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Proposta de Gestão de Estoque em um Supermercado de Pequeno Porte

Por:   •  21/10/2019  •  Monografia  •  2.775 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

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ATCC – ARTIGO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

Proposta de Gestão de Estoque em um Supermercado de Pequeno Porte

Frederico Nunes Barbosa

Fredy.2000.nunes@gmail.com

Orientadora Técnica: Alaine Cardoso Silva

Orientador Metodológico: Orlando Gama

Coordenação de curso de Engenharia de Produção

Resumo –. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a gestão de estoque praticada no varejo alimentar e sua forma de tomada de decisão para a realização da atividade de suprimento. Para a obtenção de uma proposta, foram confrontados os modelos teóricos de gestão de estoque com o modelo adotado pela empresa. O resultado é relacionado à comprovação que, o uso de um sistema de gestão de estoque estruturado tornará possível o redimensionamento das compras possibilitando assim, que a empresa se mantenha viva à luz da competitividade.

Palavras-chaves – Estoque; Estoque máximo e mínimo; Curva ABC; Giro de Estoque

  1. Introdução

O cenário mercadológico mudou bastante nos últimos anos em relação ao de algumas décadas atrás e continua em constante transformação. As empresas comerciais buscam alternativas que auxiliem no melhoramento de sua gestão de modo que proporcione resultados positivos. A competitividade existente entre essas empresas faz criar uma disputa constante na comercialização de seus produtos, utilizando de alguns artifícios para se sobressair diante da concorrência.

Para se adequar a essas mudanças a gestão de estoques é uma área imprescindível para um Engenheiro de Produção, pois é uma ferramenta que colabora no controle de entrada e saída dos materiais, possibilitando que os processos internos sejam realizados de maneira organizada, estruturada e com agilidade, tornando a empresa atraente para o cliente.

Com o controle de estoque, pode-se reduzir os desperdícios e ter impacto no custo dos produtos, tornando assim a empresa ainda mais competitiva, desempenhando um bom atendimento ao cliente e em função disso um bom retorno financeiro.

O objetivo geral deste estudo é propor o uso de ferramentas e métodos de gestão de estoque em um supermercado de pequeno porte, analisando como é feito esse gerenciamento e os impactos causados pela sua ausência; o processo de compras e comercialização das mercadorias; e quais as ferramentas que irão contribuir para otimização do estoque.

  1. Referencial Teórico

  1. Estoques

Segundo Moreira (2002), o estoque é considerado como todo o acúmulo de mercadoria, matéria-prima ou material de expediente destinado para alguma finalidade. É um item de extrema importância para as empresas, principalmente quando se trata de uma organização comercial, tendo em vista que o capital investido nele será resultado da lucratividade adquirida na comercialização dos produtos.

O controle eficiente do estoque é essencial para a empresa se manter competitiva, pois o controle de estoque é todo procedimento realizado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada ou saída de mercadorias de qualquer espaço seja ele destinado à comercialização, armazenamento para almoxarifado ou ainda para a utilização na fabricação dos produtos. (ARAÚJO, 2007)

  1. Controle de Estoques

Conforme aponta Ferreira (2012), o controle de estoques é a metodologia adotada para registrar, fiscalizar e gerir as entradas e saídas de mercadorias em uma empresa. Essa metodologia pode ser utilizada tanto para matéria-prima, mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas. O controle busca equilibrar os níveis já estabelecidos com as necessidades das vendas e os custos decorrentes.

Existem variados modos de controlar a quantidade em estoque de modo a atender os requisitos de nível de serviço e ao mesmo tempo minimizar o custo de manutenção. Alguns desses modelos serão abordados a seguir:

  1. Curva ABC 

Para Dias (2009), a Curva ABC é um importante instrumento para o administrador, pois ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração.

De acordo com Slack; Chambers; Johnston (2002), em qualquer estoque que contenha mais de um item, alguns itens serão mais importantes para a organização do que outros. Alguns itens, por exemplo, podem ter uma taxa de uso muito mais alta, de modo que, se faltassem, muitos consumidores ficariam desapontados. Outros itens podem ter valores particularmente altos, de modo que níveis de estoque excessivos seriam particularmente caros.

Os itens podem ser classificados como:

a) Itens classe A: são aqueles produtos mais fortes em termos de lucros para a empresa, pois são responsáveis por 70% do faturamento;

b) Itens classe B: são os produtos de médio impacto nas vendas e representam 25% de seu faturamento;

c) Itens classe C: são os produtos mais fracos em termos de geração de lucros. São responsáveis por apenas 5% do faturamento total.

2.3.2        Níveis de Estoque

O estudo dos níveis de estoque dos produtos de uma empresa possibilita ao gerente ou gestor traçar linhas de ações com relação ao planejamento. Os níveis de estoque são aqueles que definem os atos de reposição ou de prevenções a serem tomadas quanto às quantidades armazenadas. É o input e o output de um material, em determinado tempo do estoque, que faz variar os níveis.

Uma vez que a demanda por produtos é imprevisível, as empresas precisam estar preparadas para atender às expectativas dos consumidores. Sendo assim, para que uma empresa não fique desfalcada por falta de produtos, é necessário que se mantenha um estoque de segurança, ou seja, uma reserva de estoques, que garanta o atendimento aos clientes em caso de falhas no processo de reposição.

Conforme Dias (1993), o estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas.

O estoque mínimo pode ser representado pela Equação 1 conforme Martins (2006):

        (1)[pic 1]

Sendo que:

Emin = estoque mínimo

C = consumo diário

Pe = prazo de entrega

D = Quantidade dias do mês

Segundo Ballou (2006), o Estoque Médio (EM) é definido como a quantidade média em estoque de um ou mais itens, em um determinado intervalo de tempo. A forma mais comum de calcular o Estoque Médio é quando ele é analisado dentro de um determinado período, que pode ser utilizado no cálculo de giro de estoque. A Equação 2 representa esse cálculo.

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