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Resumo do capítulo 2 de economia

Por:   •  26/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  418 Visualizações

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Resumo do capítulo 2

Evolução do pensamento Econômico: Breve Retrospecto

        As primeiras referências conhecidas à Economia surgem na Grécia Antiga, com os escritos de Aristóteles, Platão e Xenofonte. A partir do século XVI surge o mercantilismo, que se preocupa com a acumulação de riquezas de uma nação e através de seus princípios, que consistiam em enriquecer com metais, a política mercantilista acabou estimulando guerras e a presença do Estado foi constante nos assuntos econômicos.

        No século XVIII a fisiocracia afirmava que a terra era a única fonte de riquezas e que o universo era regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, sendo esse o desejo da “Providência Divina para a felicidade dos homens.” Quem se destaca nesse trabalho é François Quesnay, que divide a economia em setores, e tem grande contribuição à análise econômica.

        A fisiocracia surge como reação ao mercantilismo e diz que é desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era a suprema e tudo que fosse contra ela seria derrotado. Para eles, a riqueza eram os bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas, valorizando a agricultura e reduzindo os comércios e finanças. Eles associaram conceitos da Medicina à Economia: circulação, fluxos, órgãos, funções.

        Adam Smith publicou o livro A riqueza das nações, em 1776, onde fala sobre questões econômicas. Ele defende a ideia de que a atuação livre, sem concorrência leva a sociedade ao crescimento econômico, como se fosse guiado por uma mão invisível, como se esta orientasse todas as decisões de economia que fossem necessárias, sem que o Estado precise interferir, sendo esse o principio do liberalismo. Ele ainda dizia que a causa da riqueza era o trabalho e esforço humano e o aumento da produção seria a divisão desse trabalho, promovendo assim, o aperfeiçoamento e invento de novas máquinas e técnicas. Com essa ideia, ele diz que o Estado deveria apenas cuidar da proteção da sociedade contra eventuais ataques e criação e manutenção de obras e instituições necessárias e não intervir nas leis do mercado e prática econômica.

        David Ricardo desenvolveu alguns modelos econômicos, aprimora a ideia de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra como a acumulação do capital e aumento populacional provoca elevação da renda da terra. Esse trabalho foi chamado de período neoclássico. Ele desenvolve estudos sobre comércio internacional, analisa por que as nações negociam entre si, e esses estudos contribuem a teoria das vantagens comparativas. Ele produziu vários dos mais expressivos modelos de toda a história da ciência econômica e a maioria dos estudiosos considera seus estudos como originários de duas correntes antagônicas: a corrente neoclássica, por abstrações simplificadoras e a corrente marxista pela ênfase dada à questão distributiva e aspectos sociais na repartição de renda da terra.

        John Stuart Mill foi o sintetizador do pensamento clássico. Sua obra avança a de seus antecessores ao incorporar mais elementos institucionais e definir melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.

        Jean-Baptiste Say retoma a obra de Adam Smith e a amplia. Subordina o problema das trocas de mercadorias a sai produção e populariza a lei de Say, que é um dos pilares da macroeconomia clássica.

        Thomas Malthus foi o primeiro a sistematizar uma teoria geral sobre a população e deu apoio à teoria dos salários de subsistência. Segundo ele, a causa dos males da sociedade era o excesso populacional, advogando assim, o adiantamento de casamentos, a limitação voluntária de nascimentos nas famílias pobres e aceitava as guerras como solução para interromper o crescimento populacional. Não previu o ritmo e impacto do progresso tecnológico na agricultura e nem as técnicas de controle de natalidade que se seguiriam.

        No período neoclássico privilegiaram-se os aspectos microeconômicos da teoria e foi sedimentado o raciocínio matemático explicito. Como grande destaque temos Alfred Marshall, com seu livro Princípios de economia, que serve como base até a metade do século XX. Nesse período, a formalização da analise econômica evoluiu, o comportamento do consumidor é analisado com profundidade, dedução do equilíbrio de mercado e essa corrente pode ser chamada também como teoria marginalista, que é rica e variada. Alguns economistas privilegiaram aspectos como interação de muitos mercados simultâneos, enquanto outros, aspectos de equilíbrio parcial. Houve uma produção rica em outros aspectos da teoria econômica, como a teoria de desenvolvimento econômico de Shumpeter e a teoria do capital e dos juros de Böhm-Bawerk, tendo a criação também da teoria quantitativa da moeda.

        A teoria keynesiana consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até aquele momento, da sua época não funcionavam adequadamente em um novo contexto econômico, e aponta soluções para tirar o mundo da recessão. Segundo a teoria, o nível de produção nacional de uma economia é um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego, e inverte o sentido da lei de Say.

        Para Keynes, é necessária a intervenção do Estado por meio de uma política de gastos públicos, chamando isso de principio da demanda efetiva. Seus argumentos influenciaram a política econômica dos países capitalistas e apresentam resultados positivos. Debates teóricos sobre aspectos desse trabalho duram até hoje, em três grupos: monetaristas, fiscalistas e pós-keynesianos.

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