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O USO DOS APLICATIVOS MOVÉIS NO APRENDIZADO DO INGLES SOB A PERSPECTIVA DO MOBILE LEARNING

Por:   •  5/9/2022  •  Artigo  •  3.978 Palavras (16 Páginas)  •  92 Visualizações

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O USO DOS APLICATIVOS MOVÉIS NO APRENDIZADO DO INGLÊS SOB A PERSPECTIVA DO MOBILE LEARNING

MICHAEL TAVARES DIAS

CLEONILDO NUNES MACEDO

Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD)

Universidade Federal do Piauí

E-mail: srmichael45@gmail.com, email do orientador: mobcleo@gmail.com

Resumo: Diante dos avanços tecnológicos na era digital, novas formas de informação, comunicação e educação estão sendo consideradas no contexto do ensino médio na educação básica. Nesse contexto o presente artigo buscou analisar por meio de uma revisão bibliografia como o uso de aplicativos educacionais podem auxiliar no processo de aprendizagem da língua inglesa sob a ótica do mobile learning. Para tanto, o estudo faz uma breve revisão de literatura analisando trabalhos desenvolvidos nos últimos 6 anos (2016- 2022). No decorrer do estudo foram selecionados 8 artigos, pois se enquadram nos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos na metodologia. Sendo possível constatar que o uso desses recursos contribui de forma a reforçar a aprendizagem da língua inglesa, desenvolvendo habilidades linguísticas como reading, writing, speaking e listening.

Palavra Chave: Ensino de língua Inglêsa, aplicativos movéis. Mobile Learning.

1. Introdução

À medida que a globalização se intensificou, a experiência de interagir com o inglês tornou-se mais frequente, quase obrigatória. Diante dos avanços tecnológicos na era digital, novas formas de informação, comunicação e educação estão sendo consideradas no contexto do ensino médio na educação básica (LIMA; MENDES, 2020).

Assim, os alunos de toda a educação básica são constantemente expostos a experiências sociais no mundo digital por meio de memes, emojis, gifs e outros textos multissimbólicos (LIMA-NETO; OLIVEIRA, 2019). Dessa forma, as escolas públicas têm potencial para vincular as práticas de ensino de inglês ao cotidiano dos alunos (COPE; KALANTZIS, 2015).

No entanto, de acordo com Kramsch (2013), em muitos ambientes educacionais, o ensino da língua inglesa ainda se concentra na competência comunicativa e nas habilidades linguísticas de forma culturalmente dissociada, principalmente na produção oral. Toda a comodidade e comodidade trazidas pela Internet, à velocidade de disseminação dos recursos tecnológicos e das informações mudaram a forma como a sociedade pensa, se comporta e vive.

Nesse contexto, Gabriel (2013) destaca que como surgimento das tecnologias móveis, mídias sociais, jogos e e-books, bibliotecas virtuais, aplicativos, gadgets, chats eletrônicos, houve também o surgimento de diversos gêneros digitais e redes sociais. Todavia, para que tudo corra bem, os professores têm um papel importante na utilização desses recursos no meio acadêmico, sendo, basicamente o regulador.

Por outro lado, Franco (2018) nos diz que enquanto a tecnologia traz um leque de possibilidades para ampliar o ensino e proporcionar uma aprendizagem mais criativa, o uso da tecnologia ainda enfrenta rejeição do professor. Essa não aceitação tem como uma das prováveis causas para isso a formação inicial dos professores que não contribuiu de forma efetiva para o uso crítico das dessas tecnologias em sala de aula.

A partir do conhecimento dessa realidade, pode-se inferir que o processo de ensino e aprendizagem de uma língua, principalmente a língua inglesa, adquire dimensões adicionais, por conta da ampla exposição dos alunos à língua fora da sala de aula (BALADELI; FERREIRA, 2012). Observa-se que os alunos estão cada vez mais utilizando a televisão, computadores, celulares, internet e outras mídias como parte integrante do seu cotidiano, portanto, além dos professores.

Surgindo conceitos como o mobile learning (m-learning) que de acordo como Moura (2010) essa ferramenta é de grande produtividade e sua compreensão possibilita que os discentes naturalmente integram seus smartphones em suas atividades de aprendizagem, aproveitando os recursos da tecnologia móvel em diferentes atividades do curso, dentro e fora da sala de aula, em pequenos grupos ou individualmente.

1.1 Objetivo Geral

Analisar por meio de uma revisão bibliografia como o uso de aplicativos educacionais podem auxiliar no processo de aprendizagem da língua inglesa sob a ótica do mobile learning.

1.2 Objetivos Específicos

 

  • Descrever como o uso de aplicativos educacionais pode contribuir no ensino do Inglês; 
  • Apontar principais benefícios o uso de aplicativos educacionais no processo de aprendizagem da língua inglesa sob a ótica do mobile learning.
  • Enumerar os principais aplicativos utilizados no ensino de inglês citados pela literatura; 

3. Referencial Teórico

A linguagem é um sistema verbal que se desenvolve dentro de uma sociedade, e a comunicação verbal é fundamental para a formação social e cultural de um grupo (MORAIS, 2020). Os humanos geralmente sempre tem a capacidade de se comunicar em mais de um idioma. É comum uma língua dentro do ambiente familiar e outra, que chamavam de nacional, usada para comunicação com o resto do mundo.

O inglês é uma disciplina obrigatória no currículo escolar brasileiro desde 1809. Dom João VI ordenou a implementação de um ensino estrategicamente escolhido de duas línguas estrangeiras, inglês e francês, destinado a abordar as relações comerciais de Portugal com o Reino Unido e a França. Assim, como bem resumem Santos e Oliveira (2009), a função do ensino é permitir que os alunos se comuniquem tanto verbalmente quanto por escrito.

Para isso, os professores empregavam o método clássico ou tradução gramatical, o único método conhecido de ensino de línguas estrangeiras na época. Com base nessas informações, é certo que, desde sua implantação, existe um descompasso entre a oferta oficial de ensino da língua inglesa no Brasil e as necessidades dos aprendizes.

Segundo Souza et al. (2011) desde o século XIX, o sistema educacional brasileiro passou por uma série de reformas, e o ensino de inglês ora foi negligenciado, ora maltratado, e até mesmo excluído dos cursos obrigatórios pela Lei Nacional de Orientação e Fundação da Educação. (LDB)) foram promulgadas em 1961 e 1971.

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