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A Padronização de NaOH Determinação da Acidez Total do Vinagre

Por:   •  9/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  11.237 Palavras (45 Páginas)  •  656 Visualizações

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I. INTRODUÇÃO

Quando se quer determinar a concentração de uma espécie química em uma solução, a volumetria é uma das técnicas laboratoriais mais utilizadas. Para isso usufrui-se das características físico-químicas do analito (espécie química a qual se quer descobrir a concentração) para se fazer a determinação. A volumetria de neutralização utiliza a característica ácida ou básica do analito, que após ser titulado contra uma solução padrão, tem seus íons neutralizados, acarretando uma brusca mudança de pH que, através de um indicador estabelece o fim da reação. Assim, é possível descobrir sua concentração por meio de cálculos estequiométricos, baseados no volume de titulado (solução que contém o analito) e titulante (solução padrão) utilizado. (DIAS. Diogo Lopes, 2017)

Uma solução padrão reage rápida, completamente e seletivamente com o analito. Também possui uma concentração cujo valor é conhecido, e se tem uma alta confiabilidade de que o valor informado é real, com base nisso se classifica soluções padrão em padrão primário e secundário. (MATOS. Maria, 2011)

Padrões primários possuem uma série de características, entre elas a pureza de quase 100% e a alta confiabilidade da sua concentração, assim, pode-se utilizar um padrão primário na titulação diretamente após seu preparo. Ao contrário de padrões primários, os padrões secundários não trazem confiabilidade na concentração informada, por este motivo, devem-se padronizar estes antes de serem utilizados na titulação. (MATOS. Maria, 2011)

O hidróxido de sódio (NaOH),  é uma substância de pH alcalino, muito utilizada para métodos de acidimetria, o qual determina a concentração de uma solução ácida utilizando uma solução padrão básica forte. Devido a sua higroscopia (capacidade de absorver e reter umidade), o NaOH é classificado como padrão secundário, para isso faz-se a padronização deste composto titulando-se contra um padrão primário, como o biftalato de potássio, por exemplo. (Desconhecido1, 2017; ANDRADE, João Carlos de; BACCAN, Nivaldo; BARONE, José Salvador; GODINHO, Oswaldo E. S.,2001)

Determinações como o teor de ácido acético no vinagre ou a concentração de uma solução de ácido fosfórico, podem ser feitas pelo método de acidimetria utilizando hidróxido de sódio como solução padrão.  O ácido acético é o principal constituinte do vinagre, que é uma solução aquosa de 4 a 10% em massa de ácido acético. Foi obtido pela primeira vez através da oxidação do etanol presente no vinho, sabe-se da utilização do vinagre desde a época do império romano, e é utilizado até os dias atuais majoritariamente na culinária. (FOGAÇA. Jennifer, 2017)
        Já o ácido fosfórico (H
3PO4), é utilizado na fabricação de vidro, na tinturaria, em indústrias farmacêuticas e alimentícias, inclusive na produção de refrigerantes de cola, produto que contém um alto teor dessa substância. Devido à grande utilização destes dois ácidos, é interessante aplicar a volumetria de neutralização a fim de determinar as reais concentrações de suas soluções comerciais. (PETRIN. Natália, 2015)

II. OBJETIVOS

II.I – OBJETIVO DA PRÁTICA 1: Esta prática teve como objetivo, empregar a volumetria de neutralização para determinar a concentração exata de uma solução de NaOH aproximadamente 0,1 mol L-1, utilizando o biftalato de potássio como reagente padrão primário.

II.II – OBJETIVO DA PRÁTICA 2: Esta prática teve como objetivo empregar a volumetria de neutralização para determinar a acidez de uma amostra de vinagre comercial, utilizando uma solução padrão de hidróxido de sódio como titulante.

II.III – OBJETIVO DA PRÁTICA 3: Esta prática teve como objetivo empregar a volumetria de neutralização para determinar a pureza de uma amostra de ácido fosfórico comercial, utilizando uma solução padrão de hidróxido de sódio como titulante.

III. MATERIAIS E REAGENTES

III.I – MATERIAIS E REAGENTES DA PRÁTICA 1:

  • Erlenmeyer’s de 250 mL
  • Bureta de 25 mL
  • Haste e garra para bureta
  • Béquer de 100 e 250 mL
  • 2 Provetas de 100 mL
  • Pipeta graduada de 1 a 5 mL
  • Pêras
  • 2 Balões volumétricos de 1,0 L
  • 2 Frascos de plástico etiquetados para o armazenamento da solução
  • Bastões de vidro
  • 2 Funis de haste longa
  • Espátulas
  • Balança analítica
  • Pisseta
  • Água destilada
  • NaOH P.A
  • Biftalato de Potássio (KHC8H4O4)
  • Solução de fenolftaleína 1,0 mol L-1

III.II – MATERIAIS E REAGENTES DA PRÁTICA 2:

  • Amostra de Vinagre comercial
  • Solução de Fenolftaleína 1 mol L-1
  • Solução padrão de NaOH 0,09719 mol L-1
  • 2 balões volumétricos de 200 mL
  • 2 funis de haste longa
  • 2 pipetas volumétricas de 20 mL
  • 2 provetas de 100 mL
  • Bastão de vidro
  • Béquer de 100 e 250 mL
  • Buretas de 25 mL
  • Erlenmeyers de 125 mL
  • Suporte universal
  • Garra para bureta
  • Pêras
  • Pisseta
  • Pipetas de 1 e 5 mL

III.III – MATERIAIS E REAGENTES DA PRÁTICA 3:

  • Amostra de ácido fosfórico comercial (xaporoso) 85%
  • Solução de alaranjado de metila 0,2%
  • Solução de timolftaleína
  • Solução padrão de NaOH 0,09719 mol L-1
  • 2 balões volumétricos de 200 mL
  • 2 funis de haste longa
  • 2 pipetas volumétricas de 15 mL
  • Béquer de 100 e 250 mL
  • Erlenmeyers de 125 mL
  • Haste e garra para bureta
  • Pêras
  • Pisseta

IV. PROCEDIMENTO

IV.I – PROCEDIMENTOS DA PRÁTICA 1:

Primeiramente, ferveu-se cerca de 2 litros de água, para diminuir a acidez desta, e deixou-se esfriar até a temperatura ambiente. Feito isso, calculou-se a massa necessária de NaOH para preparar a solução, neste cálculo determinou-se que a massa de NaOH a ser aferida deveria ser aproximadamente 4g.

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