Programação estruturada vs programação orientada a objetos

Programação Estruturada x Programação Orientada a Objetos

A globalização tem modificado e vem modificando cada vez mais a sociedade contemporânea, de modo que houve o que se chama transformação de serviços em mercadorias. Diferente do que ocorria no capitalismo comercial, quando a principal arma de obtenção de capital era a circulação de mercadorias, a contemporaneidade conta com a prestação de serviços como carro chefe no enriquecimento da receita. Com o advento das inovações tecnológicas e a necessidade de expandir o mercado de serviços (que podem ou não estar associados a mercadorias), surgem as plataformas virtuais. Estas podem ser sites, sistemas ou softwares, e todas são desenvolvidas a partir de códigos com padrões pré-definidos, as linguagens de programação. As linguagens possuem padrões a serem utilizados, na tentativa de traduzir a realidade para linhas de código, a partir de uma situação-problema, apresentando soluções para resolve-la. Os diferentes pontos de vista que uma linguagem utiliza para interpretar a realidade chama-se paradigmas.

Entres os paradigmas existentes, dois que merecem destaque, por sua ampla utilização e aceitação, são o paradigma estruturado e o paradigma orientado a objetos. Como já diziam Jungthon e Goulart (2016), o primeiro consiste num paradigma contendo três estruturas: Sequência, decisão e iteração, orientando os programadores a criarem estruturas simples com funções e sub-rotinas. Suas vantagens estão em poder quebrar problemas grandes em subproblemas, possuir um bom entendimento motivando programadores; como desvantagens pode-se citar o fato de os dados estarem separados das funções, mudanças em dados acarreta todas as funções e pelo fato de gerar sistemas difíceis de serem mantidos.

O paradigma orientado a objetos consiste num conjunto de softwares, chamados de objetos, agrupados em classes segundo a semelhança de suas características, podendo ser atributos ou métodos. Assim, a iteração se dá entre os objetos, conforme o que é definido em seus atributos e métodos. As suas vantagens se baseiam no grau de independências dos módulos, podendo uma classe ou objeto serem alterados sem que acarretem o resto do sistema, pois os dados são restritos às suas classes; há também a possibilidade de reutilização do módulo em outra aplicação. Como desvantagens, pode-se citar a complexidade de pensamento que se exige do programador e a necessidade de uma documentação com vários diagramas, fazendo com que muitos a evitem.

Referências:

Jungthon, Gustavo, and Cristian Machado Goulart. "Paradigmas de Programação." Acesso em 15 (2016).

ASS: Carmosoeles dos Anjos Nogueira, da dupla Thiago Prado Neves e Carmosoeles dos Anjos Nogueira

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