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ÉTICA DA QUALIDADE

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Por:   •  12/9/2013  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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A ÉTICA DA QUALIDADE

Atualmente, a sobrevivência das organizações está cada vez mais associada a sua capacidade de adotar e aperfeiçoar condutas marcadas pela seriedade, humildade, justiça e pela preservação da integridade e dos direitos das pessoas, ou seja, agir com ética. As empresas que se preocupam com a ética conseguem converter suas preocupações em práticas efetivas, mostram-se mais capazes de competir com sucesso e conseguem obter não apenas a satisfação e a motivação dos seus profissionais, mas também podem conseguir resultados satisfatórios em seus negócios .

Para Jesus Cristo, toda Lei Judaica e a profecia de todos os profetas bíblicos resumia-se em um comportamento ético universal observado pela filosofia do ser e do dever ser, comportamento com o qual possibilitar-se-ia uma vida justa, saudável e fraterna entre todos os homens, cumprindo assim, quem sabe, o propósito divino .

Para Aristóteles, todo homem devia ser correto, virtuoso e ético. Segundo Kant, fica fácil concluir que o papel fundamental do conceito de dignidade, dentro de um contexto amplo e ético, está diretamente ligado na relação entre as formulações básicas do imperativo categórico, pois a dignidade, como um fim em si mesmo, está arrimada nas formulações do imperativo categórico. Ou seja: a dignidade está diretamente entranhada aos pressupostos dos meios e dos fins. Muito comum é aquela expressão de que “os fins, muitas vezes, não justificam os meios”. A dignidade estaria então, resumidamente, com supedâneo na fórmula da universalização das máximas humanas.

No Brasil, a dignidade da pessoa humana ganha relevo ao ponto de ser elevada à categoria de dogma constitucional, a partir de 1988. Diversos diplomas normativos passam a se materializar, nessa perspectiva, no intuito de alcançar os objetivos impetuosos perseguidos pela Carta Magna. Logo, no início da década de 90, Diplomas legais como o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Criança e do Adolescente, (respeitada aqui a crítica que se faz ao não alcance dos objetivos genuínos da lei), são exemplos do quanto a dignidade humana possui relevância ética na busca da efetivação daquele desiderato e uma descoberta de uma figura socialmente muito importante: o cliente consumidor.

Pois bem, feitas estas considerações, direcionemos a discussão para a ética da qualidade. Nas grandes empresas, nos bancos, enfim nas relações entre o produto ou serviço e o consumidor final, não é difícil encontrarmos um árduo conflito de interesses jurídicos.

Com efeito, sempre, de um lado, o empresário, que quer lucrar e, sempre, o consumidor, que quer comprar. É preciso então, um ponto de equilíbrio entre os dois interesses socialmente relevantes, o lucro e a compra, a produção do produto ou serviço e o interesse do seu destinatário final. Daí, a relevância inevitável da ética.

Assim, todo comportamento empresarial, não poderá perder de vista a ligação umbilical que deverá traduzir o seu ponto de partida: a dignidade humana, a cidadania, cujo desrespeito, a estes pressupostos, representaria uma natural deslegitimação de qualquer “estratégia” empresarial que ignore estas premissas básicas. É que todo homem deve ter um fim em si mesmo e não poderá ser utilizado como meio para alcance de seus fins. Daí a máxima irrefutável

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