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Padronização De Cabeamento

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Por:   •  27/9/2014  •  3.328 Palavras (14 Páginas)  •  196 Visualizações

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Padronização de Cabeamento

Thomas silva, Elton Pontes, Hygor Torreão, Douglas Fabiano

Curso de Redes de Computadores – Faculdade Estácio

Recife – PE – Brasil

Abstrac. Computer networks have emerged and evolved with the increasing need for sharing of computing resources and information in companies. In the early 1980s, several companies got together and hit the market that came standard definitely boost the development of computer networks. Until the creation of the current ANSI / EIA / TIA standards, there was no kind of standardization regardless of manufacturer, it decided to propose and specify parameters for cabling and other accessories used in networking.

Resum.: As redes de computadores surgiram e evoluíram com a crescente necessidade de compartilhamento dos recursos computacionais e de informação nas empresas. No início da década de 1980, diversas empresas se uniram e foi lançado no mercado o padrão que veio impulsionar definitivamente o desenvolvimento das redes de computadores. Até a criação dos atuais padrões ANSI/EIA/TIA, não existia qualquer tipo de padronização independente de fabricante, com isso decidiram propor e especificar os parâmetros para o cabeamento e demais acessórios utilizados em redes.

Palavras-Chave: Padronização; estrutura de cabeamento; tipos de cabos; normas e segurança de cabeamento.

1. Introdução

Existem diversas organizações, entidades governamentais e grupos de trabalho que regulamentam e especificam os elementos da infraestrutura utilizados em uma rede de comunicação. Organizações internacionais como o IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), EIA/TIA (Electronic Industry Association e Telecommunications Industries Association), UL (Underwriters Laboratories), ISO/IEC (International Standards Organization / International Electrotechnical Commission), criam códigos e geram todas as especificações dos materiais utilizados, assim como os padrões para a instalação.

Algumas empresas também desenvolvem especificações para conectores, cabos, centros de distribuição, bem como informações detalhadas sobre as técnicas de instalação, informações conhecidas como Premise Distribution Systems (PDS) ou Sistemas Básicos de Distribuição. As PDS consistem do cabeamento e dos diversos componentes integrados que possibilitam a interligação dos diversos dispositivos que compõem uma rede de computadores.

Essas arquiteturas precederam e serviram de referência para os trabalhos da EIA/TIA, UL e ISO/IEC. Por exemplo, o conceito original de níveis (tipos de cabeamento) de uma grande empresa do segmento de componentes para redes é usado atualmente nos padrões EIA/TIA e do UL.

2. EIA/TIA

A EIA/TIA gerou os padrões 568 e 569 sobre as características físicas dos cabos onde especifica categorias de cabeamento em cabos coaxiais, cabos de par trançado e cabos de fibra óptica. O padrão EIA/TIA descreve tanto as especificações para performance do cabo quanto sua instalação, porém esse padrão é flexível para que os responsáveis pelo projeto da rede física façam suas opções por soluções mais viáveis e prevendo futuras expansões.

3. UL (Underwriters Laboratories)

O UL concentra-se em padrões de segurança, oferecendo programas de certificação para avaliar o cabeamento de rede. Possui padrões de segurança para cabos que estão de acordo com o código NEC (americano). Por exemplo, o UL 444 é o padrão de segurança para cabos de comunicação e o UL 13 é o padrão de segurança para cabos utilizados em circuitos de potência limitada. Os cabos para redes podem cair em qualquer uma das duas categorias. O UL avalia amostras de cabos e depois conduz testes e inspeções de acompanhamento, que servem como referência para os fabricantes e integradores de sistemas.

As classificações do UL vão desde Nível I até V e têm a ver com performance e segurança, portanto os produtos que têm nível UL também atendem às especificações NEC apropriadas e aos padrões EIA/TIA para uma categoria específica. Cabos que possuem classificações UL, exibem na camada externa as indicações Level I, LVL I ou LEV 1, por exemplo.

4. ISO/IEC

A ISO/IEC desenvolveu um padrão de cabeamento denominado Cabeamento Genérico para Instalação do Cliente (Generic Cabling for Customer Premises), denominado de ISO/IEC 11801. A norma ISO/IEC 11801 é equivalente a EIA/TIA 568.

No Brasil, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou a norma NBR 14565, com o procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada.

5. Categorias de Cabeamento

No início das redes, os fabricantes e projetistas de sistemas de comunicação desenvolviam produtos sem um padrão em comum, cada fabricante tinha seu próprio sistema. A partir da década de 1980, com a introdução de sistemas de cabeamento passaram a produzi-los sob normas definidas. Em 1988, os primeiros sistemas de cabeamento integrados para sistemas de computação, telefonia, etc. foram lançados comercialmente, levando para mercado o conceito de cabeamento estruturado.

Dentro dos padrões de cabeamento foram criados grupos de especificações chamados “categorias” ou “níveis”, que definem a aplicação dos cabos e dos conectores em função da banda de frequência de operação.

Figura 1. Padrões EIA/TIA 568-A e 568-B

Em todas as categorias, a distância máxima permitida é de 100 metros (com exceção das redes 10G com cabos categoria 6, onde a distância máxima cai para apenas 55 metros). O que muda é a frequência e, consequentemente, a taxa máxima de transferência de dados suportada pelo cabo, além do nível de imunidade a interferências externas. Vamos então a uma descrição das categorias de cabos de par trançado existentes:

Categorias 1 e 2: Estas duas categorias de cabos não são mais reconhecidas pela TIA (Telecommunications Industry Association), que é a responsável pela definição dos padrões de cabos. Elas foram usadas no passado em instalações telefônicas e os cabos de categoria 2 chegaram a ser usados em redes Arcnet de 2.5 megabits e redes Token Ring de 4 megabits, mas não são adequados para uso em redes Ethernet.

Categoria 3:

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