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Cotidiano e contextualização no ensino de química

Por:   •  4/5/2022  •  Resenha  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  170 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CESAD

PROF: ALEXANDRE MOTA MENEZES

ACADÊMICO: KELVIN FRANKLIN ALMEIDA SILVA

FICHAMENTO

Referência: WARTHA, J.E.; SILVA, E.L. DA; BEJARANO, N.R.R. Cotidiano e contextualização no ensino de Química. Química nova na escola, São Paulo, n.2, p. 84-91, 2013.

O artigo dos autores Wartha, Silva e Bejarano traz uma reflexão aos leitores sobre o uso dos termos cotidiano e contextualização pela comunidade da educação química. Os autores utilizaram uma metodologia bibliográfica e descritiva, onde analisaram documentos oficiais, livros e artigos que apresentavam estes termos e seus significados e perspectivas. O trabalho fora dividido em duas partes: a primeira, onde foi discutida o termo cotidiano e sua contextualização por meio de pesquisa e ensino de ciências; e a segunda, onde foi apresentada e discutida a relação entre os termos cotidianos e contextualização nas diretrizes curriculares para a disciplina de química do nível médio (WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013).

O termo cotidiano, segundo os autores, vem se caracterizando por ser um recurso com vistas a relacionar situações corriqueiras ligadas ao dia a dia das pessoas com conhecimentos científicos, ou seja, fenômenos da vida diária com o objetivo de aprender conceitos. Já o ato de contextualizar, significaria aproveitar e incorporar as relações vivenciadas e valorizadas no contexto em que se originaram para tecer significações na medida em que incorporaria relações tacitamente percebidas na vida do aluno (WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013, p. 84-87).

O artigo edifica que o termo cotidiano começou a aparecer de maneira enfática nos materiais didáticos na década de 90. Embora o mesmo tenha utilizado de maneira superficial no começo, o seu uso pelos autores de livros e artigos passou a constituir um movimento de aproximar a química na vida corriqueira do estudante. Com o passar dos anos, diversos autores e grupos de pesquisa começaram a se aprofundar em seus discursos e perspectivas de utilização de situações cotidianas para o ensino de química. Contudo, a partir da promulgação do PCNEM no ano de 1999, houve uma substituição do termo cotidiano por contextualização (WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013, p.86).

A problemática desta substituição, segundo Santos e Mortimer (1999, apud WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013, p.86) é que quando cotidiano e contextualização são utilizados como sinônimos, isto implica certo reducionismo para os termos, passando a ver ambos como exemplificações do conhecimento químico nos fatos do dia a dia.

“[...] existe uma aproximação entre os termos contextualização e cotidiano, muitas vezes usados como sinônimos” (WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013, p.88).

Para Heller (1989, apud WARTHA; SILVA; BEJARANO, 2013, p.89) o estudo do cotidiano deve utilizar conhecimento das ciências e da filosofia para que o indivíduo analise, entenda e julgue o que acontece consigo no âmbito físico e social. Ou seja, o estudo do cotidiano não seria apenas a exemplificação de aspectos do dia a dia.

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