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Trabalho RISC X CIsc

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Por:   •  12/6/2013  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  651 Visualizações

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RISC X CISC

Sempre houve uma grande polêmica em torno de qual dessas plataformas é melhor. No começo da década de 80, a tendência era construir chips com conjuntos de instruções cada vez mais complexos. Alguns fabricantes, porém, resolveram seguir o caminho oposto, criando o padrão RISC . Ao contrário dos complexos CISC, os processadores RISC são capazes de executar apenas algumas poucas instruções simples.A família SPARC, da SUN, possui cerca de 50 instruções, enquanto os VAX-11/780 têm até 303 instruções, e o Intel 80486 foi lançado com 147 instruções de máquina. Com menor quantidade de instruções e com cada uma delas tendo sua execução otimizada, o sistema deve produzir seus resultados com melhor desempenho, mesmo considerando-se que uma menor quantidade instruções vai conduzir a programas um pouco mais longos.

Justamente por isso, os chips baseados nesta arquitetura são mais simples e muito mais baratos. Outra vantagem dos processadores RISC, é que, por terem um menor número de circuitos internos, podem trabalhar a freqüências mais altas.

A idéia principal, é que apesar de um processador CISC ser capaz de executar centenas de instruções diferentes, apenas algumas são usadas freqüentemente. Poderíamos então criar um processador otimizado para executar apenas estas instruções simples que são mais usadas.

É indiscutível, porém, que em muitas tarefas os processadores CISC saem-se melhor, principalmente pelo seu grande número de recursos. Por isso, ao invés da vitória de uma das duas tecnologias, atualmente vemos processadores híbridos, que são essencialmente processadores CISC, mas incorporam muitos recursos encontrados nos processadores RISC ou vice-versa.

Apesar de por questões de Marketing, muitos fabricantes ainda venderem seus chips, como sendo “Processadores RISC”, não existe praticamente nenhum processador atualmente que siga estritamente uma das duas filosofias. Tanto processadores da família x86, como o Pentium II, Pentium III e AMD Athlon, quanto processadores supostamente RISC, como o MIPS R10000 e o HP PA-8000 misturam características das duas arquiteturas, por simples questão de desempenho.

Examinando de um ponto de vista um pouco mais prático, a vantagem de uma arquitetura CISC é que já temos muitas das instruções guardadas no próprio processador, o que facilita o trabalho dos programadores, que já dispõe de praticamente todas as instruções que serão usadas em seus programas. No caso de um chip estritamente RISC, o programador já teria um pouco mais de trabalho, pois como disporia apenas de instruções simples, teria sempre que combinar várias instruções sempre que precisasse executar alguma tarefa mais complexa.

Nos chips atuais, que são na verdade misturas das duas arquiteturas. Internamente, o processador processa apenas instruções simples. Estas instruções internas variam de processador para processador. Sobre estas instruções internas, temos um circuito decodificador, que converte as instruções complexas utilizadas pelos programas em várias instruções simples que podem ser entendidas pelo processador. Estas instruções complexas são iguais em todos os processadores usados em micros PC.

O conjunto básico de instruções usadas em micros PC é chamado de conjunto x86. Este conjunto é composto por um total de 187 instruções, que são as utilizadas por todos os programas. Além deste conjunto principal, alguns processadores trazem também instruções alternativas, que permitem aos programas executar algumas tarefas mais rapidamente do que seria possível usando as instruções x86 padrão.

Outra característica importante da arquitetura RISC, que a distingue da arquitetura CISC, refere-se ao modo de realizar chamadas de rotinas e passagem de parâmetros. Os estudos sobre comportamento do programas revelaram que chamadas de funções requerem usualmente poucos dados, mas consomem, na transferência, demorados acessos à memória em leituras e escritas. Nas máquinas CISC a chamada de funções conduz a operação de leitura/escrita com a memória para passagem de parâmetro e recuperação de dados, nas máquinas com a arquitetura

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