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Tomografia Computadorizada

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Por:   •  1/12/2014  •  3.302 Palavras (14 Páginas)  •  921 Visualizações

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1 – Definição.

A Tomografia Computadorizada é um método de diagnóstico pôr imagem que através de cortes axiais proporciona um estudo detalhado de diferentes estruturas do corpo humano, facilitando a localização de patologias e proporcionando maior precisão nas intervenções clínicas e cirúrgicas.

Aparelho de Tomografia Computadorizada

2 - Histórico do TC.

A primeira Tomografia Computadorizada com resultados clínicos foi desenvolvida pelo Dr. Godfrey Hounsfield, na Inglaterra em torno 1967, tendo também o acompanhamento do Dr. Ambrose que juntos em estudo de um cérebro humano conseguiram visualizar um tumor cerebral.

O primeiro serviço instalado foi do Dr. Ambrose em setembro de 1971. Inicialmente a Tomografia era utilizada para estudos cerebrais, sendo depois melhor desenvolvida. Hounsfield recebeu vários prêmios de entidades físicas, médicas e sociais chegando ao Prêmio Nobel em 1979, junto com Dr. Comark, que também desenvolveu este projeto.

3- Gerações de TC.

1° 2° 3° 5°

3.1 1ª Geração.

O Tomógrafo de primeira geração, como o primeiro apresentado à sociedade cientifica nos anos de 1972 por Godfrey N. Hounsfield apresenta as seguintes características:

Feixes de radiação muito estreitam, medindo aproximadamente 3 x 13 mm, que fazia uma varredura linear sobre o objeto coletando informações de 160 feixes distintos. Feita a primeira varredura o tubo sofria uma rotação de 1 grau para iniciar nova varredura e coletar as informações de outros 160 feixes na nova projeção. Esse processo se repetia por 180 vezes e, assim, obtinha-se informações do objeto em 180 projeções diferentes, com variações de 1 grau em cada projeção e coleta de dados de 160 feixes por projeção. O tempo de aquisição de um corte tomográfico era de aproximadamente 5 minutos e um estudo completo durava muitas vezes mais de uma hora.

3.2 2ª Geração.

O equipamento de 2ª geração trouxe como inovação a aquisição de dados de um conjunto de detectores, reduzindo drasticamente, o tempo de aquisição das imagens. Nestes equipamentos o feixe passou a ser laminar e em aspecto de leque, de forma a cobrir o conjunto de detectores variáveis entre 20 e 40 dependendo do fabricante. O principio de aquisição das imagens era semelhante aos equipamentos de primeira geração, com múltiplas projeções defasada de movimentos de rotação de ordem de 1 grau até desfazer um total de 180 projeções. Nos equipamentos de 2ª geração os tempos de aquisição dos cortes ficaram reduzidos a menos de 1 minuto, com um substancial ganho em relação aos equipamentos de 1ª geração. Hoje, estes equipamentos, estão proibidos de operarem no mercado por apresentarem taxas de doses não compatíveis com os níveis admissíveis.

3.3 3ª Geração.

Os equipamentos de terceira geração apresentam uma evolução significativa. Nestes equipamentos, eliminou-se o que conhecemos por varredura linear. A partir de então, os tubos pararam de fazer varredura a cada grau e passaram a fazer movimentos de rotação contínuos ao mesmo tempo em que se fazia a coleta dos dados. Um conjunto de detectores com aproximadamente 600 unidades, suficientes para coletar os dados de um feixe largo de radiação, girando sinfonicamente com o tubo de raios-x, pode reduzir a duração de aquisição dos cortes para tempos em torno de 2 à 5 segundos por imagem. O processamento das imagens pelo computador também foi sensivelmente reduzido, variando entre 5 `a 40 segundos.

Os tomógrafos de 3ª geração ainda ocupam grande parte dos serviços de diagnósticos por imagem, embora, estejam sendo gradativamente substituídos pelos chamados TC Helicoidal.

3.4 4ª Geração.

Uma Quarta geração de equipamentos de TC surgiu com um conjunto de detectores distribuídos pelos 360 graus de abertura do gantry, ocupando assim, todo o anel. A principal inovação observada a partir desses equipamentos foi a introdução da tecnologia Slip-Ring. O Slip-Ring constitui-se de um anel de ligas especiais que fornece a tensão primária ao anodo e ao catodo do tubo de raios-x, sem a conexão de cabos. Um sistema de escovas em contato com o slip-ring leva as informações previamente ajustadas pelo operador do sistema, particularmente no que se refere às doses de exposição. A ausência de cabos permitiu o giro contínuo dos tubos numa única direção e agilizou o processo de aquisição e processamento das imagens. Houve uma melhora significativa na estabilidade dos detectores, mas o seu custo aumentou, inviabilizando a sua produção.

5 - O Sistema Helicoidal/ Espiral.

O Tomógrafo Helicoidal sucedeu o equipamento de 4ª geração, tendo associado a tecnologia slip-ring, que permitiu a rotação contínua do tubo, ao deslocamento simultâneo da mesa. Os cortes tomográficos são obtidos com a mesa em movimento, de forma que, as “fatias” não são necessariamente planas, mas na forma de hélices, enquanto que, o método de aquisição, se assemelha a um modelo espiral. Um sistema de computação moderno e mais potente serviu de base para que o método ganhasse agilidade. Tornou-se possível, por exemplo, a realização de exames do crânio em menos de 20 segundos, quando em um aparelho de 3ª geração, o tempo médio é de cerca de 3 minutos.

A tecnologia Helicoidal reduziu de forma drástica o tempo de realização dos exames. Novas técnicas foram implantadas e, com isto, o potencial diagnóstico do método foi sensivelmente elevado. Novos conceitos foram introduzidos, destacando-se: Revolução, Pitch e Interpolação.

O Sistema Helicoidal/ Espiral

Compreende o giro de 360 graus do conjunto tubo detectores. O tempo de aquisição dos cortes influenciam a velocidade de rotação do conjunto. Nos TCs helicoidais o tempo de revolução médio é de 1 segundo.

6 - Tomografia Helicoidal Multi-Slice.

Os equipamentos Helicoidais evoluíram principalmente em função da tecnologia slip-ring, tubos de raios-x mais potentes e, em função de ultra-modernos sistemas computacionais.

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