PROJETO DE PRODUTO TORRADOR DE CAFÉ

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FACULDADE DE CIÊNCIAS GERENCIAIS DE MANHUAÇU

MARCONE DE PAULA MENDES

MILLENA GABRIELA GUALBERTO DE SOUZA

MYLLENA LOPES DE MELO

PRISCILA MORAIS DA SILVA

PROJETO DE PRODUTO

TORRADOR DE CAFÉ

Trabalho prático apresentado ao curso de Engenharia de Produção 7º período, como pré-requisito para avaliação na disciplina de PROJETO DE PRODUTO.

                                                   MANHUAÇU – MG

 2018

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TORRADOR DE CAFÉ GLASS LINE

1. INTRODUÇÃO

Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro (2013), o café é consumido desde 1550, porém as primeiras sementes só chegaram ao Brasil em 1727 primeiramente no Maranhão, entretanto, devido à ausência de condições naturais favoráveis o cultivo foi redirecionado para o Sul do país. Até hoje o café é uma das bebidas mais consumidas no mundo e, de acordo com a Embrapa (2018), a produção dos Cafés do Brasil será de 58,04 milhões de sacas de 60kg e a produção mundial de 160 milhões de sacas em 2018.

Localizado na região Sudeste, Minas Gerais é o maior estado produtor de café do Brasil, responde por cerca de 50% da produção nacional e é uma das principais fontes de cafés especiais do país. Praticamente 100% das plantações são de café Arábica, cultivado em quatro regiões produtoras: Sul de Minas, Cerrado de Minas, Chapada de Minas e Matas de Minas, que exportam seus cafés pelos portos de Santos, Rio de Janeiro e Vitória.

A indústria cafeeira representa o aquecimento da economia, pois a importação, comercialização e transporte do café proporcionou um número maior de empregos e, consequentemente, renda para a população (SINDICAFÉ, 2004). A qualidade do café é analisada por padrões estabelecidos de acordo com a presença de impurezas, tamanho e cor dos grãos e características como aroma e sabor. A qualificação do café, no Brasil, é feita de acordo com a classificação por tipo ou quantidade de defeitos, características de qualidade do produto e pelo tipo de bebida que ele apresenta (REVISTA CAFEICULTURA, 2008).

Grande parte dos produtores de café da região das Matas de Minas tem investido em industrialização do café, o processo de torra é uma das etapas mais importantes para o desenvolvimento do sabor e aroma, que são conferidos por compostos voláteis, presentes nos grãos antes e, ou, após a torrefação. Nesta fase, os grãos sofrem algumas reações químicas importantes, necessárias à formação da qualidade sensorial, assim como ocorrem mudanças físicas que podem variar de uma espécie para outra e também entre cultivares (SIQUEIRA & ABREU, 2006).

2. JUSTIFICATIVA

Observando o mercado de torradores de café de diversas marcas existentes, foram analisados suas características e performance. Foi constado que existem diversos modelos de torradores, que variam de acordo com a necessidade e especificações do cliente. Os torradores existentes variam sua capacidade de torra de 2kG a 60kg, e são confeccionados com  material

Um torrador que contenha vidro nas extremidades laterais do tambor de torra, pode auxiliar no processo de acompanhamento da torrefação, pois possibilitará ver a cor do grão e o ponto certo da torra pretendida, sem precisar ficar tirando poucas quantidades para análise.

3. OBJETIVO

O objetivo do presente trabalho é a aplicação de uma metodologia no desenvolvimento de um produto do ramo de torrefação, que garanta maior flexibilidade e facilidade de manuseio do produto.

4. PRÉ-DESENVOLVIMENTO

O pré-desenvolvimento tem recebido a atenção de vários autores da gestão do desenvolvimento de produtos, alguns dos motivos responsáveis por essa importância são: o alto impacto na probabilidade de sucesso do desenvolvimento de produtos, dificuldade de sistematização de suas atividades, alto grau de incertezas em suas informações e baixa eficácia quando comparada com as outras partes do PDP (COOPER,2001;GR;FFIN,1997).

Além disso, é no pré-desenvolvimento que ocorre a comunicação e desenvolvimento das estratégicas de produto, identificação e avaliação das oportunidades, geração de ideias, definição de produtos, planejamento de projetos, e execução de revisões (KHURANA; ROSENTHAL, 1998).              

4.1 FUNIL

O projeto de desenvolvimento de um produto inicia-se na ideia do conceito deste produto que vai convergindo para uma forma específica que possa atender as necessidades de mercado, financeiras e de manufatura. Este processo normalmente inicia com uma grande quantidade de ideias que gradualmente vão sendo refinadas e selecionadas, resultando em alguns projetos que serão realmente desenvolvidos e lançados no mercado (WHEELWRIGHT e CLARK, 1992).

Este processo de seleção de ideias até a definição dos produtos que realmente serão desenvolvidos pela empresa é chamado de gestão de portfólio de novos produtos. Trata-se da coordenação estratégica dos projetos de produto em andamento ou em planejamento, incorporando novos, redirecionando acelerando os já existentes (COOPER et al., 2001; SILVA e ROZENFELD, 2007; MIGUEL, 2008. Desta forma, este processo de seleção deve estar diretamente alinhado com a estratégia da corporação além de perseguir a maximização do valor econômico, o balanceamento da carteira de projetos e a diminuição dos riscos (ROZENFELD et al. 2006).

Diante dos conceitos abordados sobre desenvolvimento de produto, no processo de seleção de ideias na forma de um funil, que tem por objetivo criar um portfólio de projetos, foram selecionados 06 ideias de produtos, onde foram devidamente filtras pelo funil o qual selecionou o produto que terá maior aceitação no mercado.

Segue a baixo as 06 seguintes ideias propostas, sendo que foi escolhida a proposta do TORRADOR DE CAFÉ GLASS LINE, a qual será desenvolvida neste trabalho:

1. Maquina de costura com sensor de velocidade
2. Cama beliche elétrica
3.  Maquina de cartão por digital
4. Botas com compartimento para guardar celular e documento
5. Sistema de apagador de lousa baseado em uma maquina de xerox
6. Torrador de café Glass Line [pic 3]

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4.2 ANÁLISE DE MERCADO

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