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A EXTRAÇÃO DE CORANTE ALIMENTÍCIO SEPARAÇÃO DE COMPOSTOS POR CROMATOGRAFIA EM PAPEL

Por:   •  19/1/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.157 Palavras (9 Páginas)  •  119 Visualizações

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BACHARELADO EM QUÍMICA TECNOLÓGICA

EXTRAÇÃO DE CORANTE ALIMENTÍCIO

SEPARAÇÃO DE COMPOSTOS POR CROMATOGRAFIA EM PAPEL

Disciplina: Química Experimental I                                                                Data: 06/05/2014

Graduanda: Natália Canhete de Moraes

CAMPO GRANDE/MS

1º Semestre/2014

  1. INTRODUÇÃO

Através de testes conhecidos como quantitativos ou qualitativos, é possível analisar quais elementos estão presentes em uma substância e quais suas características, e ainda descobrir em que quantidade ou proporção se encontram esses elementos. Grande parte dessa ciência faz parte de um dos campos de estudo da Química, a Química Analítica.

Dentre todos os métodos de análise química, a Cromatografia é um dos mais utilizados devido a sua capacidade de separar de forma seletiva e específica, diversas espécies químicas. Sua aplicação é encontrada nos maios variados termos da pesquisa científica e tecnológica. Pode ser utilizada para identificação e purificação de compostos, e para a separação dos componentes de uma mistura.

A análise cromatográfica é um método físico-químico de separação e isolamento de componentes de misturas, que consegue analisar substâncias que possuem características muito parecidas (solúveis em mesmo solvente, ponto de fusão e de ebulição muito parecidos, dentre outras). Essa identificação se dá a partir da interação e da diferença de comportamento dos analitos entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. A interação dos componentes da substância com estas duas fases é influenciada por diferentes forças intermoleculares, como a polaridade, por exemplo.

A fase móvel pode ser um líquido ou um gás, que seja imiscível à fase estacionária, essa sendo um sólido, um líquido imiscível à fase móvel ou um gel, fixado numa superfície plana ou dentro de uma coluna. Existem várias técnicas de cromatografia, e cada uma delas trabalha melhor de acordo com a substância de interesse.

Um exemplo de aplicação é a cromatografia em papel (CP), no qual a fase estacionária consiste nos interstícios de um papel de filtro, e a fase móvel é um solvente (eluente) que se move através da fase estacionária por efeito da capilaridade.

  1. OBJETIVOS
  1. Obter a extração de corante alimentício a partir de pastilhas de chocolate, utilizando técnicas de polaridade.
  2. Separar os componentes de uma substância (corante alimentício) através da análise por Cromatografia em Papel (CP).
  1. MATERIAIS E MÉTODOS
  1. ) Materiais Utilizados
  1. 4 pastilhas coloridas de Disqueti® – 2 amarelas, 2 vermelhas (Fab. Dori Alimentos Ltda)
  2. Papel de filtro
  3. 9 tubos de ensaio pequenos
  4. 3 Béquers de 150 ml
  5. Balão volumétrico de 250 ml
  6. 3 Ponteiras de micropipeta
  7. Fio de lã
  8. Pipeta de Pasteur
  9. Proveta de 25 ml
  10. Pinça de madeira
  11. Tela de Amianto + Tripé
  12. Bico de Bunsen + Fósforo
  13. Espátula
  14. Balança Analítica – quatro casas
  15. Água Destilada + Pisseta
  16. Bastão de vidro

3.2 ) Reagentes Utilizados

  1. Ácido Acético - Vinagre branco doméstico Castelo© (Fab. Castelo Alimentos – 4% de acidez)
  2. Solução de Amônia Doméstica – 2M/L
  3. Solução de Cloreto de Sódio - NaCl (Fab. Labsynth – 99%)
  4. Indicador Ácido-Base Universal (Universalindikator; Fab. Merck KGaA)

3.3 ) Procedimento Experimental

1) Extração de corante alimentício

I –Adicionou-se em três tubos de ensaio, pastilhas coloridas de chocolate Disqueti®, sendo estas:

Figura 1.4 – Tabela das cores das pastilhas de chocolate

Tubo de Ensaio

Cor da Pastilha

Amarela

Vermelha

Amarela + Vermelha

Em cada um dos tubos foi adicionado, posteriormente, 5 ml de vinagre.

II – Os tubos de ensaio foram aquecidos separadamente, durante aproximadamente 3 minutos, em banho-maria, até que a camada colorida das pastilhas se dissolvesse e os doces atingissem uma coloração branca.

III – Após este procedimento, as soluções foram transferidas para três tubos de ensaio limpos, respectivamente, sem que nenhum sedimento fosse adicionado.

IV – Em cada tubo, com sua respectiva solução, foi acrescentado 3 ml de vinagre e um pedaço de lã, para a extração do corante, pois a lã possui propriedades polares que fazem com que corantes, principalmente os artificiais, sejam retidos em materiais como este.

V – Aqueceram-se os tubos novamente em banho-maria por aproximadamente 5 minutos, agitando ocasionalmente, até que a solução adquirisse coloração transparente e o fio de lã, a cor do corante de seu respectivo tubo.

VI – Os fios de lã foram retirados de seus tubos e enxaguados em água corrente. Posteriormente, os fios foram colocados em três tubos de ensaio limpos, e adicionou-se 5 ml de amônia doméstica em cada um, para que a remoção dos corantes fosse possível.

VII – Utilizou-se o indicador ácido-base universal para testar a solução de amônia de cada um dos tubos de ensaio e definir se o meio era ácido ou básico. Após a confirmação de meio básico, informação necessária para que o experimento fosse possível, aqueceu-se em banho-maria os tubos com a lã e a solução de amônia, durante 5 minutos, para que o solvente evaporasse suavemente e concentrasse o corante. Os fios foram retirados dos tubos, que ficaram cada qual com seu corante extraído.

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