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A Estequiometria na Química

Por:   •  17/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  6.153 Palavras (25 Páginas)  •  47 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM

CURSO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

PERFIL DOS HÁBITOS ALIMENTARES ENTRE ESTUDANTES DO

PRIMEIRO SEMESTRE DO CURSO DE FARMÁCIA DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)

Disciplina: Integração à Práticas Farmacêuticas I

Docente Responsável: Luciana Macatrão

Equipe: Maria Graziela Lima Martins,  Maria Livia Lima Santos, Maria Thais dos S. Sousa

Fortaleza – CE

10/04/ 2023

MARIA GRAZIELA LIMA MARTINS

MARIA LIVIA LIMA SANTOS

MARIA THAIS DOS SANTOS SOUSA

Perfil dos hábitos alimentares entre estudantes do primeiro semestre do curso de Farmácia da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de

        Integração        à        Práticas        Farmacêuticas        I,        do

        Curso        de        Graduação        em        Ciências

Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, como requisito parcial para obtenção da nota final.

Fortaleza – CE

10/04/2023

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 JUSTIFICATIVA

04

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3 OBJETIVOS

08

3.1 Geral

3.2 Específicos

08

08

4 METODOLOGIA

09

5 RESULTADOS

5.1 Análise Geral

5.2 Restrições e opção alimentar

5.3 Rotina alimentar antes de ingressar na UFC

5.4 Rotina alimentar após ingressar na UFC

5.5 Comparação dos hábitos alimentares antes e após ingressar na UFC

6 DISCUSSÃO

7 CONCLUSÃO

10

10

10

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18

20

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REFERÊNCIAS

25

APÊNDICES

27

1 INTRODUÇÃO

O perfil alimentar é um reflexo do estilo de vida do indivíduo e é determinado por diversos fatores, entre eles demográfico, econômico e social. Devido à modernização e à urbanização, houve uma grande transição nutricional, descrita pelo crescimento do excesso de peso e obesidade e a diminuição da subnutrição (VAZ, BENNEMANN; 2014). De fato, ao longo dos anos, o comportamento alimentar dos brasileiros, em específico, foi se modificando. Analisando a rotina dos mesmos, concluiu-se que o consumo médio diário de energia per capita foi de 1.866 kcal, sendo 69,5% proveniente de alimentos: in natura ou minimamente processados, 9,0% de alimentos processados e 21,5% de alimentos ultraprocessados (LOUZADA, et al; 2015), dessa forma, observa-se, um grande aumento de consumo de ultraprocessados ricos em gordura, sódio e outros componentes.

No Brasil, é notória a tendência de adoção de novas rotinas, tal disposição foi inventada pela indústria alimentar e é marcada pelo consumo excessivo de produtos artificiais (PINHEIRO, et al; 2005). Segundo a pesquisa do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), a dieta dos brasileiros é, atualmente, um dos fatores responsáveis pelo aumento do sobrepeso e obesidade, atingindo 48,1% e 15,0% da população, respectivamente. Hábitos saudáveis, como o consumo de frutas e hortaliças, é realizado regularmente por apenas 29,9% da população, enquanto que o consumo de carnes gordurosas e refrigerantes, fatores de risco para essas doenças, é de 34,2% e 28,1%, respectivamente (PEREIRA, 2016).

A alimentação também é um fator chave para desencadear doenças crônicas não transmissíveis, conhecidas como doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial, que constituem 7 das 10 principais causas de morte no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) (2019). Dessa forma, a troca de alimentos tradicionais (cereais, raízes e tubérculos), por alimentos industrializados, bem como o ambiente e pouca atividade física, são fatores que influenciam no desenvolvimento dessas doenças (LOUZADA, et al; 2015). É essencial adotar uma alimentação saudável para prevenir doenças e para o desenvolvimento humano. Uma alimentação rica em frutas e vegetais, grãos integrais, alimentos ricos em fibras, peixes, carnes magras, diminuir o consumo de açúcar e sal são indicações da OMS e da American Heart Association (AHA) para reduzir o risco de doenças cardiovasculares (WHO, 2007).

A presença de hortaliças e frutas (fonte de vitaminas, sais minerais e fibras alimentares) são essenciais na dieta, independente da idade, devido a sua baixa densidade energética e fazerem parte do tratamento e prevenção das Doenças Crônicas Não

Transmissíveis, como obesidade, dislipidemias, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, osteoporose, entre outras. Portanto, é clara a necessidade de um regime alimentar adequado, pois o que é consumido pelo corpo retorna de forma positiva ou negativa para a saúde mental e física (SANTOS, et al; 2014).

A modificação do hábito alimentar é uma ocorrência frequente, uma vez que tal rotina reflete as pressões sociais e culturais sofridas e que corroboram para a seleção, consumo e uso das porções do conjunto de alimentos disponíveis (MEAD, GUTHE; 1945). Portanto, a depender de diversos fatores, como região de habitação, tempo disponível, situação socioeconômica, entre outros, pode-se notar diferenças entre os pratos selecionados para suprir suas necessidades nutricionais.

Ingressar em uma universidade acarreta em diversas mudanças na rotina, incluindo a adoção de novas responsabilidades e uma possível alteração nos hábitos alimentares do estudante. Nessa nova fase, muitos estudantes deixam de usar a residência do núcleo familiar como fonte principal alimentícia, em decorrência de ausência de disponibilidade devido à carga horária, e passam a optar por alternativas práticas e rápidas para alimentar-se (SANTOS, et al; 2014) ou por pular refeições. Nessa transição para a vida universitária, que geralmente envolve sair da casa dos pais em busca de independência, pode trazer mudanças significativas na rotina alimentar dos estudantes. Um exemplo disso, é o aumento da ingestão de produtos industrializados, que são mais calóricos e possuem menos nutrientes, porém são opções mais fáceis de serem consumidas (SANTOS, et al; 2014). Além disso, vale ressaltar que a diminuição de atividade física, de horas de descanso e aumento da ansiedade também são fenômenos frequentes nessa etapa.

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