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Análise de Cloretos em Águas Tratadas

Por:   •  13/8/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  158 Visualizações

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Experimento: Análise de cloretos em águas tratadas.

• Objetivos

Geralmente os cloretos estão presentes em águas brutas e tratadas em concentrações que podem variar

de pequenos traços até centenas de mg/l. Estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio e magnésio.

Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água em razão do sabor que eles conferem e pelo efeito

laxativo que eles podem provocar. Para tanto, a portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece o teor de

250 mg/L como o valor máximo permitido para água potável. Como os métodos convencionais de tratamento de

água não removem cloretos, é de suma importância realizar análises frequentes sobre a quantidade de cloreto

presente na água que consumimos. Portanto, o objetivo dessa análise é verificar a concentração de cloretos na água

distribuída no Instituto Federal de Santa Catarina – Câmpus Jaraguá do Sul.

• Procedimentos

◦ Coleta de água

Para realizar essa análise, foram adotados os procedimentos descritos no Manual Técnico para Coleta de

Amostras de Água, desenvolvido pelo CME (Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente), do Ministério Público

de Santa Catarina, que está anexado ao final do relatório.

Para a coleta de água, foi necessário a utilização de um frasco de polietileno de 250 mL, que foi previamente

limpo com detergente neutro, assim como descreve o Manual e, antes da coleta, os locais de saída de água foram

esterilizados com álcool 40% e deixados escorrer por alguns minutos para eliminar impurezas. Após, foi obtido

aproximadamente 250 mL de cada amostra. Os locais de coleta foram: Torneira de um tanque (Figura 1) e um

bebedouro (Figura 2), ambos localizados próximo aos laboratórios de química.

Figura 1: Ponto de coleta 1 (Fonte: tirada pelo grupo) Figura 2: Ponto de coleta 2 (Fonte: tirada pelo grupo)

Depois de coletada as amostras, os fracos foram fechados e homogenizados, e em seguida, levados para o

laboratório para proceder as análises.

• Análise de cloretos

Para determinar a presença e a concentração de cloretos nas amostras de água, foi utilizado o método de

titulação com Nitrato de Prata (AgNO3) (baseado no método de Mohr), descrito no Manual Prático de Análise de

Água, desenvolvido pela FUNASA (Fundação Nacional da Saúde), que está anexado ao final do relatório. A

concentração utilizada, que consta no manual, foi de 0,0141 M, em uma bureta de 10mL. No documento também

consta a quantidade de cada material a ser utilizado. Porém, como essas quantidades eram desnecessariamente

grandes, os valores foram diminuídos para realizar a análise.

No processo, foram feitas cinco titulações com cada amostra (água da torneira, água do bebedouro e água

destilada, que foi o branco). Foi utilizado apenas 25 mL de amostra, por titulação, em um béquer de 50 mL. Não

houve necessidade de ajuste do pH, pois a água já se encontrava neutra. Em cada béquer, além dos 25 mL de

amostra foi colocado, com uma pipeta de Pasteur, 1 mL de uma solução indicadora de Cromato de Potássio (K2CrO4)

5%. Tanto as amostras recolhidas quanto a água destilada foram tituladas com a solução de Nitrato de Prata até a

viragem para uma solução amarelo avermelhada, que é o ponto final da titulação (Figura 3).

Figura 3: Representação do experimento. (Fonte: FUNASA)

Ao adicionarmos a solução indicadora (K2CrO4), a solução adquire uma coloração amarela, pois há apenas

reação entre a prata do titulante com o íon cloreto presente na água. Ao ser constantemente adicionada a solução

de Nitrato de Prata, o conteúdo do béquer adquire uma coloração avermelhada, pois o íon cromato reage com a

prata livre, que não reage mais com o cloro pois o mesmo foi todo consumido. É dado, então, o fim da titulação. As

reações que acontecem no meio estão descritas a seguir:

AgNO3 + Cl- → AgCl + NO3

-

(Coloração no béquer: amarelo)

AgNO3 + K2CrO4 → AgCrO4 + KNO3

(Coloração no béquer: avermelhada)

Foram anotados as quantidades de AgNO3 utilizadas durante todas as titulações. Estes valores foram

posteriormente introduzidos na fórmula descrita no manual (que será apresentada a seguir) para determinação da

quantidade de cloretos presentes na água.

• Resultados e discussões

Ao fim das análises, os valores de volume do Nitrato de prata, utilizados para titular as amostras e o branco,

foram colocados na Tabela 1, onde os valores obtidos nas titulações estão em ordem decrescente:

Titulação Torneira Bebedouro Branco

1 1,75 1,55 1,20

2 1,55 1,45 1,15

3 1,50 1,45 1,10

4 1,40 1,40 1,05

5 1,35 1,40 1,00

Tabela 1: Quantidade de AgNO3

utilizado por amostra em mL

Com

...

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