Interações intermoleculares

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATAS – DQE

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL I

DOCENTE: MARLUCIA BARRETO

ITERAÇÕES INTERMOLECULARES

Rebeca Guedes de Oliveira Lima

Jequié – BA

Julho de 2016

1. Introdução

Em 1873, o físico holandês Johannes Van der Waals propôs a existência das forças intermoleculares. Essas forças de atração que acontecem é a resultância das interações intermoleculares, de natureza eletrostática, que mantêm as moléculas unidas nos estados sólido, líquido e gasoso.

Uma interação química significa que as moléculas se atraem ou se repelem entre si, sem que ocorra a quebra ou formação de novas ligações químicas. Estas interações são frequentemente chamadas de interações não covalentes ou interações intermoleculares. Essas são responsáveis pelo desvio do comportamento ideal dos gases, e são mais efetivas nas fases líquida e sólida da matéria. Se originam do contato não reativo entre duas moléculas, assim,  as interações são mais fortes para pequenas distâncias de separação entre as moléculas.

É de extrema relevância se compreender  o comportamento de substancias a nível molecular.  O que será permitido a partir da prática laboratorial “Interações intermoleculares”.

1. Resultados e discussão

As interações intermoleculares podem ser entendidas de forma axiomática com estudo da viscosidade de um fluido e sua tensão superficial.  E pode  ser compreendida com o desenvolvimento do teste ta agulha sobre a água, e com o experimento da dispersão da anilina sobre o leite.

A viscosidade é a característica da resistência de um fluído ao escoar, dada pela propriedade física apresentada de acordo com cada substância. Esta corresponde ao atrito interno nos fluidos devido as interações intermoleculares, sendo geralmente relacionado em função da temperatura. Pois com o aumento da temperatura a energia cinética das moléculas se torna maior tornando seu intervalo de tempo no qual as moléculas passam umas perto das outras menos, fator que ocasiona na diminuição das forças intermoleculares, diminuído a viscosidade da substância. A  resistência interna do material para fluir, corresponde ao transporte microscópico de quantidade de movimento por difusão molecular, de acordo com cada fluido.

Os fluídos são divididos em fluidos Newtusianos e fluidos não Newtusianos. Sendo o primeiro com um comportamento constante para diferentes taxas de cisilhamento e não variam com o tempo, como por exemplo, a água e o ar. Já o fluido não-Newtusiano não tem viscosidade bem definida, sua tensão de cisalhamento não é diretamente proporcional a taxa de deformação.

A tensão superficial é um fenômeno ocorrente em todos os líquidos, caracterizado pela formação de uma membrana elástica em suas extremidades. Refere-se às fases químicas dos líquidos, e corre na interface de uma substância, capaz de gerar camadas diferenciadas no líquido.

Ocorre a partir das forças e coesão entre as moléculas semelhantes, capaz de modificar o comportamento de espessura do líquido. O ocorrer desse fenômeno dar-se por conta das  moléculas da superfície do líquido sofrerem somente atrações laterais e internas, fornecendo uma dinâmica diferenciada entre os encaixes dos fluidos, formando uma tensão superficial,  ao contrário das moléculas do interior do  líquido que têm uma  atração multidirecional e não sofrem esta pressão.  Na superfície é a falta de balanço entre as forças de atração  que modifica a interface destas superfícies.