BRASIL, 2010).

É imperativo a mediação entre o consumo e o descarte de materiais na construção civil e a sustentabilidade de suas atividades, através de processos que mantenham a produtividade do setor construtivo; entre estes processos, podemos citar a logística reversa – LR.

Todavia, não há obrigatoriedade quanto à aplicação da LR para todos os tipos de resíduo. Contudo, as fábricas são obrigadas a criar um ambiente favorável à sua implantação ou de qualquer outro instrumento que envolva o descarte ambientalmente correto dos resíduos gerados por seus produtos (BRASIL, 2010).

A preocupação em relação a sustentabilidade, torna-se um potencial competitivo das empresas em relação aos clientes, que quanto mais o produto é derivado de uma reciclagem o produto pode mercados maiores (MARCONDES, 2005)

A evolução da logística nesse campo encontra-se atrasado em comparação aos outros setores. A construção necessita de melhoria contínua para reduzir a quantidade de materiais desperdiçados. A logística tem como objetivo eliminação de resíduos e melhoria no resultado final e não deve ser confundido como apenas redução de custos (VIEIRA, 2006).

2 PROBLEMA

É viável, do ponto de vista técnico e econômico, aplicar a logística reversa na cidade de Guanambi - Bahia, como ferramenta para destinação adequada dos resíduos de tintas imobiliárias?