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Resumo : FORZA, C. Survey research in operations management: a process-based perspective.

Por:   •  3/5/2022  •  Resenha  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  125 Visualizações

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Texto: FORZA, C. Survey research in operations management: a process-based perspective.  

A partir da metade dos anos 80 tem uma crescente interesse para pesquisas de tipo survey, sobretudo no campo da OM. Isso levou a ter uma continua necessidade em melhorar a qualidade deste tipo de pesquisa para conseguir utilizá-la apropriadamente.

A survey em geral é feita através entrevistas e questionários subministrados a alguns indivíduos com o objetivo de coletar informações sobre os mesmos indivíduos ou sobre as instituiçoes que eles apartem. Tem três tipos principais:

- Survey exploratória; se realiza normalmente nas primeiras fases de uma pesquisa, permite uma coleta preliminar das informações para conseguir situar melhor a pesquisa,

- Survey confirmativa; se realiza quando já tem conhecimento teórico com o objetivo de testá-lo,

- Survey descritiva; não tendo objetivos teóricos, visa a descrição da relevância de determinadas situações ou fenômenos

No texto è apresentado o processo que leva a construção de uma survey de teste da teoria. Este precisa de varias fases, como apresentado na figura abaixo:

[pic 1] 

  1. LIGAR AO NIVEL TEORETICO. Antes de começar neste tipo de pesquisa, precisa estabelecer quais são os modelos conceituais utilizados. Por isso são definidos todos os elementos considerados relevantes (e as relações entre eles), as condições de fronteira; e è explicado o porque e o que o pesquisador quer analisar. Não explicitar o referencial teórico pode prevenir a possibilidade de testar teorias.

Antes de qualquer coleta de dados, são necessários três passos:

- definir a unidade de analise (ou seja, o nível de agregação de dados requerido), sobretudo visando uma possível futura re-utilização da survey,

- desenvolver a definição operativa permitindo a transformação dos conceitos teoréticos em elementos observáveis e medíveis. Esta passagem precisa ser feita com muitos cuidados, sobretudo se envolve construtos mais subjetivos e ligados as percepções das pessoas. Por isso são utilizadas definições operacionais, as quais são sucessivamente testadas com o objetivo de validar o conteúdo e as medidas dos construtos (através auto-validações ou através metodologias presentes na literatura).

- partindo das proposições de analise, é necessário chegar as hipóteses (ou seja, uma relação lógica entre duas o mais variáveis expressas na forma de declarações testáveis), baseadas em indicadores empíricos possíveis de ser medidos. Estas podem ser de tipo proposicional ou de forma condicional, ou de tipo nulo. É importante marcar o fato que se não tem evidencias de uma correlação entre algumas variáveis não pode ser concluído que estas não tenham associação, porque pode ser que esta conclusão seja limitada só ao exemplo considerado.

  1. MODELAR A SURVEY. Esta fase inclui todas as atividades que antecedem a coleta de dados. Planejar todas as futuras atividades em detalhe permite minimizar a comparsa de sucessivos problemas. As principais atividades são:

- considerar as restrições e as informações necessárias ao nível macro. Em particular precisa cuidar dos requisitos em termo de tempo, custos e recursos em viabilizar o projeto, alem de considerar a facilidade ou não ao acesso a população alvo da pesquisa. Um mau cuidado desta fase leva a ter erros de amostragem (da população), de medição e nas conclusões estatísticas. A presencia de erros tem sucessivas conseqüências como ter conclusões errôneas na pesquisa. Para minimizar este problema o artigo introduz algumas estratégias.

- planejar as atividades e os processos. Fazer isso é crucial para prevenir problemas e assegurar qualidade ao processo de pesquisa. As decisões feitas nos primeiros estágios afetam aquelas feitas nos estágios sucessivos, assim que problemas não considerados no começo se repercutem em todos os outros estágios amplificando-se.

- definir a amostra. O autor introduz algumas definições (população, elemento, amostra, sujeito, etc), entre as quais aquela de amostragem, ou seja, é o processo de selecionar um suficiente numero de elementos da população ao fim da pesquisa. Este ultimo é importante porque permite de simplificar a coleta de dados (não necessita coletar dados de toda a população) com ganhos em termo de tempo, custo e recursos disponibilizados. Dois elementos importantes para modelar a amostragem são a aleatoriedade (em escolher os elementos da população tais que possa representá-la inteiramente) e o tamanho da amostragem (ligado ao nível de importância e ao poder estatístico do teste, o texto propõe um exemplo). Na fase de modelar a amostra é possível escolher entre modelos probabilísticos e não, e também decidir por utilizar amostragens aleatórias estratificadas (que permitem a comparação entre subgrupos de população). A população precisa ser enquadrada através alguma classificação para facilitar a reprodutibilidade dos estudos.

- métodos de coletar dados. As informações podem ser recolhidas através vários métodos, em particular através entrevistas e questionários os quais podem ser compilados através ligações telefônicas, o envio de e-mails (ou através um site na internet) ou um encontro pessoal. O melhor meio depende da survey a survey tendo os três vantagens e desvantagens dependentes das prioridades da pesquisa.

- instrumentos de medição. Uma vez decidido sobre o conteúdo da medida, varias tarefas permanecem a ser feitas para desenvolver os instrumentos de medição. Primeiro precisa confirmar que a linguagem do questionário seja consistente com o nível de compreensão de quem responde. Aqui tem a decisão de optar para coletar dados através respostas abertas ou questões fechadas e introduzir perguntas com o mix certo de palavras afirmativas e negativas para eliminar a possibilidade de respostas mecânicas. Em geral á aconselhado que as perguntas não ultrapassam as 20 palavras e que estas, sobretudo em entrevistas, não sejam carregadas emocionalmente. Segundo, precisa decidir a escala de medição das respostas, que pode ser de tipo nominal, ordinal, a intervalo e de proporção. O terceiro passo é identificar os destinatários das entrevistas – questionários. Por exemplo, em pesquisas de OM, sendo as unidades de analise normalmente empresas e fabricas, dependendo do nível hierárquico e da especialização, nem toda a população tem acesso aos conhecimentos alvo da pesquisa. Por isso uma previa seleção dos sujeitos é necessária. Sucessivamente, como quarto elemento, é necessário ter regras para modelar os questionários, quais ser arrumado e atrativo com uma apropriada introdução, adequadas instruções, um bom conjunto de perguntas e não ter uma extensão muito ampla. Por fim precisa ter um forte cuidado na aproximação a quem responde. Se aproximar aos sujeito alvo dos questionários e entrevistas esta sendo sempre mais difícil, então para ter sucesso, o texto alega alguma sugestão.

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