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Processos de Usinagem - Madriladoras

Por:   •  20/4/2019  •  Resenha  •  1.035 Palavras (5 Páginas)  •  144 Visualizações

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                MANDRILADORAS:

Esta operação consiste em alargar uma câmara cilíndrica, ou um furo, a fim de levá-los para a medida desejada. O mandrilamento executado pela clássica máquina  mandriladora  apresenta muita analogia com o torneamento, pelo fato que a ferramenta remove cavaco segundo uma trajetória circular; mas no que diz respeito ao movimento de trabalho, ao posicionamento da ferramenta e da peça, apresenta diferenças substanciais. De fato o modo de trabalho é assumido pela ferramenta, ao passo que o modo de avanço (retilíneo e constante) é assumido pela peça ou pela ferramenta . Por esta notável razão, em comparação com o torneamento , a ferramenta é colocada por um especial mandril rotatório., enquanto que a peça é presa no barramento  da máquina. O mandrilamento admite uma certa semelhança com a furação, visto que o ferramenta roda em volta de um eixo e a peça fica presa à mesa.  Mas na furação é a ferramenta que roda  e avança axialmente em direção à peça.

As operações na mandriladora  são preferidas para aquelas peças de notáveis dimensões, e por isso pouco manuseadas, como armações de máquinas, bases de motores, etc.; para as quais torna-se difícil o um posicionamento sobre a placa rotatória de um torno.

Com o mandrilamento se obtém superfícies cilíndricas ou cônicas internas (furos e câmaras) segundo eixos perfeitamente paralelos entre eles e com afastamentos precisos dentro da tolerância.

Mandriladoras Universais Horizontais:

 Como mostrado, as mandriladoras são máquinas construídas para alargar furos até determinadas medidas, com estritas tolerâncias. Devido à outras necessidades, a mandriladora invadiu o campo de outras máquinas operatrizes, transformando-se  funcional e estruturalmente até tornar-se universal.

Com as mandriladoras atuais pode-se executar faceamentos, fresagens, rosqueamentos,  segundo eixos ortogonais, ou diâmetros  opostos, usando ferramentas apropriadas.

Uma mandriladora normal possui as seguintes partes principais:

  1. O embasamento;
  2. O montante, para o cabeçote;
  3. O cabeçote portamandril com anexos cinematismos para os vários movimentos;
  4. O montante para a luneta;
  5. a luneta;
  6. o carro com a mesa porta peça.

 Embasamento::

Tem a forma  de uma caixa com algumas nervuras internas para tornar mais sólida a estrutura. É fundido em gusa  de elevada resistência e dureza. Por cima do embasamento abrem-se  com cura  as guias para o carro, que deve ali deslocar-se.

Montante para o cabeçote :

 Eleva-se à esquerda do embasamento e é fixado sobre este último . É oco e sua secção é quadrangular . Leva na frente as guias de corrimento para o cabeçote, que deve-se poder ajustar em altura.

Cabeçote portamandril :

É  uma das partes essenciais da mandriladora, quer porque o mandril porta- ferramenta recebe dele o movimento fundamental de rotação, quer porque da sistemação do cabeçote  sobre as guias  do montante depende a precisão da própria máquina e, então, a precisão nas cavidades que aparecerão nas peças após o mandrilamento.

O cabeçote portamandril compõe-se : da caixa, do berço, da placa giratória com mandril e dos comandos.

A placa tem finalidade  de poder executar faceamentos  perfeitamente normais ao eixo de rotação, ela pode ser desmontada facilmente da máquina.

O mandril central apresenta-se, em sua extremidade, com um furo cônico, no qual podem ser engatadas as várias ferramentas, como brocas, alargadores, fresas, de modo que a máquina pode cumprir diversas operações numa mesma peça, além do mandrilamento e do faceamento. Para o ajuste e a alimentação das citadas ferramentas, o fuso tem a possibilidade de translação axial.

Para o mandrilamento de câmaras de profundidade limitada, emprega-se um mandril especial que consente uma variação radial, pelo que podem-se obter diversos diâmetros na medida exigida. Também este dispositivo, dispondo de haste cônica , aplica-se no furo do mandril central.

Ao fim da transmissão do movimento de trabalho será possível - além do engate, desengate, inversão de marcha, variação de velocidade e de alimentação- obter:

  • A rotação do mandril, com placa parada;
  • A rotação da placa, com mandril parado,
  • A rotação contemporânea do mandril e da placa com igual número de rotações;
  • A rotação contemporânea do mandril e da placa com diferente número de rotações .

O cabeçote contém:

Cinematismo de transmissão entre motor, placa e mandril : O motor elétrico, fixado ao lado do cabeçote, transmite o movimento para o eixo 1 por trâmite do par engrenado segundo uma certa relação . Do eixo 1 o movimento transmite-se  aos eixos 2,3,4,5, através dos pares engrenados correspondentes. Note-se que as engrenagens são vinculadas aos eixos, as duplas de engrenagens são vinculadas aos seus eixos, mas deslizantes sobre eles .

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