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Resumo Livro: Impérios da Comunicação: Do telefone à internet, da AT&T ao Google

Por:   •  6/4/2015  •  Resenha  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  641 Visualizações

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Livro: Impérios da Comunicação: Do telefone à internet, da AT&T ao Google

A obra Impérios da Comunicação não é apenas um apanhado cronológico da história evolutiva das tecnologias e dos meios de comunicação, mas também uma teoria engenhosa e, à primeira vista, talvez até questionável de que a indústria da informação oscila entre períodos de posturas abertas e fechadas de uma forma tão típica, inevitável e repetitiva.

O autor fala de como o rádio gerou expectativa e estranhamento. Trata da criação do filme e, posteriormente, da televisão, provando que as invenções de cada época trazem consigo um grau muito próprio de inquietação, pavor, pragmatismo e curiosidade, até que as pessoas se acostumem ou que elas se popularizem. Para Wu, a seu tempo, cada uma dessas inovações parece revolucionária e determinante, gerando visões utópicas a respeito de seus impactos. Entretanto, o que ocorre, de fato, é que cada uma dessas inovações acaba por ocupar o seu devido lugar na manutenção da estrutura social, fazendo com que o “Ciclo” se mova.

Isto significa que a um período inicial de abertura, democratização e liberdade seguem-se invariavelmente a formação de grandes monopólios da informação. A grande questão posta pelo autor é saber se a internet, apesar de sua estrutura descentralizada, também deixará para trás o seu momento libertário e democrático para ser assimilada por essa dinâmica.

Tim Wu divide Impérios da Comunicação em cinco partes que, juntas, somam vinte e um capítulos. A primeira parte, “A ascensão”, está dividida em seis capítulos, e traça a gênese dos impérios culturais e de comunicações mostrando como as indústrias da informação do fim do século XIX e do início do século XX evoluíram a partir de uma invenção. É o que Wu chama de “a primeira volta do Ciclo”.

Segue-se, então, à segunda parte do livro. Intitulada “Sob o olho que tudo vê” e disposta em quatro capítulos, essa etapa concentra-se na consolidação do império da informação, como não poderia deixar de ser, apoiada pelo Estado. À época, estavam em voga os conceitos de linguagem e inovação ditados por esse império. Citando Lawrence Lessing, Wu afirma que o mérito individual foi trocado pela busca de um destino novo, corporativo, coletivo e conformista. O apogeu dos pequenos inventores

e das vozes alternativas, tão presente nos anos 1920, havia acabado. Uniram-se Estado e Indústria para censurar a expressão e reprimir a criatividade.

O tema da terceira parte do livro é “Os rebeldes, os desafiadores e a queda” alicerça-se em um novo período de abertura comercial e cultural. Um respiro trazido por mais uma volta do Ciclo, e desmembrada pelo autor em cinco capítulos. É nessa etapa, aflorando das pequenas rachaduras dos impérios do século XX, que a Internet aparece.

Wu traz à cena uma questão dita central: “será que a internet foi de fato diferente, uma verdadeira revolução?”.

A parte IV do livro mostra, em três capítulos, como o antigo conceito de império foi restabelecido. As novas espécies corporativas, agora, chamadas conglomerados, mostraram que os poderes dilacerados reconstituíram-se. O objetivo era, novamente administrar um sistema integrado

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