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RECENTES APLICAÇÕES NA ÁREA DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Por:   •  26/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  268 Visualizações

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RECENTES APLICAÇÕES NA ÁREA DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 

RESUMO

O presente trabalho aborda a realidade atual da Inteligência Artificial, a forma que essa tecnologia vem se apresentando em nosso cotidiano de diversas formas e retrata inovadoras aplicações de IA em diferentes áreas apontando o imenso progresso e o potencial de crescimento dessa tecnologia.

Key words: deep learning, machine learning, natural language processing, speech recognition.

I.  INTRODUÇÃO

Mesmo muitas vezes sem perceber, a inteligência Artificial está em nosso dia a dia ao nosso redor, desempenhando um papel ativo em nosso cotidiano. Em nossas redes sociais, em uma simples pesquisa no Google, em recomendações de consumo de produtos, sejam em lojas, sejam em plataformas de streaming, a Inteligência Artificial está sempre presente nos auxiliando em diversas áreas. 

        A Inteligência Artificial é um ramo de pesquisa da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir mecanismos ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar (TURING, 1950)⁠.

        Ao que tudo indica, a primeira menção oficial à expressão “Inteligência Artificial” surgiu nos anos 50 em uma conferência de verão em Dartmouth College com uma pesquisa com duração de dois meses sobre o tópico Inteligência Artificial (MCCORDUCK, 1979)⁠. Na história, a IA passou por diversos altos e baixos.

        Um período de absoluto entusiasmo aconteceu entre 1952 e 1969, com os primeiros programas de IA da IBM. Após este período houve um período em que o tema ficou praticamente restrito ao ambiente acadêmico, entre 1966 e 1974. Durante a década de 80 a Inteligência Artificial invadiu a indústria, com o surgimento de diversos computadores inteligentes, principalmente no Japão e nos Estados Unidos. A explosão do uso de IA surgiu a partir dos anos 90 com a plena utilização com sucesso em guerras, na área médica, em brinquedos inteligentes e em outras inúmeras áreas (MACHADO, [s.d.]).

        Este trabalho abordará três aplicações inovadoras e bastante presente em nossa rotina. O aplicativo Elsa Speak que promete ensinar qualquer pessoa a aprender fluentemente o inglês, auxiliando os usuários inclusive em sua pronúncia. Outro aplicativo que usa os princípios de IA para facilitar a vida do usuário é o Robin. Este aplicativo é um assistente pessoal que visa auxiliar o usuário até nas ações mais simples do dia a dia. Para finalizar, o presente trabalho apresentou uma das maiores inovações na luta contra o Covid-19. Um “health code” aplicação desenvolvido pelo Alibaba Cloud e compartilhado de graça a hospitais do mundo todo.  

II.  ELSA SPEAK

[pic 1]

ELSA é uma empresa sediada no Vale do Silício que tem como principal foco auxiliar estudantes em todo mundo a melhorar a pronuncia em inglês, com o uso de reconhecimento de voz e Inteligência Artificial. ELSA foi fundada em 2015 por uma aluna de Stanford e pelo seu professor Xavier Anguera, que possuia vasta experiência em reconhecimento de voz e IA.

O reconhecimento automático de voz é uma tecnologia que possibilita usuários, por meio da voz, gerar uma entrada sem utilizar teclados ou qualquer outro periférico (HUANG; DENG, 2010)⁠, já a Aprendizagem Profunda  é uma subárea de Aprendizagem de Máquina que investiga técnicas para simular o comportamento do cérebro humano em diferentes tarefas tratando-se basicamente de uma "rede neural com mais de duas camadas" (KOZAI; NIU, 2015)⁠.

ELSA (sigla de English Language Speech Assistant) é um aplicativo baseado em IA, que, utilizando Deep Learning e tecnologia própria de reconhecimento de voz, permite detectar erros de pronuncia do usuário com mais de 95% de precisão. O ELSA ouve a maneira como os alunos do idioma pronunciam palavras ou frases, comparando-as com uma imensa base de dados treinada, com o objetivo de identificar erros exatos e fornecer feedbacks precisos e em tempo real sobre seus erros, com sugestões específicas sobre a pronuncia, como mover a língua e os lábios em posições diferentes para que eles possam atenuar seus erros tornando a pronúncia mais clara e precisa.

O framework foi treinado usando dados de voz de pessoas que falam inglês com vários sotaques, por esse motivo é capaz de reconhecer os diferentes padrões e vícios da fala de falantes, inclusive os não nativos, diferenciando-o da maioria das outras tecnologias de reconhecimento de voz (Vu Van, 2015).

O aplicativo permitiu a cofundadora, a aluna de Stanford Vu Van, vencer o desafio em tecnologia da SXSW,  em Austin, arrecadar mais de 3.5 milhões de dólares em financiamento para sua startup e abrir escritórios em diversos países da Europa e Asia, além dos Estados Unidos.

III.  ROBIN – AI VOICE ASSISTANT

[pic 2]

 Robin é uma assistente virtual que tem com foco a mobilidade do usuário. Esse software se torna muito útil pois funciona com espantosa precisão, mesmo quando o usuário está dirigindo. O diferencial do Robin em relação a outros assistentes virtuais como o Alexa, Cortana, Siri ou até mesmo o Google Assistent, é justamente esse, auxiliar  em tarefas como abastecer ou estacionar o veículo, evitar trânsito pesado ou condições climáticas indesejáveis além do envio de mensagens de texto, navegação do GPS, definir um lembrete dentre outras diversas ações.

O aplicativo aprende enquanto se usa, visando assim um ajuste ao usuário possibilitando uma maior precisão às necessidades deste. O software é acionado por meio de palavras-chaves previamente determinadas para ativá-lo. Após ouvir a palavra-chave, ele grava a voz do usuário enviando essa voz a um servidor especializado, que processa e interpreta como um comando. Dependendo do comando, o servidor fornecerá ao Robin as informações apropriadas para serem lidas ou simplesmente executadas.

Isso ocorre porque eles estão sempre conectados à Internet; cada interação é enviada de volta a um sistema de computação central que analisa os comandos de voz do usuário e fornece ao assistente a resposta adequada (HOY, 2018)⁠. Além do processamento de linguagem natural, com o uso do reconhecimento de voz, o Robin faz uso de Aprendizado de Máquina sendo capaz de extrair informações como hábitos e padrões do usuário para se adequar às ações e preferências do usuário.

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