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O Cabeamento Estruturado

Por:   •  25/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  130 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC

FILIPE DA ROCHA PORT

NORMA ANSI/EIA/TIA-568

CONCÓRDIA

2019

FILIPE DA ROCHA PORT

NORMA ANSI/EIA/TIA-568

Projeto de Pesquisa apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina de REDES DE COMPUTADORES I, do curso de ENGENHARIA DE SOFTWARE, ministrado pela Universidade do Contestado – UnC, Campus CONCÓRDIA, sob Orientação do(a) Professor(a) JACKSON LASKOSKI.

CONCÓRDIA

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        2

2  REFERENCIAL TEÓRICO        3

3  CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        10

1 INTRODUÇÃO

Foi final dos anos 80 que as companhias dos setores de telecomunicações e informática se preocuparam com a falta de um padrão para sistemas de fiação e telecomunicação em edifícios.

Esta preocupação colaborou para que em 1991, a associação EIA/TIA sugerisse a primeira versão de uma norma de padronização de fios e cabos para telecomunicações em prédios comerciais, denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo básico era implementar um padrão genérico de cabeação de telecomunicações a ser seguido por fornecedores diferentes, estruturar um sistema de cabeação intra e inter predial, com produtos de fornecedores distintos e estabelecer critérios técnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeação.

Para a norma é estabelecido no minimo um cabo UTP, categoria 3 ou 5 para cada area de trabalho, a mais utilizada e recomendada é a categoria 5.

Hoje em dia o cabo UTP é o mais utilizado, foi desenvolvido pela Eletrical Industrial American (EIA) e pela Telecomunications Industrial American (TIA) com o intuito de disponibilizar uma ferramenta eficiente para redes de computadores. Foram padronizados pela EIA/TIA com a norma 568 que é dividida em 5 categorias, cada uma contando com um nivel de segurança diferente, mudando a bitola dos fios, onde os numeros maiores fornecem fios com diametros menores.

São estas as 5 categorias:

*CAT 1: Utilizado por equipamentos de telecomunicação, não pode ser usado por uma rede local;

*CAT 2: Dados a 4Mbps (LocalTalk);

*CAT 3: Transmissão de até 16 MHz e dados a 10 Mbps (Ethernet);

*CAT 4: Transmissão de até 20 MHz e dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring);

*CAT 5: Transmissão de até 100 MHz. Dados a 100 Mbps (Fast Ethernet).

Os objetivos desta norma são:

*Implementa um padrão genérico de cabeamento de telecomunicações que vai suportar ambientes multiprodutos e multifornecedores.

*Possibilita o planejamento e a instalação de sistemas de cabeamento estruturado para prédios comerciais.

*Estabelece critérios técnicos e de desempenho  para varias configurações de sistemas de cabeamento.

Atualmente as redes de 100 mb (Fast Ethernet) e 1000 mb (Gigabit Ethernet) são as mais utilizadas, ambos os padrões utilizam cabos de par trançado (UTP) categoria 5 ou 5e, sendo eles largamente disponíveis, facilitando a migração de um para outro.

As primeiras redes Ethernet utilizavam cabos thicknet, que era um cabo coaxial grosso e pouco flexivel, possuia 1 cm de diametro. Era utilizado um unico cabo como backbone para todas as redes e estações através de transceptores, que também são chamados de "vampire taps".

2  REFERENCIAL TEÓRICO

EIA/TIA-568 é o conjunto de padrões de telecomunicações da Associação das Indústrias de Telecomunicações. Seus padrões são relacionados ao cabeamento de edifícios comerciais para produtos e serviços de telecomunicações.

Para iniciar um projeto de cabeamento estruturado, procedimentos e regras ABNT devem ser seguidos pelos técnicos que executarão o trabalho.

O padrão eia tia-568 tem por finalidade categorizar o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, que sempre devem estar em comprimento, atenuação e desempenho desse tipo de tecnologia.  A norma ISO também é um procedimento que garante a padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das telecomunicações.

Em janeiro de 1994, a EIA/TIA publicou a norma EIA/TIA 568A revisada,  que incluiu as especificações para cabeação categoria 4 e 5. Atualmente, a associação ISO/IEC desenvolve um padrão de cabeação internacional denominado de Cabeação Genérica para Instalação do Cliente (Generic Cabling for Customer Premises), denominado de ISO/IEC 11801. A norma ISO/IEC 11801 é equivalente à EIA/TIA 568A reeditada pela ISO.

SISTEMA DE CABEAÇÃO ESTRUTURADA

O conceito de Sistema de Cabeação Estruturada é baseado na disposição de uma rede de cabos, com integração de serviços de dados e voz, que facilmente pode ser redirecionada por caminhos diferentes, no mesmo complexo de cabeação, para prover um caminho de transmissão entre pontos da rede distintos.

Um Sistema de Cabeação Estruturada EIA/TIA 568A é formado por seis subsistemas conforme na Figura 1.

[pic 1]

Figura 1: Sistemas de Cabeação Estruturada EIA/TIA 568

Legenda

1-Entrada do Edifício

2-Sala de Equipamentos

3-Cabeação Backbone

4-Armário de Telecomunicações

5-Cabeação Horizontal

6- Área de Trabalho

ENTRADA NO EDIFÍCIO

        As instalações de entrada no edifício fornece o ponto no qual é feita a interface entre a cabeação externa e a cabeação intra-edifício que consistee de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de proteção, equipamentos de transição e outros equipamentos necessários para conectar as instalações externas ao sistema de cabos local. A norma associada EIA/TIA 569 define a interface entre a cabeação externa e a cabeação interna do prédio.

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