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WETLAND CONSTRUÍDO COM FLUXO HORIZONTAL SUPERFICIAL PARA O TRATAMENTO DESCENTRALIZADO DE ESGOTO DOMÉSTICO

Por:   •  8/8/2018  •  Artigo  •  3.901 Palavras (16 Páginas)  •  341 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS CHAPECÓ
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA


CLAUDINÉIA VIEIRA RAIMUNDI

LETÍCIA MARA MILANI

MARIANA POSSA







WETLAND CONSTRUÍDO COM FLUXO HORIZONTAL SUPERFICIAL PARA O TRATAMENTO DESCENTRALIZADO DE ESGOTO DOMÉSTICO








CHAPECÓ
2018
[pic 2]

CLAUDINÉIA VIEIRA RAIMUNDI

LETÍCIA MARA MILANI

MARIANA POSSA



WETLAND CONSTRUÍDO COM FLUXO HORIZONTAL SUPERFICIAL PARA O TRATAMENTO DESCENTRALIZADO DE ESGOTO DOMÉSTICO




    

Projeto de pesquisa apresentado ao curso Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da Fronteira Sul, como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Metodologia da pesquisa.

Orientador: Prof. Aline de Almeida Mota

CHAPECÓ

2018[pic 3]

RESUMO

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2015, no Brasil, cerca de 29,9 milhões de pessoas vivem em áreas rurais, nas quais há um déficit muito grande na coleta de esgoto. A partir desses dados este trabalho foi desenvolvido para avaliar a eficiência de um wetland construído com fluxo horizontal superficial para o tratamento descentralizado de esgoto doméstico, avaliando a eficiência das espécies de macrófitas através de parâmetros físico-químicos. O tipo de wetland utilizado está diretamente relacionado a quais espécies de macrófitas serão usadas. Existem diversas espécies de macrófitas, cada uma com sua eficiência. Para um fluxo superficial as macrófitas utilizadas para o tratamento de efluentes são Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia molesta. Para a instalação do wetland, primeiramente será realizada uma visita na propriedade onde o método será aplicado. Serão identificados os critérios relacionados com o dimensionamento do sistema wetlands, bem como o espaço, número de moradores da propriedade e quantidade de esgoto gerada. A avaliação desse sistema será feita através da comparação do efluente na saída do wetland. Serão medidos os parâmetros: concentração de nitrogênio e fósforo totais, pH, sólidos totais, coliformes fecais e DBO (Demanda bioquímica de oxigênio). Os resultados demonstraram que a configuração de wetland utilizada, apesar de possuir mais eficiência na remoção de matéria orgânica e sólidos suspensos, não é a mais recomendada, tendo em vista que o modelo superficial forma uma lâmina d’água na superfície, possibilitando a proliferação de vetores.

Palavras-Chave: wetland, sistema, macrófitas, esgoto.
            











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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        5

1.1. OBJETIVO        6

1.1.1. Objetivo Geral        6

1.1.2. Objetivos Específicos        6

2. REFERENCIAL TEÓRICO        6

2.1. WETLANDS        6

2.2. MACRÓFITAS        8

2.3. EFLUENTES        9

2.4. EUTROFIZAÇÃO        10

2.5. SANEAMENTO        10

3. METODOLOGIA        12

3.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA WETLAND        12

3.2 CARACTERÍSTICAS DOS WETLANDS        12

3.2.1 Dimensionamento        12

3.3 AVALIAÇÃO DO SISTEMA        13

3.4 MACRÓFITAS        14

RESULTADOS        14

RECURSOS        15

CRONOGRAMA        15

REFERÊNCIAS        17



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1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Lei nº 11.445 de cinco de janeiro de 2007, as atividades previstas pelo saneamento compreendem o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais, controle de pragas e vetores de doenças, práticas que visam a proteção do meio ambiente e a melhora na saúde pública.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, 83,3% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada e apenas 51,92% da população têm acesso à coleta de esgoto. Já com relação à coleta de resíduos, apenas 18% dos municípios brasileiros possuem programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2016).

Esses dados são preocupantes, pois sabemos que a falta de saneamento básico no Brasil expõe a população a vários riscos à saúde humana. 88% das mortes por diarreias no mundo são causadas por problemas no saneamento (Instituto Trata Brasil, 2013). Números esses, que são agravados em países de baixa renda e regiões afastadas dos centros urbanos.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2015, no Brasil, cerca de 29,9 milhões de pessoas vivem em áreas rurais, ao analisarmos dados sobre a coleta de esgoto nessas localidades observamos um déficit muito grande: 61,27% dos domicílios utilizam fossas rudimentares ou lançam seus efluentes no solo e em cursos d’água. De acordo com dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, apenas 5,45% das residências estão ligadas à rede coletora de esgoto, 4,47% possuem fossas sépticas ligadas a rede e 28,78% possuem fossa séptica não ligada à rede.

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