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HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO

Por:   •  26/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  245 Visualizações

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2 HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO

A manutenção acompanha o homem desde a sua origem e ainda permanece até hoje. À medida que o homem evolui, proporcionalmente a manutenção evolui também. A manutenção pode ser dividida em quatro gerações conforme segue abaixo:

⦁ Primeira Geração: período que compreendia antes da segunda guerra mundial. Indústrias pouco mecanizadas, equipamentos superdimensionados.

⦁ Segunda Geração: entre os anos de 1950 a 1970 houve um aumento substancial de vários tipos de produtos e as indústrias ficaram mais modernas e complexas.

⦁ Terceira Geração: período iniciado na década de 1970, onde o processo de mudança nas indústrias tomou aceleração.

⦁ Quarta Geração: no final dos anos 90, os conceitos de manutenção existentes na Terceira Geração sucederam-se na Quarta Geração, como disponibilidade, confiabilidade e MCC.

2.1 TIPOS DE MANUTENÇÃO

Existem diversas maneiras de se realizar intervenções nos sistemas, equipamentos e instalações. Segundo a NBR 5462:1994 diz que a manutenção é classificada em: Manutenção Preventiva – intervenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos.

Manutenção Corretiva – manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida.

Manutenção Preditiva – manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na aplicação sistemática de técnicas de análise.

3 CONFIABILIDADE

Historicamente, a Confiabilidade é um termo utilizado como indicador para a manutenção e teve sua origem em análises de falhas em equipamentos eletrônicos nas forças armadas dos Estados Unidos na década de 50.

A NBR 5462/1994 define como Confiabilidade a “capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um dado intervalo de tempo”. Para Lafraia (2001), a confiabilidade está diretamente relacionada com a probabilidade de um determinado equipamento ou sistema não apresentarem falhas. Garantir que um determinado ativo execute a sua função quando requerido, com certeza não é uma tarefa fácil, tendo em conta a complexidade dos equipamentos na era presente e o aumento constante por qualidade e produtividade. Esse indicador é utilizado para mensurar a eficiência dos setores de manutenção nas empresas pelo mundo todo. Para Ferreira (2009), a fórmula para determinar a confiabilidade de um equipamento, mais precisamente, de um equipamento da área portuária é definida assim:

ICE = HO

HO + HMC

Onde:

ICE = Índice de Confiabilidade dos Equipamentos

HO = Horas de Operação

HMC = Horas de Manutenção Corretiva

TMPR (tempo médio para reparo)

Este é um indicador de manutenção que serve para apontar a média do tempo que a equipe de manutenção levou para recolocar em funcionamento um equipamento ou sistema, temos:

Equação:

μ = R onde TMPR = 1

T µ

µ = taxa de reparo

R = N° de reparo ou falha

T = tempo de manutenção corretiva (HMC)

3.1 TMEF (Tempo Médio Entre Falhas )

É um indicador de manutenção que serve para determinar a média de funcionamento de um equipamento ou sistema entre uma falha e outra (BRANCO FILHO, 2006). Algumas literaturas descrevem que algumas empresas não computam os tempos de manutenção preventiva, mas como na manutenção preventiva o equipamento fica indisponível para produzir, sob o aspecto físico, também deve ser considerado o intervalo entre as preventivas como TMEF, esse indicador pode ser obtido por:

⦁ Meio de ensaios ou históricos;

⦁ Pela taxa de falhas.

Equação:

Taxas de falhas Tf = N° DE FALHAS onde Tf = 1

N° DE EQUIPAMENTOS + HO TMEF

Portanto:

TMEF = 1

Tf

4 RTG – RUBBER TYRED GANTRY CRANE (Guindaste Pórtico sobre pneus de borracha)

Os RTG’s são guindastes do tipo pórtico com a finalidade de empilhar contêineres de forma rápida e segura. Estes discriminados aqui são com o meio de deslocamento longitudinal sobre pneus de borracha. Este é um dos equipamentos mais importantes do terminal, sendo é ele que faz a maior movimentação de contêineres no pátio. Estes equipamentos têm concepção bem estruturada para suportar até dois contêineres de 32,5 toneladas, graças ao sistema “twinlift” do spreader do equipamento. Podem ser grosseiramente comparados com uma ponte rolante industrial com um carro em dupla viga, mas sem dúvida são mais ágeis do que o equipamento em comparação. Para o seu funcionamento, o equipamento é provido de um motor diesel de grande potência para acionar um gerador elétrico. Este gerador fornece a potência necessária para o desempenho de todos os mecanismos necessários a movimentação do container.

FIGURA 1 - RTG – Rubber Tyred Gantry Crane (Guindaste Pórtico sobre pneus de borracha).

FONTE: Os autores (2014)

As maiorias dos terminais de contêineres dispostos no mundo possuem este tipo de equipamento. Vale-se do fabricante customizar o equipamento de acordo com a necessidade do cliente que varia desde o tipo de acesso do operador até a configuração de pneus do equipamento

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