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Posicionamento sobre o vídeo banimento do amianto no Brasil

Por:   •  28/2/2017  •  Resenha  •  392 Palavras (2 Páginas)  •  224 Visualizações

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O amianto, por anos chamado de "mineral mágico", foi utilizado principalmente na indústria da construção civil (pisos vinílicos, telhas, caixas d’água, divisórias, forros falsos, tubulações, vasos de decoração e para plantio e outros artefatos de cimento-amianto) e para isolamento acústico ou térmico. Foi empregado também em materiais de fricção nas guarnições de freios (lonas e pastilhas), em juntas, gaxetas e outros materiais de isolamento e vedação, revestimentos de discos de embreagem, tecidos para vestimentas e acessórios anti-chama ou calor, tintas, instrumentos de laboratórios e nas indústrias bélica, aeroespacial, petrolífera, têxtil, de papel e papelão, naval, de fundições, de produção de cloro-soda, entre outras aplicações. Amianto, ou asbesto, é um mineral cancerígeno, encontrado em grande facilidade na natureza. Possui características únicas inerentes ao material, pois combina incombustibilidade, durabilidade, isolação térmica, flexibilidade, facilidade de ser tecido, entre outras. Por esses motivos foi considerado o “Mineral Mágico” por décadas. É usado desde a pré-história, mas só foi largamente utilizado na Revolução industrial para isolação das máquinas a vapor, e difundido no mundo inteiro com a descoberta do cimento-amianto, sendo considerado desde então o mal do século XXI, ou “Poeira Assassina”, ao descobrirem que o amianto causava doenças como asbestose, câncer de pulmão, e mesotelioma de pleura. Foi em Casale Monferrato, uma pequena cidade da Itália, a primeira proibição do mineral, sendo difundida por toda Europa. No Brasil, seu uso é controlado pela lei nº 9.055/95 e possui o limite de tolerância de 2 fibras/m³, sendo que segundo a OHSAS (Norma Britânica – Certificação) essa quantidade estaria relacionada a 64 mortes por 1.000 pessoas, e até o limite 0,1 fibras/cm³, utilizado nos EUA, estaria relacionado a 3 mortes por 1.000 pessoas. Dessa forma, ainda não há limite seguro reconhecido pela ONU, ou qualquer referência internacional em câncer. Considerando todos os males que o amianto causa à saúde humana, é lógico presumir que o único motivo para continuar a ser comercializado no país, é o poder econômico que o traz. Porém, a Unicamp, em estudo, comprovou que o país já tem capacidade para proibir o amianto, utilizando as novas tecnologias existentes, sem trazer impactos significativos para a economia global.

Contudo, considero que o mineral cancerígeno fere um princípio constitucional de nosso país, que é o direito à saúde, e por esse motivo que defendo seu banimento parcial com progressos econômicos limpos, sem a destruição da saúde humana.

Bibliografia

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/novembro2010/ju483_pag02.php

http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/18018FE8/Apresent_Parecer_MS.pdf

http://www.bsigroup.com/pt-BR/OHSAS-18001-Saude-e-Seguranca-Ocupacional/

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/prevencao-fatores-de-risco/amianto

http://www.camara.gov.br/sileg/integras/513830.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=vKe8d6Zrfjg&noredirect=1

https://www.youtube.com/watch?v=qn66OZm6hxI

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