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As Pilhas e Eletrólise

Por:   •  11/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.018 Palavras (17 Páginas)  •  637 Visualizações

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Pilhas e Eletrólise

Discente: Wesley Lemes

Docente: Elisângela

Inhumas, 02 de Setembro de 2014.

INTRODUÇÃO

Em sua evolução, a humanidade passou pela Idade da Pedra, pela Idade do Bronze e pela Idade do Ferro. Já está há dois séculos com as máquinas térmicas, mas convive hoje, simultaneamente com a “Era da Eletricidade”. E como tudo isso começou?2

Na Grécia Antiga, seis séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, Tales de Mileto percebeu que um pedaço de âmbar (uma resina fóssil), quando friccionada, adquiria a propriedade de atrair corpos leves. Mas foi somente a partir do século XVII que a eletricidade começou a se desenvolver como ciência. A descoberta da repulsão elétrica e a invenção do gerador de fricção (eletricidade produzida pelo contato da mão com uma esfera gigante) tiveram uma participação importante nesse desenvolvimento. No século XVIII a ciência da eletricidade experimentou um desenvolvimento mais rápido.2

Foram muitos os cientistas dessa época que pesquisaram a eletricidade e contribuíram com seus conhecimentos. Benjamin Franklin, político e escritor norte-americano, a quem devemos pelo menos as expressões “eletricidade positiva” e “eletricidade negativa”; Charles Augustin de Coulomb (1736-1806), que estabeleceu a lei para a força elétrica; Luigi Galvani (1737-1798); e Alessandro Volta, que fez pesquisas sobre as pilhas.2

Define-se energia como a capacidade que os objetos ou sistemas têm de realizar trabalho ou “o que se deve fornecer/ retirar de um sistema material para transformá-lo ou deslocá-lo”. Esta segunda definição expressa a grande abstração que caracteriza este conceito. A manifestação da energia, no entanto, pode acontecer associada a diversos fenômenos concretos, levando ao assumir variados significados, como calor, luz, trabalho, movimento, eletricidade etc. Muitas dessas diferentes manifestações de energia foram observadas desde tempos remotos, mas esses fenômenos eram considerados independentemente, uma vez que a relação entre os mesmos não havia sido formulada.7

A sociedade moderna é muito dependente da energia elétrica, que tem inúmeras aplicações: iluminação, aquecimento, comunicação etc. A transformação no modo de vida da nossa sociedade foi fruto da tecnologia desenvolvida a partir das inúmeras pesquisas que contribuíram para a compreensão da natureza da eletricidade. A eletrificação de certos materiais pelo atrito, fenômeno que hoje chamamos de eletricidade estática, foi inicialmente descrito na antiguidade grega. Este tipo de eletricidade se explica como um acúmulo de carga elétrica positiva ou negativa em um dado material, em consequência de um desequilíbrio de cargas decorrente de remoção ou acréscimo de elétrons.7

Considera-se o século XIX como o da consolidação da energia elétrica. Entre os vários que contribuíram para isso, podemos citar: John Frederic Daniell (1790-1845), que aperfeiçoou as pilhas, Hans Oersted (1777-1851), que descobriu a associação entre o magnetismo e a corrente elétrica, e André Marie Ampèrie (1775-1836), que trouxe uma contribuição decisiva com seus trabalhos no campo da eletroquímica. O século XIX consolidou a associação entre a eletricidade e magnetismo, o que propiciou a construção das máquinas e dos motores que revolucionaram nosso modo de vida.2

OBJETIVO

Demonstrar experimentos que comprovem a existência de corrente elétrica e iônica.

MATERIAIS E REAGENTES

• 02 Béqueres de 100,0mL

• 02 Suportes universal e 02 garras de 02 dedos

• 02 Tubos de ensaio

• 01 Pisseta com água destilada

• 01 Multímetro digital com jacaré

• Lápis de carpinteiro

• Barra de zinco

• Barra de cobre

• Bateria de 9V

• Solução de zinco 0,1 mol/L-1

• Solução de cobre 0,1 mol/L-1

• Solução de NaCl 1,0 mol/L-1

• Gerador de Van der Graaf

RESULTADOS E DISCUSSÕES

TALES DE MILETO

A eletrificação de certos materiais pelo atrito, fenômeno que hoje chamamos de eletricidade estática, foi inicialmente descrito na antiguidade grega. Os gregos consideram Tales o mais antigo de seus filósofos e supõe-se que ele trouxe seu conhecimento do Egito. Tales é considerado um dos precursores da Ciência, pois procurou substituir explicações místicas sobre o universo por explicações com algum cunho científico. Consta que tenha medido a altura de uma pirâmide egípcia a partir de sua sombra, comparando-a com a sombra de uma pequena haste, aplicando a semelhança de triângulos. Para Tales e seus seguidores, deveria existir uma substância única (substância fundamental) que permaneceria imutável mesmo participando de fenômenos mutáveis do universo. Segundo eles, essa substância era a água. Os astros teriam natureza terrestre, embora fossem todos incandescentes como o Sol, e a Lua seria iluminada pela luz solar, o que possibilitaria a explicação dos eclipses lunares.3

Existe uma lenda que diz ter Tales previsto a ocorrência de um eclipse solar, que de fato ocorreu segundo cálculos astronômicos atuais em 585 a.C. Essa previsão teria sido utilizada para assustar os exércitos que participavam de uma guerra, fazendo-os acertar um acordo de paz. O primeiro registro de fenômenos eletrostáticos vem dessa época, segundo os quais tecelões ao esfregarem bastões feitos de âmbar (resina vegetal fossilizada) em lã de ovelha (ou até em pelo de gato) observavam que os referidos bastões adquiriam a capacidade de atrair pequenos pedaços de palha de milho. O mesmo ocorria com os carretéis (feitos de âmbar) usados para enrolar fios de lã ou algodão. Após o constante atrito do carretel com os fios, eles passavam a atrair outros pedaços de fios ou mesmo a eriçar o pelo dos braços dos tecelões. Dos filósofos antigos, apenas de Tales temos algum registro sobre

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