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O Uso De Computadores Em Petroleo

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Por:   •  28/11/2013  •  792 Palavras (4 Páginas)  •  384 Visualizações

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1 - REVISÃO

Comparados com as eras geológicas do planeta Terra, 50 anos são como um piscar de olhos. Contudo para a história da humanidade as últimas cinco décadas podem ser consideradas como a época em que entramos na era da informação, em que bases de dados são fundamentais para o setor petrolífero, possibilitando maior precisão, amplitude, acessibilidade e qualidade das informações geradas.

Os primeiros computadores para processamento sísmico no Brasil foram adquiridos pela Petrobras na década de 1960 e eram analógicos, movidos a válvulas e transistores. Até 1982 os mapas da estatal eram desenhados em papel, uma vez que ainda não existia o famoso software AutoCAD. A partir dos anos 1990, com a entrada definitiva na geração digital e o avanço na tecnologia de mapeamento por satélite, as bases de dados para indústria do petróleo passaram a ser gerenciadas em mainframes, enormes e dispendiosos supercomputadores, que foram superados pelos atuais sistemas baseados em clusters (diversos microprocessadores que operam em conjunto), como o Netuno, em funcionamento no Centro de Computação de Alto Desempenho de Geofísica e Oceanografia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em 1998 o governo brasileiro criou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que passou a ser a responsável por organizar e manter o acervo das informações e dados técnicos do setor no país. “Após a formação da infraestrutura e regulamentação da agência, o primeiro ato foi criar seu banco de dados, assumindo todos os dados gerados pela Petrobras até 1998. A ANP gerencia todas as informações da indústria de exploração e atende às 78 concessionárias de áreas destinadas à exploração e produção que atuam no Brasil”, afirma a diretora da ANP, Magda Chambriard. Por ser uma questão ligada à soberania do país, a União possui, através da ANP e por determinação da lei 9.478/1997, a administração e guarda dos dados gerados nas bacias sedimentares brasileiras. Segundo a diretora da ANP, “o pilar da exploração de petróleo e prospecção de gás no mundo são os dados, não há nenhuma possibilidade de se produzir sem se ter bons dados disponíveis. O banco de dados da ANP hoje é a maior base estatal centralizada que temos notícia, apesar de não termos informações sobre a China e a Rússia”. Atualmente a ANP, em seu Banco de Dados de Exploração e Produção – BDEP, possui cerca de 3,2 petabytes (PB) em informações, o equivalente a 20 bilhões de fotos digitais em boa resolução. Para operar com dados oriundos de diversas concessionárias e companhias de serviço, e ainda obter e gerenciar as informações em diferentes níveis é necessário uma boa regulação. “Ainda recebemos informações em papel, CD, fotografia. Estamos nos esforçando em gerar procedimentos para captação e organização de todos estes dados. Esses procedimentos devem estar sempre atualizados, acompanhando o crescimento da tecnologia e, ao mesmo tempo, devem disciplinar a forma como as companhias nos fornecem os dados, que devem ser certificados com boa qualidade e fornecidos a tempo de ser útil para a indústria. Acredito que hoje estamos atendendo a demanda das companhias num tempo relativamente curto”.

A exploração em plataformas continentais consolida-se em águas cada vez mais profundas.

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