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O Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRSS)

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Por:   •  12/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.201 Palavras (5 Páginas)  •  362 Visualizações

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Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Saúde (PGRSS)

Os resíduos de serviço de saúde (RSS) vêm sendo hoje uma grande preocupação, pois são constituídos de resíduos sépticos, potencialmente patogênicos que são gerados em ambientes como hospitais, clínicas, laboratórios, postos de saúde, entre outros meios, e estes por sua vez são constituídos de materiais contaminados, como agulhas, seringas, gazes, algodões, luvas descartáveis, até mesmo órgãos e tecidos removidos.

Deste modo é necessário haver por parte das instituições de saúde um plano de gerenciamento destes resíduos com rigoroso processo de seleção, segregação e transporte destes materiais, sobre fiscalização dos órgãos de vigilância sanitária.

Biomedicina - Área de atuação: Laboratório de análises clínicas.

Os resíduos sólidos em saúde são classificados Os RSS se classificam de acordo com suas características e riscos que podem vira causar danos à saúde e ao meio ambiente.

Grupo A: Resíduos Infectantes

Contêm os resíduos que contém maior virulência, infectividade e concentração de patógenos, gerando riscos potenciais a saúde publica, é representado por placas de petri contendo meio de cultura, coletores contendo restos de urina e fezes, luvas, algodão, gaze, swabs, espátulas, contaminados com sangue ou secreções.

Grupo B: Resíduos Químicos

Classe na qual contém resíduos químicos, representando risco a saúde da população e ao meio ambiente, independentes a sua inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade, é representada pelos reagentes usados nas análises e os recipientes contaminados por estes, além dos efluentes dos equipamentos automatizados.

Grupo C: Resíduos Radioativos

Materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção. Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, proveniente de laboratórios de análises clinica, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05.

Grupo D: Resíduos Comuns

São aqueles gerados em serviços de saúde e na qual não necessitam de processos diferenciados em relação ao acondicionamento, identificação e tratamento, sendo considerados resíduos urbanos que não oferecem risco a saúde.

Recicláveis são representados por papéis, papelão, copos plásticos, garrafas plásticas, embalagens plásticas e caixas dos kits de reagentes não contaminados. Não recicláveis é representado por papel toalha, papéis sanitários, restos alimentares, papel laminado de embalagens dos kits de reagentes e outros similares.

Grupo E: Resíduos Perfurocortantes

São objetos e equipamentos providos de cantos, bordas, partes rígidas e agudas, com capacidade de cortar e perfurar. É representado por recipientes de vidro contendo restos de soros controle, calibradores, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lancetas, lâminas, lamínulas, todos os utensílios de vidros quebrados no laboratório (pipetas, tubos de ensaio, tubos de coleta de sangue) e outros similares.

Acondicionamento dos Resíduos

O acondicionamento é realizado quando se embala os resíduos já segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos, perfurações e rupturas. Os sacos devem ser de material lavável sustentado por suportes metálicos, de material resistente e com cantos arredondados e tampa com sistema de abertura sem contato manual, além de que os recipientes usados devem manter a capacidade adequada para o volume de resíduo gerado.

Resíduos infectantes (grupo A) devem ser dispostos em sacos brancos, mantendo-se limites de peso, utilizando-se dois sacos para maior proteção, devendo atingir 2/3 de sua capacidade. Resíduos perfurocortantes (grupo E) devem acondicionados separadamente no local de sua geração em recipientes rígidos, estanque, resistentes a rupturas, perfurações ou vazamentos, contendo tampa e simbologia adequada.

A identificação do grupo A, deve conter o símbolo de substância infectante, e o grupo E deve apresentar o símbolo de substância infectante, além de estar adicionada a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE.

Coleta e transporte interno dos RSS

Os resíduos são transportados do local de geração até o ambiente de destino temporário ou ambiente externo, em horários de pouco fluxo, estabelecendo horários, turnos e frequência de coleta, sendo feito separadamente de acordo com cada grupo. Os carros de coleta devem conter preferivelmente pneus de borracha, serem constituídos de materiais rígidos, laváveis, impermeáveis, providos de tampas articuladas, com cantos arredondados, sendo identificados com símbolos correspondentes ao risco do resíduo, e higienizado ao final da coleta. Os veículos de transportes (containers), com capacidade acima de 400 litros devem possuir válvula de drenagem no fundo e o efluente gerado deve ser encaminhado para tratamento.

Armazenamento interno e externo

Baseia-se no processo de acondicionamento dos resíduos em recipientes coletores adequados até a coleta externa, em ambiente apropriado com acesso facilitado para veículos coletores. O local de armazenamento deve ser apropriado para o volume de resíduos gerados,

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