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Utilização de Blocos de Gesso na Alvenaria de Vedação Interna: Visando sua Viabilidade na Construção Civil.

Por:   •  4/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.568 Palavras (7 Páginas)  •  519 Visualizações

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FICHAMENTO

Tema: Utilização de Blocos de Gesso na Alvenaria de Vedação Interna: Visando sua Viabilidade na Construção Civil.

ABNT. NBR 13867, Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso – Materiais, preparo, aplicação e acabamento. 1997. Comitê Brasileiro de Construção Civil, Rio de Janeiro.

4.1 Aderência

A pasta de gesso apresenta a característica de boa aderência às superfícies ásperas e absorventes. Em superfícies demasiadamente lisas e de baixa absorção, recomenda-se a escarificação, a aplicação de argamassa de chapisco de alta aderência ou ainda a utilização de emulsões adesivas. As superfícies impróprias como base de revestimento (por exemplo, madeira, ferro e outros) devem ser cobertas com materiais-suporte de revestimento (por exemplo, tela e cravação de pinos de materiais não oxidáveis).

4.2 Materiais oxidáveis

Quando a superfície a ser revestida possuir algum material que se oxide na presença de sulfato de cálcio, como o ferro, deve-se fazer aplicação de argamassa de chapisco para encobrir totalmente este material. 

4.3 Áreas secas

O revestimento em gesso deve ser aplicado em superfícies onde não haja percolação de águas. Nas regiões onde possam ocasionalmente ocorrer baixa percolação de água, recomenda-se a preparação da superfície com material impermeabilizante.”

Maceió, 03 de Setembro de 2016, Gabriela Andre Gonçalves de Andrade.

ABNT. NBR 13207, Gesso para Construção Civil. 1990. Comitê Brasileiro de Construção Civil, Rio de Janeiro.

“3.1. Consistência Normal

Relação água/gesso determinada como descrito nesta Norma, na qual se obtém uma fluidez da pasta adequada á manipulação.

3.2. Tempo de início de pega

Tempo decorrido a partir do momento em que o gesso tomou contato com a água, até o instante que a agulha do aparelho de Vicat não penetrar mais no fundo da pasta, isto é, aproximadamente 1mm a cima da base.

3.3. Tempo de fim de pega

Tempo decorrido a partir do momento em que o gesso entrou em contato com a água, até o instante em que a agulha do aparelho de Vicat não mais deixar impressão na superfície da pasta.”

Maceió, 02 de Setembro de 2016, Gabriela Andre Gonçalves de Andrade.

Hendges, A.S. Resíduos Sólidos De Gesso. Disponível em: <https://www.ecodebate.com.br/2013/05/16/residuos-solidos-de-gesso-artigo-de-antonio-silvio-hendges/> Acessado em: 03 set. 2016.

“A produção do gesso é realizada através da mineração e calcinação em baixas temperaturas (150ºC) da gipsita, mineral natural produzido pela evaporação de mares. No Brasil, as principais jazidas estão no polo gesseiro de Araripe, sertão de Pernambuco, responsável por 95% da produção nacional. O gesso possui excelente plasticidade e homogeneidade, endurecimento rápido, pequeno poder de retração na secagem, estabilidade volumétrica e inibe a propagação de chamas ao liberar moléculas de água quando aquecido. A principal atividade que utiliza o gesso é a construção civil, principalmente em acabamentos de paredes, tetos e revestimentos. O desenvolvimento de novas tecnologias ampliou o consumo no Brasil, atualmente em 30 Kg/habitante/ano, principalmente com a tecnologia Drywall, método de construção de paredes e tetos interiores utilizando-se painéis pré moldados de gesso prensado entre duas folhas de papel acartonado e secas em estufas.

Os impactos dos resíduos de gesso no meio ambiente são acentuados: constituído de sulfato de cálcio di-hidratado, em contato com o oxigênio da água oxida-se e torna-se tóxico para o meio ambiente: a solubilização do material provoca a sulfurização dos solos e a contaminação dos lençóis freáticos. Sua disposição inadequada ou em aterros sanitários comuns pode provocar a dissolução dos componentes e torná-lo inflamável. “O ambiente úmido, associado às condições aeróbicas e à presença de bactérias redutoras de sulfato, permite a dissociação dos componentes do resíduo em dióxido de carbono, água e gás sulfídrico, que possui odor característico de ovo podre. A incineração do gesso também pode produzir o dióxido de enxofre, um gás tóxico. As possibilidades de minimizar o impacto ambiental, portanto, são a redução da geração do resíduo, a reutilização e a reciclagem”, informa a pesquisadora Sayonara Maria de Moraes Pinheiro.”

Maceió, 03 de Setembro de 2016, Gabriela Andre Gonçalves de Andrade.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DRYWALL. Resíduos de Gesso na Construção Civil – Coleta, armazenagem e reciclagem. Disponível em: < http://sindusconsp.com.br/img/meioambiente/22.pdf>. Acesso em: 03 set. 2016.

“Após sua separação de outros resíduos da construção, os resíduos do gesso readquirem as características químicas da gipsita, minério do qual se extrai o gesso. Desse modo, o material limpo pode ser utilizado novamente na cadeia produtiva. Desde o final dos anos 1990, vêm sendo pesquisados métodos de reciclagem do gesso usado na construção civil e já se avançou de forma significativa em pelo menos três frentes de reaproveitamento desse material, representando importantes contribuições à sustentabilidade da construção civil brasileira. Essas três frentes são a indústria de cimento, a agricultura, e o próprio setor de transformação de gesso.” (p. 13)

“Os fabricantes de chapas de gesso para drywall, assim como os de placas de gesso e outros artefatos produzidos com esse material, podem reincorporar seus resíduos, em certa proporção, em seus processos industriais. Essa opção ainda é pouco utilizada na prática, mas é igualmente viável dos pontos de vista técnico e econômico, em especial quando a geração de resí- duos ocorre em local próximo a essas unidades fabris.” (p. 15)

Maceió, 03 de Setembro de 2016, Gabriela Andre Gonçalves de Andrade.

        

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