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A divulgação de práticas de bullying nas redes sociais

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Por:   •  30/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.287 Palavras (10 Páginas)  •  442 Visualizações

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O bullying está se tornando um “hábito” nas escolas, pois a cada vez está aparecendo mais casos de bullying em todos os lugares. Pessoas estão cometendo suicídio por sofrerem essa pratica absurda.

De acordo com um artigo da revista veja (2013) o bullying na internet, por exemplo, é uma exposição maior do que o bullying feito pessoalmente, pois a informação é vista por muitas pessoas e o problema atormenta a vitima mesmo quando ela está em casa.

As consequências são que a vitima da fofoca receba mensagens em que falam mal dela, vê o que estão comentando e se sente humilhada e acaba não conseguindo pedir ajuda.

Ainda, o artigo nos diz que a divulgação dessa pratica de bullying nas redes sociais, por maldade quem teve a ideia a compartilhar em sites ou nas redes sociais e ás vezes também avisa seus amigos pelo celular. As pessoas leem o que foi divulgado e começam a curtir, comentar e passar adiante. Mesmo que se arrependa, quem começou não consegue mais controlar a informação.

No site Jornal Nacional –GO(2001),aparece entrevistas com alguns alunos de uma escola estadual de Roraima. Nesta entrevista, destacamos um relato de uma aluna de 19 anos, vitima de bullying em sua escola: Chamada pelos colegas de neguinha do cabelo duro, a jovem também era descriminada por ter 18 anos e ainda estar no ensino fundamental.

De acordo com o mesmo site citado anteriormente esse tipo de violência é comum dentro das escolas, de acordo com a professora Cidinha Barbosa Reis. Foi pensando em combater esta prática que a educadora criou um projeto para conscientizar os alunos das escolas Álvares de Azevedo e Deputado Genival Nunes da Costa na Cidade de Roraima em Rondônia.

A professora Cidinha Barbosa Reis(2001) nos explica que através de palestras, queremos que os estudantes agredidos verbalmente pelos colegas, tenham coragem e confiança para procurar a gente”, explica Cidinha.Com alguns encontros, os primeiros resultados do projeto da educadora já apareceram. Três estudantes, cansados de chacotas e humilhações, denunciaram os agressores à instituição.

Seguindo com as informações adquiridas durante a entrevista com a professoras Cidinha Barbosa Reis, uma estudante de 15 anos da 9ª série relatou ao G1 que foi alvo do bullying desde o inicio do ensino fundamental. “Eu era tímida e ficava sobrando na sala. Ninguém queria fazer grupo comigo”, relata. Com a exclusão, a adolescente pensou em parar de estudar, mas a família não deixou.

Situação parecida foi enfrentada por um garoto do 8° ano. “Me chamavam de baixinho e discriminavam por ser negro. Quando cheguei ao limite, resolvi contar para as professoras”, diz. Mesmo com as chacotas dos colegas, o menino nunca pensou em partir para a agressão. Porém, nem todos agem da mesma forma. Em Santa Luzia BH(2013),um aluno vítima de bullying atira em colegas de escola. Conforme o tenente Rodrigo Lima

“ Suspeito, que tem distúrbios mentais,

disparou cerca de cinco vezes em um colega

que o perturbava; arma utilizada no crime

pertence a um tio do jovem que é policial

militar; especialistas analisam

a violência no ambiente escolar.”

O adolescente atirou cerca de cinco vezes contra um colega que o perturbava dentro de uma escola estadual, na manhã desta quinta-feira (4), em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um outro aluno foi atingido na barriga por uma bala perdida.

Uma aluna contou à reportagem de “O Tempo”(2013) que o colega Alexandre Esteves dos Santos, de 19 anos, possui algum tipo de distúrbio mental e por isso sempre era incomodado por um outro aluno, principalmente com tapas na cabeça, mesmo ele sendo sempre educado e respeitoso com todos.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, Santos sacou uma arma, tirada de uma mochila, dentro da Escola Estadual Efigênia de Jesus Werneck, na rua C, no bairro Dona Rosarinha, e acertou dois adolescentes de 16 anos.

Segundo o tenente Rodrigo Lima do 35º Batalhão da 150ª Companhia da Polícia Militar (PM), Santos foi preso em casa. O suspeito contou à polícia que mora com a avó e que na noite dessa quarta-feira (3) um tio dele, que é cabo do 1º BPM dormiu na casa e deixou por lá uma arma dentro de uma mochila, em cima de um armário. Na manhã desta quinta, o jovem pegou o revólver calibre 38 e o levou para escola. A arma foi apreendida.

Santos ainda contou que o colega o chama de gordo e que isso o incomoda muito. O tenente ainda informou que o suspeito tem ideia do que fez, mas que ele não esboça nenhum sentimento de arrependimento.

Bullying

De acordo com a revista Brasil Escola (2011) o bullying é uma espécie de agressão, denominada assédio moral que, de forma geral, lança mão do desequilíbrio de poder para ridicularizar as vítimas e amedrontar os espectadores, e os resultados nefastos para as vítimas como apatia social e sérios transtornos emocionais.

Segundo a intimidação característica do bullying acarreta em um clima de medo que torna as vítimas incapazes de tomar atitudes para cessar os ataques ou pedir ajuda.

Também o bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

Conforme a Revista Escola (2011) as crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar

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