Relatório Aula Pratica de Hidráulica

1. INTRODUÇÃO

Aula de campo realizada na Represa do Halley, no município de Catalão, Goiás, a fim de aperfeiçoar conhecimentos teóricos difundidos em sala de aula com base na observação dos elementos hidráulicos e sua funcionalidade na prática.

1. DESENVOLVIMENTO

A aula de campo foi realizada no dia 27 de outubro de 2016, tendo início aproximadamente as 7:30 horas da manhã do horário de Brasília, na barragem denominada Represa do Halley (popular Represa do Clube do Povo), situada no início da Avenida Raulina Fonseca Paschoal, que direciona ao centro da cidade de Catalão, Goiás.

A exposição prática teve a finalidade de aplicar os conhecimentos teóricos de vertedouro vistos em sala de aula e de apurar a percepção dos conceitos de Hidráulica e Mecânica dos Fluidos presentes no cotidiano.

Primeiramente foi apresentado o reservatório de água o qual apresenta uma forma aproximadamente retangular, neste momento foi explicado como o reservatório é abastecido e em seguida foi apresentado e explicado o primeiro vertedouro presente no local, projetado para receber uma vazão da barragem em si, também a vazão pluvial, além da vazão proveniente do sistema hidráulico da rede de saneamento municipal, essa, por sua vez, se divide em duas vazões, sendo cada uma delas oriunda de uma lado da avenida que coincide com a barragem , Avenida João Neves Vieira.

Essa convergência de vazões (da avenida) é chamada de talvegue, que é uma linha em fundo de uma espécie de vale, resultante da interseção dos planos de duas vertentes e na qual se concentram as águas que delas descem.

A cobertura de vertedores e túneis hidráulicos são bastante susceptíveis à abrasão, visto que grandes quantidades de fluxo d’água sob alta velocidade passam pelas mesmas. O vertedor observado possui parâmetros aplicados ao projeto para diminuir a velocidade e a força com que água chega à estrutura, que por isso são chamados de elementos dissipadores de energia, a fim de evitar que esse tipo de acidente envolvendo a barragem possam acontecer. Um desses parâmetros é a aplicação de um sutil afunilamento logo na face do vertedor, que já contribui para dissipar parte da energia pertencente à água na iminência de ser vertida.

Outras estruturas dissipadoras de energia são localizadas na soleira do vertedor que acabam por afunilar o fluxo d’água na entrada da bacia de dissipação. Particularmente, esses dissipadores, como pedras e escadas, são bastante afetados pelo desgaste à abrasão, pois recebem o impacto direto dos escombros carregados pelo fluxo d’água.

Os vertedouros podem atuar também como auxiliares na medição da vazão do fluxo de água. A estrutura é montada de tal forma, que nos permitem quantificar o volume de água que passa por ela, servindo para conhecer ao longo do tempo, a variação de vazões em função dos fatores climáticos, uso da água, uso do solo da bacia, entre outros.

Como dito, o vertedor em análise recebe vazões de diversos locais, porém, conhecendo-se a vazão da barragem e a vazão das manilhas de esgoto, ao medir a razão passante no vertedor com a devidas ferramentas, é possível determinar a vazão média de precipitação no local em determinado período de tempo.

1. CONCLUSÃO

A aula prática foi de grande relevância, devido à necessidade que os discentes têm de entenderem como os conhecimentos teóricos difundidos em sala de aula atuam no mundo real e como funciona a prática desses ensinamentos. O objetivo proposto pela aula foi alcançado com êxito.

...