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Fichamento Estudo de Caso de Harvard: Ciência Cidadã Baseada em Big Data Aplicada ao Planejamento Urbano

Por:   •  11/9/2019  •  Resenha  •  1.091 Palavras (5 Páginas)  •  337 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM CIÊNCIA DE DADOS E BIG DATA ANALYTICS

Fichamento de Estudo de Caso

Ruama Mirelli Rodrigues Lameira

Trabalho da disciplina Prática e Laboratório I

                                                                     Tutor: Prof. (DENIS GONÇALVES)

Cuiabá - MT

2019

Estudo de Caso de Harvard: Ciência Cidadã Baseada em Big Data Aplicada ao Planejamento Urbano

Referência: Bicocchi, N., Cecaj, A., Fontana, D., Mamei, M., Sassi, A., and Zambonelli, F. (2013). Collective awareness for human-ict collaboration in smart cities. In Enabling Technologies: Infrastructure for Collaborative Enterprises, 2013 IEEE 22nd International Workshop on, pages 3-8. IEEE

Texto do Fichamento:

  1. O artigo em questão busca apresentar o modelo que foi adotado de uma arquitetura para elaboração e estruturação de um ambiente que seja capaz de armazenar um grande voluma de dados, que seja feito de forma eficiente para a utilização de busca e análise de grande volume de dados.
  2. Projeto ParticipACTBrasil

Na implementação deste novo modelo, fez-se uso do Projeto ParticipACTBrasil, cujo qual tem o objetivo de desenvolver e promover um sistema de gestão sócio técnica para formar de forma gradual e progressivo, um Big Data para analisar problemas de uma região de perímetro urbano. Este projeto visa implantar em Florianópolis o processo de ciência cidadã, cujo essa tem objetivo obter informações que são relevantes e auxiliam gestores na solução de problemas urbanos. A implementação do modelo facilitou a estruturação do ambiente, e contribuiu na escolha de ferramentas especializadas para a manipulação do big data.
Neste projeto ParticipACT Brasil, a formação de um grande conjunto de dados  (big data), que reúna e armazene todas as informações de forma sistemática e objetiva, poderá proporcionar o estudo aprofundado de diversos problemas urbanos, para ajudar, apoiar e fundamente uma tomada de decisão de gestores, sejam públicos e privados.Desta forma eles serão direcionados para uma gestão inteligente que tem o objetivo melhorar a qualidade de vida e sustentabilidade.

A cooperação de todas as entidades permitirá a integração de bases que armazenam dados e irão formar o Big Data, que depois disso será constituído considerando a necessidade de coletar, armazenar e alisar os dados que tenham passo pelo processo de desindexação para anonimato, sempre respeitando a privacidade desses dados e informações. A disponibilidade deste big data servirá para apoiar diversos projetos de pesquisas científicas que são desenvolvidos no ambiente de cursos de graduação, pós graduação e que poderão fundamentar a tomada de decisões de intervenção urbana dos administradores públicos e os legisladores, além de direcionar investimentos das esferas privadas e municipais.

  1. Cidades inteligentes
    Uma cidade inteligente basicamente deve prezar para obter melhor índices de qualidade de vida, sustentabilidade, trabalho. A qualidade de vida está relacionada diretamente com um estilo de vida que está direcionado ao conforto, à saúde, compromisso com o meio de vivência. E neste cenário se enquadram por exemplo escolas com boa educação e qualidade, saneamento básico, serviços emergenciais com rápida atuação, baixos índices de violência, entretenimento para o público.
    Independentemente do conceito associado à uma cidade inteligente, o cidadão representa o elo fundamental, pois em uma cidade inteligente, ela é construída por pessoas e para pessoas. Desta forma, qualquer inciativa promovida, deve contar com o engajamento de todos os envolvidos, eles precisam ser considerados e consultados a todo o momento. Além do mais, os benefícios diretos ou indiretos na construção da cidade inteligente estão diretamente relacionados à elevação da qualidade de vida dos cidadãos em vários ou todos os possíveis aspectos.
    Com o constante uso da internet, a utilização de diversos e diferentes dispositivos eletrônicos, em vários pontos de bairros, cidades, com sensores, pode-se obter uma variedade imensa de dados e com eles gerar uma grande massa de informações, essas podem ser usadas por cidadãos comuns ou por administradores, auxiliando assim à eles na tomada de decisões. Essa quantidade e variedade grande de dados gerados pelas cidades inteligentes, cria um big data. Entretanto, por serem adquiridos de fontes variadas, também podem apresentar variados formatos e pra resolver essa problemática, é necessário usar ferramentas de integração de dados, ferramentas que integram estes dados, ou seja, ferramentas que tem a capacidade de transformar vários dados diferentes em um único formato, desta forma podendo ser possível armazenar tudo em uma única base de dados. No entanto, com o aumento das técnicas e ferramentas para big data, a implementação de uma infraestrutura tornou-se um desafio que exige do profissional conhecer e saber escolher as ferramentas que estão mais adequadas para o ambiente, de acordo com a quantidade e o tipo destes dados.
    Para a resolução desta problemática, foi definido um modelo de infraestrutura com o objetivo de estruturar corretamente um ambiente para receber e poder trabalhar de forma eficiente com grandes quantidade e volumes de dados, fornecendo as tecnologias que atendam aos requisitos necessários para o desenvolvimento do ambiente, dando assim autonomia para o desenvolvedor escolher as ferramentas. Para aplicar o modelo, foi realizado um estudo de caso utilizando como base o projeto ParticipACT Brasil, que tem em sua base o conceito de cidades inteligentes, com o objetivo de projetar, promover e desenvolver um sistema de gerenciamento sócio-técnica para formar gradualmente e progressivamente um big data para analisar os problemas de uma área urbana. O projeto inicialmente está sendo desenvolvido na cidade de Florianópolis em Santa Catarina, por ser uma cidade turística e com problemas em mobilidade e infraestrutura, o que aumenta a necessidade de um estudo concreto para resolver esses problemas. Com a coleta das informações, a entidade tem como objetivo inicial de apresentar evidências científicas, que determinem com maior exatidão possível, exemplos de a quantidade de turistas que visitam a cidade, no período do ano inteiro.
  2. Considerações finais
    As cidades inteligentes são a tendência de como serão as cidades do futuro, tendo uma nova forma de se pensar, o meio urbano. Utilizando como meio o uso massivo das tecnologias da informação e comunicação, as cidades inteligentes buscam aumentar e melhorar a qualidade de vida, de trabalho e de sustentabilidade. Entretanto, a aplicação das tecnologias da informação e comunicação no ambiente urbano, não deve representar o objetivo fundamental de uma cidade inteligente. O foco das ações deverá sempre estar direcionado ao cidadão. Desta forma uma cidade somente será considerada inteligente se valorizar seus indivíduos e prezar pela melhoria da qualidade de vida.

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