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Atividade de íons H+ em soluções ácidas

Por:   •  16/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.029 Palavras (9 Páginas)  •  1.329 Visualizações

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        Cássio Mendes da Silva        507873

        Josilei da Silva Ferreira        508039

Atividade de íons H+ em soluções ácidas

Laboratório de Físico-Química

Prof. Dr. José Mario de Aquino


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. OBJETIVOS        

3. METODOLOGIA        

3.1. Materiais e reagentes        

3.1.1. Materiais        

3.1.2. Reagentes        

3.2. Procedimento experimental        

3.2.1. Preparo das soluções ácidas        

3.2.2. Medidas de pH        

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO        

5. CONCLUSÃO        

6. REFERÊNCIAS        


1. INTRODUÇÃO

Segundo a teoria de Bronsted-Lowry, um ácido é um doador de próton e uma base é um receptor de próton. O produto formado quando um ácido fornece um próton é chamado de base conjugada. Diferente do que ocorre para ácidos considerados fortes, ácidos considerados fracos não são ionizados de maneira completa, de modo que a base conjugada coexiste com o ácido que a originou.

[pic 1]

Para ácidos fortes, que são eletrólitos fortes, tem-se, segundo a lei de Kohlraush que a condutividade molar está relacionada com a concentração, como se segue:

[pic 2]

Tal que  é a condutividade molar limite, que pode ser expressa, segundo a lei de migração independente dos íons, como a contribuição individual de cada íon.[pic 3]

[pic 4]

Onde v+ e v- são as quantidades de cátions e ânions por eletrólito e λ+ e λ-, as condutividades limites para estes íons.

Como a condutividade depende do número de íons em solução, para ácidos fracos devemos levar em consideração o grau de ionização, α, do eletrólito. Assim, para um ácido fraco genérico, temos:

[pic 5]

[pic 6]

De modo que:

[HA] = c – αc = (1 – αc)                     [H3O+] = αc              [A-] = αc

Se ignorarmos os coeficientes de atividade, temos:

[pic 7]

Para soluções de não eletrólitos podemos aproximar a atividade como sendo a concentração molal do soluto. Entretanto para solutos iônicos isso só é válido em concentrações muito baixas.

A atividade de um íon é dada por:

[pic 8]

Onde temos γ, o coeficiente de atividade, que depende da composição, concentração e temperatura da solução.

Partindo de que as interações entre os íons são responsáveis, em maior parte, pelos desvios na idealidade da solução, foi proposta a teoria de Debye-Hückel. A distribuição não homogênea dos íons (íons de carga negativa se acumula perto de íons positivos e vice versa) gera uma atmosfera interfere no potencial químico da solução. Desta forma, em baixas concentrações, o coeficiente de atividade pode ser calculado com a lei limite de Debye-Hückel.

[pic 9]

Sendo A uma constante igual a 0,509(mol·kg-1)1/2 e I a força iônica, dada por:

[pic 10]

Tal que zi é a carga do íon e mi a concentração do íon. Quando a força iônica do meio é muito alta, a lei limite passa a não ser totalmente válida e temos que estimar o coeficiente de atividade pela lei estendida de Debye-Hückel.

[pic 11]

Onde B é uma constante que pode ser interpretada como a aproximação dos íons e considerada como um parâmetro de ajuste.

Medidas de pH podem ser tomadas com auxílio de eletrodos sensíveis a atividade de íons H+. Um eletrodo de vidro, por exemplo, funciona como um eletrodo de hidrogênio, atuando como uma pilha de concentração e gerando uma diferença de potencial. Assim, podemos escrever a equação de Nernst.

[pic 12]

Onde Q é o quociente da reação, o produtório das atividades das atividades. Para o eletrodo de hidrogênio, temos:

[pic 13]

[pic 14]

Como a atividade de gases e líquidos é próxima a 1.

[pic 15]

Temos então:

[pic 16]

[pic 17]

[pic 18]

Como temos , reescrevemos:[pic 19]

[pic 20]

Sendo E0 o potencial de referência.


2. OBJETIVOS

Estabelecer uma relação entre atividade e concentração através de medidas de pH e analisar os fatores que afetam esta relação, comparando dados experimentas com dados obtidos através de equações empíricas.


3. METODOLOGIA

3.1. Materiais e reagentes

3.1.1. Materiais

2 copos de Becker de 50mL

1 copo de Becker de 250mL

2 balões volumétricos de 250mL

2 balões volumétricos de 100mL

1 bureta de 25mL

1 frasco de Erlenmeyer 125mL

2 pipetas volumétricas de 10mL

2 pipetas volumétricas de 50mL

2 pipetas graduadas de 5mL

3.1.2. Reagentes

HCl concentrado

Hac glacial

Padrão primário (básico)

Solução indicadora ácido-base

Solução tampão pH 7

Solução tampão pH 4

3.2. Procedimento experimental

3.2.1. Preparo das soluções ácidas

Em um balão volumétrico de 100 mL diluiu-se 0,57mL de ácido acético glacial PA em água destilada até completar o volume do balão. A partir da solução preparada, fez-se diluição para as concentrações de 5.10-2 mol.L-1, 1.10-2 mol.L-1, 5.10-3 mol.L-1, 1.10-3 mol.L-1, 5.10-4 mol.L-1 e 1.10-4 mol.L-1. Após, reservou-se as soluções para posterior medida de pH.

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