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Trabalho de gestão ambiental poluição

Por:   •  24/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.220 Palavras (9 Páginas)  •  233 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

DENISE TORRES CURCINO

A POLUIÇÃO HÍDRICA

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Palmas

2014

DENISE TORRES CURCINO

A POLUIÇÃO HÍDRICA

Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso)  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Interdisciplinar.

Prof.

Palmas

2014

A poluição hídrica

Resumo: A poluição hídrica é a alteração na qualidade normal da água. Neste trabalho se conhece os seus efeitos na população, qual as fontes de poluição. O trabalho desenvolve-se citando a visão de Karl Marx que criticava a busca desenfreada de recurso sem levar em consideração as questões ambientais e faz com haja um distanciamento entre os interesses ambientais e econômicos e faz com que diminua a qualidade de vida do trabalhador e a qualidade ambiental.

Palavras-chave: poluição, urbana, saúde, doenças, água.


Introdução

        Atualmente, existe uma grande preocupação com a qualidade da água, pois é do
conhecimento geral que muitos mares, rios, lagos e outras fontes de recursos hídricos encontramse em processo de degradação, com altos índices de substâncias orgânicas e inorgânicas muito prejudiciais à saúde humana e ao equilíbrio ecológico (DE SOUZA; DA SILVA JUNIOR, 2004.).

As preocupações suscitadas com a realidade dos recursos hídricos, isto é, as águas destinadas a usos, têm induzido, em todo o mundo, a uma série de medidas governamentais e sociais, objetivando viabilizar a continuidade das diversas atividades públicas e privadas que têm como foco as águas doces, em particular, aquelas que incidem diretamente sobre a qualidade de vida da população (MACHADO, 2001).

Doutrina e legislação brasileira têm se esforçado para definir o que a ser poluição. Para a clássica doutrina de Direito Público é toda alteração das propriedades naturais do meio ambiente, causada por agente de qualquer espécie, prejudicial à saúde, à segurança ou ao bem-estar da população, caracterizando-se por ser o modo mais pernicioso de degradação do meio ambiente natural. A poluição caracteriza-se pela degradação da qualidade ambiental, pois é exatamente a alteração adversa das suas próprias caracteristicas que a define (BELLO FILHO, 2003).

O conceito de poluição não pode se embasar em categorias absolutas, tratando-se, ao contrário, “de uma idéia relativa que parte de modificações não admissíveis das características da água”. A poluição das águas produz nocivos efeitos ecológicos, que não apenas atentam contra fauna e flora, mas também atingem setores diversos, como o turismo – impossibilitando banhos de mar ou rio e pesca, por exemplo - ou, ainda, a agricultura (irrigação e piscicultura) e até mesmo o setor industrial, na hipótese de águas impróprias para uso em certas fabricações. Poluir o ambiente significa sujar, corromper, macular, conspurcar, tornar prejudicial à saúde, segundo a definição lingüística mais simples (DE CASTRO, 2010.).

Em determinadas circunstâncias, as características da vegetação influenciam a dinâmica da água, notadamente como fator de redução da evaporação, aumento da capacidade de infiltração e proteção do solo contra os efeitos danosos provocados pelo impacto das gotas de chuva, evitando carregamento e posterior sedimentação de partículas nas partes mais baixas do terreno, principalmente para os cursos d’água alterando, sobremaneira, sua qualidade. A presença de cobertura vegetal favorece, ainda, a implementação da qualidade física do solo uma vez que possibilita melhoria na agregação e elevação da resistência a erosão hídrica, contribuindo para elevar seu potencial agrícola porém quaisquer alterações na composição química e estrutura do solo serão refletidas nas características físicas e químicas da água, tanto superficial quanto subterrânea; assim, ocorrendo aumento da infiltração, uma possível alteração nas características das águas subterrâneas é favorecida, ao passo que, quando os processos erosivos de alta intensidade prevalecem, como aqueles provocados pelo escoamento superficial, podem ocorrer alterações nas águas superficiais (DA SILVA; GRIEBELER; BORGES, 2007).

Com a concepção do ambiente, em grande parte, exterior à existência humana, os recursos hídricos são apreendidos somente como um recurso natural a ser explorado. Entretanto, há sinais de degradação que ameaçam a segurança hídrica em diversas bacias hidrográfias, no que se refere à escassez da água doce, principalmente associada às vicissitudes climáticas. Isso indica a necessidade de se mudar o padrão de vida de agrupamentos sociais que beira a exaustão (NASCIMENTO, 2011).

        


Desenvolvimento

A abundância dos recursos hídricos brasileiros (em grande parte de seus Estados), sua qualidade tem sido comprometida por diversas formas de poluição: lançamento de esgotos domésticos não-tratados e de efluentes industriais, contaminação por agrotóxicos, mercúrio de garimpos, derramamentos de óleo etc (SANTILLI, 2007).

Para se ter uma idéia, dos 110 milhões de brasileiros residentes em centros urbanos, apenas 40 milhões dispõem de redes de esgoto. Destes, uma minoria de 4 milhões tem seus esgotos tratados, antes de a água retornar ao leito dos rios. Os habitantes das cidades despejam 10 bilhões de litros de esgoto por dia, no solo ou nos cursos de água5. A poluição hídrica ocasiona também graves problemas de saúde pública, sendo a água contaminada um dos principais veículos de doenças, como o tifo e a cólera. Usos inadequados do solo por atividades econômicas, como a agropecuária e a mineração, são também responsáveis por processos erosivos e de assoreamento dos rios, com impactos negativos sobre a fauna aquática(FEMA, 1997).

Por outro lado, o Brasil é titular de um terço do desperdício universal da água tratada e encanada, atingindo um percentual de 40%. Dispõe de mais de 100 mil cursos d’água, todos poluídos em algum grau. Para se ter uma idéia, 50% das praias brasileiras estão contaminadas por esgotos, vazamentos de petróleo ou lixo tóxico (SANTILLI, 2007).

A poluição das águas acarreta graves problemas de saúde pública. Setenta e dois por cento dos leitos hospitalares são ocupados por pacientes vítimas de doenças transmitidas pela água. Pesquisa realizada em São Paulo8 pela Fundação Nacional de Saúde, em conjunto com a Fundação Estadual de Análise de Dados, mostra que as doenças associadas à falta de saneamento básico mataram no Brasil, em 1998, mais do que todos os homicídios daquele ano na Região Metropolitana de São Paulo, onde se concentra a maioria das mortes violentas no país. Naquele ano, 29 pessoas morreram por dia, no país, de doenças decorrentes de falta de água encanada, esgoto e coleta de lixo (SANTILLI, 2007).

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